19 resultados para Centuries XIX and XX
em Universidade Metodista de São Paulo
Resumo:
A imprensa brasileira nasceu tardiamente, 276 anos aps o incio da ocupao da colnia americana pela Coroa portuguesa. Investigando as singularidades desse processo na regio Nordeste, pretende-se resgatar a gnese das atividades tipogrficas no Maranho, cujo marco o jornal O Conciliador do Maranho, que circulou entre novembro de 1821 e julho de 1823. O objetivo identificar os fatores socioculturais que explicam o retardamento da imprensa no Estado. Para tanto, foi realizada uma pesquisa histrica adotando dupla estratgia metodolgica: a) qualitativa: destinada a compreender as circunstncias que contriburam para delongar a chegada da imprensa capital maranhense, condicionando a natureza da produo jornalstica nascente; b) quantitativa: visando reconstituir o perfil jornalstico, a poltica editorial e a estrutura morfolgica do jornal pioneiro, atravs da anlise do contedo manifesto de uma amostra daquele peridico.(AU)
Resumo:
A imprensa brasileira nasceu tardiamente, 276 anos aps o incio da ocupao da colnia americana pela Coroa portuguesa. Investigando as singularidades desse processo na regio Nordeste, pretende-se resgatar a gnese das atividades tipogrficas no Maranho, cujo marco o jornal O Conciliador do Maranho, que circulou entre novembro de 1821 e julho de 1823. O objetivo identificar os fatores socioculturais que explicam o retardamento da imprensa no Estado. Para tanto, foi realizada uma pesquisa histrica adotando dupla estratgia metodolgica: a) qualitativa: destinada a compreender as circunstncias que contriburam para delongar a chegada da imprensa capital maranhense, condicionando a natureza da produo jornalstica nascente; b) quantitativa: visando reconstituir o perfil jornalstico, a poltica editorial e a estrutura morfolgica do jornal pioneiro, atravs da anlise do contedo manifesto de uma amostra daquele peridico.(AU)
Resumo:
A imprensa brasileira nasceu tardiamente, 276 anos aps o incio da ocupao da colnia americana pela Coroa portuguesa. Investigando as singularidades desse processo na regio Nordeste, pretende-se resgatar a gnese das atividades tipogrficas no Maranho, cujo marco o jornal O Conciliador do Maranho, que circulou entre novembro de 1821 e julho de 1823. O objetivo identificar os fatores socioculturais que explicam o retardamento da imprensa no Estado. Para tanto, foi realizada uma pesquisa histrica adotando dupla estratgia metodolgica: a) qualitativa: destinada a compreender as circunstncias que contriburam para delongar a chegada da imprensa capital maranhense, condicionando a natureza da produo jornalstica nascente; b) quantitativa: visando reconstituir o perfil jornalstico, a poltica editorial e a estrutura morfolgica do jornal pioneiro, atravs da anlise do contedo manifesto de uma amostra daquele peridico.(AU)
Resumo:
A reflexo proposta neste estudo est centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistmico , tal qual o concebe o fsico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemolgico, possvel de integrar em seu mbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento cientfico do fenmeno religioso. A histria das cincias da religio est marcada pelo dilema epistemolgico: explicar ou compreender a religio? As cincias da natureza contrapuseram-se s cincias do esprito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo mtodo e pela relao entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenrio dos sculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de cincia que incorporasse, em seu seio, uma integrao dos pontos de vista divergentes, em razo dos princpios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergncia do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela fsica, veio conceber o carter sistmico da realidade; que o concreto material energia sob o aspecto subatmico; que sob o aspecto subatmico, a matria no existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendncias a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existncia de um Novo Paradigma , em que as categorias anlise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, so substitudas por: sntese, irregularidade e conduta epistmica. O paradigma emergente possibilitou a construo de um modelo epistemolgico do conhecimento cientfico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenolgicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicao/compreenso.(AU)
Resumo:
A reflexo proposta neste estudo est centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistmico , tal qual o concebe o fsico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemolgico, possvel de integrar em seu mbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento cientfico do fenmeno religioso. A histria das cincias da religio est marcada pelo dilema epistemolgico: explicar ou compreender a religio? As cincias da natureza contrapuseram-se s cincias do esprito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo mtodo e pela relao entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenrio dos sculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de cincia que incorporasse, em seu seio, uma integrao dos pontos de vista divergentes, em razo dos princpios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergncia do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela fsica, veio conceber o carter sistmico da realidade; que o concreto material energia sob o aspecto subatmico; que sob o aspecto subatmico, a matria no existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendncias a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existncia de um Novo Paradigma , em que as categorias anlise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, so substitudas por: sntese, irregularidade e conduta epistmica. O paradigma emergente possibilitou a construo de um modelo epistemolgico do conhecimento cientfico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenolgicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicao/compreenso.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da dcada de sessenta. Influenciado pelo ambiente poltico da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominao. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Conclio Geral Extraordinrio, em 1968, alm de uma srie de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teolgicos e ideolgicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradio centenria, trazida pelos missionrios norte-americanos, quando da implantao do Protestantismo no Brasil. Esta tradio transformou-se numa espcie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do sculo XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reao ao Ethos ameaado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da dcada de sessenta. Influenciado pelo ambiente poltico da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominao. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Conclio Geral Extraordinrio, em 1968, alm de uma srie de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teolgicos e ideolgicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradio centenria, trazida pelos missionrios norte-americanos, quando da implantao do Protestantismo no Brasil. Esta tradio transformou-se numa espcie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do sculo XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reao ao Ethos ameaado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
Resumo:
A reflexo proposta neste estudo est centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistmico , tal qual o concebe o fsico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemolgico, possvel de integrar em seu mbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento cientfico do fenmeno religioso. A histria das cincias da religio est marcada pelo dilema epistemolgico: explicar ou compreender a religio? As cincias da natureza contrapuseram-se s cincias do esprito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo mtodo e pela relao entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenrio dos sculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de cincia que incorporasse, em seu seio, uma integrao dos pontos de vista divergentes, em razo dos princpios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergncia do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela fsica, veio conceber o carter sistmico da realidade; que o concreto material energia sob o aspecto subatmico; que sob o aspecto subatmico, a matria no existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendncias a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existncia de um Novo Paradigma , em que as categorias anlise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, so substitudas por: sntese, irregularidade e conduta epistmica. O paradigma emergente possibilitou a construo de um modelo epistemolgico do conhecimento cientfico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenolgicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicao/compreenso.(AU)
Resumo:
Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da dcada de sessenta. Influenciado pelo ambiente poltico da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominao. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Conclio Geral Extraordinrio, em 1968, alm de uma srie de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teolgicos e ideolgicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradio centenria, trazida pelos missionrios norte-americanos, quando da implantao do Protestantismo no Brasil. Esta tradio transformou-se numa espcie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do sculo XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reao ao Ethos ameaado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
Resumo:
Esta dissertao prope-se apresentar alguns aspectos que favoreceram a chegada do cristianismo batista em Belm do Par, nos idos do sculo XIX e XX. Alm disso, se far uma descrio da urbe, apontando alguns fatores que possibilitaram a imigrao de Eurico Nelson. Trata-se de um sueco batista que veio viver pela f numa cidade visivelmente adensada pelo processo de explorao da borracha e que permitia em seu cenrio a movimentao de vrias pessoas de diferentes nacionalidades, alm do prprio homem procedente da Amaznia, que guarda forte herana indgena. Far-se- um recorte dos seis primeiros anos da atuao de Eurico Nelson na cidade, analisando suas atividades religiosas nesse contexto cultural to diferente do seu, como ponto de partida para entender as tessituras do cotidiano batista emergente no Par. Ou seja, h uma suspeita de que os batistas de Belm do Par, na histria da implantao desta igreja, possuem caractersticas pouco contempladas por sua historiografia tradicional, que provavelmente decorrem da dinmica de insero neste contexto urbano especfico.
Resumo:
A dissertao preocupou-se em analisar as relaes de bandidos e ex-bandidos com o pentecostalismo na Assembleia de Deus Fortificada em Cristo (ADFEC), situada na favela Jardim So Jorge, periferia da Cidade Ademar, regio Sul da capital de So Paulo. Interessou-nos compreender as interaes desses agentes e de qual maneira a igreja desempenhou seu trabalho em um espao pentecostal. A pesquisa, teve como objetivo fundamental, examinar as aproximaes da criminalidade e o pentecostalismo indicando suas rupturas e caractersticas peculiares. O trabalho de campo se dedicou em coletar dados que comprovassem atuao da ADFEC juntos aos agentes do crime, e em que medida a filiao religiosa dos agentes ganhava importncia. Por fim, buscamos refletir sobre a adeso de bandidos e ex-bandidos ao pentecostalismo e a influncia dessa adeso no cotidiano da comunidade.
Resumo:
O presente estudo analisou a implantao e a prtica educativa do trabalho da missionria metodista norte-americana Martha Hite Watts na virada do sculo XIX e incio do sculo XX, na cidade de Piracicaba, situada no estado de So Paulo. Os eixos de anlise para interpretar as interfaces histricas do perodo baseiam-se em trs aspectos: gnero, educao e misso. Martha Watts, considerada a primeira educadora metodista no Brasil. Sua atuao se deu a partir de 1881, na cidade de Piracicaba, onde fundou o Colgio Piracicabano, que permanece em funcionamento at o presente momento. Sua experincia educacional foi relevante para o desempenho das escolas metodistas ao adotar uma pedagogia inovadora, nos moldes dos pases europeus e de sua terra natal. No Brasil do final do sculo XIX, Martha Watts mostrou determinao ao enfrentar as diferenas de uma nova cultura e novo ambiente com hbitos, gestos e palavras estranhas para ela. O estudo procurou, a partir do dilogo com as cartas deixadas pela missionria, contribuir para a linha de pesquisa em Histria da Educao Brasileira. A obra da missionria Martha Watts se configura como um valioso legado para o estudo da Histria da Educao, Histria das Mulheres e Gnero.(AU)
Resumo:
O cntico de Judite 16,1-12, sntese da parte em prosa do livro, faz memria da ao do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos imprios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a ao do Todo-poderoso por mo de fmea. A vitria de Judite uma ironia no s guerra, mas tambm s mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sandlia, diadema nos cabelos , so aparentemente insignificantes diante do poderio do exrcito inimigo, o que representa a vitria dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androcntrica, beleza e seduo so consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audincia, ela adverte aos homens que a mulher bela perigosa, e, por sua causa, at o general mais poderoso pode perder a cabea. Entre os sculos 4 a.C. e 2 d.C., h muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resistncia do perodo helenista, a literatura historiogrfica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a ao da mulher como protagonista s aparece no campo da fico, e ainda para reforar a atuao masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da tica de gnero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. um convite para entoarmos novos cnticos, pautados por relaes entre iguais, numa vivncia solidria e de reciprocidade.(AU)
Resumo:
O cntico de Judite 16,1-12, sntese da parte em prosa do livro, faz memria da ao do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos imprios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a ao do Todo-poderoso por mo de fmea. A vitria de Judite uma ironia no s guerra, mas tambm s mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sandlia, diadema nos cabelos , so aparentemente insignificantes diante do poderio do exrcito inimigo, o que representa a vitria dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androcntrica, beleza e seduo so consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audincia, ela adverte aos homens que a mulher bela perigosa, e, por sua causa, at o general mais poderoso pode perder a cabea. Entre os sculos 4 a.C. e 2 d.C., h muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resistncia do perodo helenista, a literatura historiogrfica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a ao da mulher como protagonista s aparece no campo da fico, e ainda para reforar a atuao masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da tica de gnero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. um convite para entoarmos novos cnticos, pautados por relaes entre iguais, numa vivncia solidria e de reciprocidade.(AU)
Resumo:
As cartas so uma das formas de comunicao a distncia mais antigas de que se tem notcia. Alm disso, h sculos so feitos tratados e estudos de como as cartas so e de como devem ser escritas. Este estudo enfoca as cartas enviadas ao programa televisivo Globo Rural, da TV Globo no ano de 2005, data de seu 25 aniversrio. Em um primeiro momento, atravs de um banco de dados, composto por 418 cartas, delineou-se a identidade e as demandas dos telespectadores que escreveram ao programa. Percebeu-se, entre outras questes, que alm das pessoas residentes em reas rurais e que mantm relao com o campo, muitos telespectadores de reas urbanas e profissionais de reas de conhecimento no-rurais tambm entram em contato com o programa atravs de cartas. Em um segundo momento, atravs de escolhas intencionais, com uma abordagem qualitativa, sem inteno de generalizao, discutiu-se algumas caractersticas atuais da maneira de se escrever cartas. Ao comparar com antigos tratados datados da Era Antiga pode-se concluir que as cartas analisadas ainda mantm muitos traos discursivos definidos desde ento.(AU)