65 resultados para malocclusion


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Este estudo avaliou os efeitos esqueléticos da tração reversa da maxila utilizando imagens 2D (telerradiografia lateral) geradas a partir da tomografia de feixe cônico (imagens 3D). A amostra foi composta por 20 crianças (15 do gênero feminino, e 5 do masculino), com idade variando de 5,6 a 10,7 anos que apresentavam má-oclusão de Classe III de Angle. A tomografia foi realizada antes do tratamento (T1) e logo após o tratamento (T2). O tratamento foi realizado por meio da tração reversa da maxila utilizando-se o aparelho expansor Hyrax associado à máscara facial individualizada, com força de 600 a 800g de cada lado, durante 14 horas por dia. A correção da relação de caninos em Classe I ou com sua sobrecorreção em Classe II foi obtida após 4 a 8 meses de tratamento. Para verificar o erro sistemático e casual foi utilizado o teste t pareado e a fórmula de Dahlberg, respectivamente. O teste t pareado (p<0,05) mostrou diferença significante entre as medidas cefalométricas obtidas em T1 e T2. Na maxila houve aumento do SNA 2,2°, A-Nperp 1,47mm e em Co-A 2,58mm. Na mandíbula, SNB diminuiu -0,54° e P-Nperp, -1,45mm, enquanto Co-Gn aumentou 1,04mm. Houve melhora na relação maxilo-mandibular ANB 2,74° e Wits 4,23mm. As variáveis GoGn.SN, Gn.SN, FH.Md, Mx.Md, e AFAI aumentaram demonstrando que houve uma rotação da mandíbula no sentido horário. O plano palatino rotacionou no sentido anti-horário. Pode se concluir que o tratamento de tração reversa da maxila na idade precoce promoveu uma melhora na relação maxilo-mandibular devido a um avanço da maxila e um deslocamento da mandíbula para baixo e para trás.

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O propósito deste estudo foi avaliar cefalometricamente, o padrão esquelético vertical da face em indivíduos com oclusão normal natural e nas diferentes maloclusões e sua correlação com a sínfise mandibular, além de avaliar a presença de dimorfismo sexual. A amostra foi composta de 200 telerradiografias cefalométricas, divididas quanto ao tipo de oclusão, em cinco grupos: grupo A, com pacientes portadores de oclusão normal natural e grupos B, C, D e E, com pacientes portadores de maloclusões, sendo cada grupo, dividido igualmente quanto ao sexo e apresentando idade média entre 13 e 16 anos. A amostra foi classificada em 3 padrões morfológicos verticais da face, de acordo com o índice da altura facial (FHR), proposto por SIRIWAT & JARABAK ou Quociente de Jarabak, em: Hiperdivergente, Neutro e Hipodivergente. Foi utilizada a variável GoMe.VT, da análise de VIGORITO, para avaliar a inclinação da sínfise e sua correlação com os padrões verticais faciais. Após a coleta de dados e da avaliação dos testes estatísticos; qui-quadrado, teste t de Student e da correlação de Pearson, concluiu-se que, o padrão Hipodivergente em todos os pacientes estudados foi o mais frequente, com 70%, sendo que a maior frequência deste padrão foi encontrado na maloclusão Classe II, divisão 2, com 87.5%, existindo outras prevalências de alguns padrões em diferentes classes de oclusões. Foi encontrada uma correlação positiva entre a inclinação da sínfise mandibular e o quociente de Jarabak apenas para a maloclusão Classe I e maloclusão Classe III. Não houve diferença estatisticamente significante entre os sexos e a classificação da morfologia quando comparados os cinco grupos, porém, quando os grupos foram analisados separadamente, foram encontradas diferenças significantes entre os sexos.

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O presente estudo avaliou a velocidade da movimentação ortodôntica e as alterações dentárias e esqueléticas na distalização de molares superiores sob influência do laser de baixa intensidade por meio de telerradiografias laterais. A amostra foi constituída por 18 pacientes, portadores de maloclusão Classe II, com idade média inicial de 14,4 anos e divididos em dois grupos: Grupo I - laser e Grupo II - controle. Os pacientes foram tratados com um dispositivo ortodôntico denominado Pêndulo de Hilgers modificado, concomitantemente foi realizado a aplicação do laser de baixa intensidade na região radicular dos primeiros e segundos molares superiores, dos lados direito e esquerdo, nos pacientes do grupo I, sob o seguinte protocolo: 780nm de comprimento de onda, 40mW de potência, 10J/cm² de densidade de energia, 0,4J de energia por ponto durante 10 segundos cada e resultando em energia total de 20,8J. Foram distribuídos 52 pontos por vestibular e palatina dos primeiros e segundos molares superiores. A aplicação do laser foi realizada no dia da ativação da mola de TMA e repetida a cada mês até a sobrecorreção da relação molar. As telerradiografias laterais foram realizadas no início do tratamento (T1), ao final do terceiro mês (T2) e ao final da distalização (T3) com a relação molar sobrecorrigida em aproximadamente 1mm. Após análise cefalométrica foram realizadas comparações das alterações obtidas entre as fases Inicial (T1) e Final (T3) e Inicial (T1) e terceiro mês (T2) e comparadas entre os grupos. Os resultados mostraram inclinação para distal dos primeiros e segundos molares superiores, inclinação vestibular dos incisivos centrais superiores acentuada pela presença dos segundos molares e ausência de alterações dentárias verticais significativas, rotação do plano mandibular no sentido horário e o consequente aumento da altura facial anterior inferior. Concluiu-se que os efeitos do Pêndulo de Hilgers modificado sob a metodologia realizada provocaram alterações predominantemente dentoalveolares e que a movimentação dos primeiros e segundos molares superiores sob efeito da laserterapia, não apresentou diferença estatisticamente significante na velocidade de movimentação ortodôntica e em nenhuma das variáveis estudadas.

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O presente estudo avaliou as dimensões transversais dos arcos dentais mandibulares em indivíduos com diferentes padrões faciais. A amostra foi constituída por telerradiografias em norma lateral direita e modelos em gesso de 33 indivíduos, leucodermas, em ambos os sexos, com idade entre 13 e 25 anos, na fase de dentição permanente. O Padrão Facial foi obtido pela análise facial subjetiva em fotografias frontal e de perfil de 1500 documentações ortodonticas, foi utilizada análise cefalométrica por meio do ângulo ANB para confirmar o padrão esquelético, o qual deveria coincidir com a classificação de maloclusão de Angle. A amostra foi dividida em três grupos: Grupo I Padrão I, Classe I de Angle e ANB 2,0 o ±0,5o; Grupo II Padrão II, Classe II divisão 1 de Angle e ANB ≥ 4,0, e Grupo III Padrão III, Classe III de Angle e ANB ≥ - 4,5o. As dimensões transversais do arco foram mensuradas após a digitalização dos modelos em gesso pelo Scanner Dental Wings (3D), a partir dos quais foram estabelecidas as distâncias transversais intercanino, inter 1º PM, inter 2º PM, inter 1º M (cúspide mesial e distal), inter 2º M (cúspide mesial e distal), com o auxílio do software Geomagic Studio® 12. As médias e desvio padrão das dimensões transversais foram obtidas, e, para comparação entre os três grupos foi utilizado a Análise de Variância e teste de Tukey. Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Houve diferença estatística em duas dimensões transversais das 14 avaliadas no arco maxilar na região mesial do segundo molar (p=0,024) e no mandibular na região distal do primeiro molar (p=0,047). Os arcos dentais mandibulares foram semelhantes nos três grupos estudados.

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O objetivo do presente estudo consistiu em avaliar as alterações dentoesqueléticas e tegumentares promovidas pelo tratamento ortodôntico fixo com a retração anterior em duas fases, por meio de telerradiografias em norma lateral. Foram selecionados 14 pacientes com idade média de 14,6 anos que necessitavam de extrações dos quatro primeiros pré-molares, todos apresentando má oclusão de Classe I. A retração anterior foi realizada inicialmente pela retração dos caninos (previamente à colagem dos incisivos) e subsequentemente, pelos incisivos. Doze pacientes não utilizaram qualquer dispositivo para ancoragem e dois pacientes utilizaram como ancoragem o Arco Extra-Bucal (AEB) de uso noturno. Foram avaliadas as telerradiografias em norma lateral ao início, final da retração dos caninos e final de tratamento ortodôntico fixo. As telerradiografias foram escaneadas e mensuradas por meio do programa Radiocef® (RadiomemoryR- Belo Horizonte, Brasil). Os dados foram submetidos à Análise de Variância e teste de Tukey (p<0,05). Os resultados demonstraram poucas alterações esqueléticas, exceto por uma retrusão suave do ponto A e aumento do comprimento mandibular, da altura facial ântero-inferior e total e rotação suave anti-horária mandibular devido ao crescimento craniofacial. Após a retração dos caninos, houve uma inclinação para lingual e retrusão dos incisivos superiores e inferiores, que permaneceram estáveis para os incisivos superiores no período final de tratamento. Já os incisivos inferiores neste mesmo período, retruíram mais com uma inclinação semelhante àquela inicial. Além disso, não houve perda de ancoragem de forma estatisticamente significante. Estas alterações dentárias refletiram em retrusão dos lábios superior e inferior após a retração dos caninos, sendo que o lábio inferior continuou a retrair no período final de tratamento. Conclui-se que o tratamento com a retração em duas fases não representou perda de ancoragem estatisticamente significante, além de diminuir a convexidade facial.

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A reabsorção condilar interna no adolescente (RCIA) é uma doença progressiva que afeta a articulação temporomandibular (ATM) e que pode resultar em maloclusão, deformidade facial, disfunção de ATM e dor. O aparecimento desta doença ocorre entre os 10 e os 15 anos, sendo mais freqüente em adolescentes do sexo feminino. Esses pacientes apresentam sinais clínicos característicos como: ângulo do plano oclusal e do plano mandibular aumentados, retrusão progressiva da mandíbula e maloclusão Classe II, com ou sem mordida aberta. Nos exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética), observa-se reabsorção interna dos côndilos e deslocamento dos discos articulares da ATM. Tendo em vista a dificuldade em determinar a causa da RCIA e a importância em eliminar a dor e melhorar a função mastigatória, este estudo se propôs a avaliar as alterações promovidas no posicionamento mandibular, a sintomatologia dolorosa e a estabilidade do tratamento da RCIA, utilizando o protocolo de tratamento (Dr. Larry M. Wolford) em pacientes adolescentes submetidos a cirurgia de reposicionamento do disco articular e cirurgia ortognática, realizadas no mesmo ato cirúrgico. Neste estudo retrospectivo, foram avaliadas as telerradiografias laterais adquiridas na avaliação inicial (T1), pré-cirúrgica (T2), pós-cirúrgica imediata (T3) e de maior acompanhamento, com pelo menos um ano pós-cirurgia (T4) e questionários de dor e função mandibular de uma amostra de 24 pacientes com maloclusão de Classe II (20 do sexo feminino e 4 do sexo masculino) diagnosticados com RCIA, os quais foram submetidos ao protocolo de tratamento composto pela cirurgia de reposicionamento do disco articular da ATM concomitantemente à cirurgia ortognática. O protocolo de tratamento utilizado mostrou-se bastante positivo, uma vez que a estabilidade foi adquirida e uma melhora significativa nos níveis de dor e função mandibular foram atingidos. O tratamento dos pacientes diagnosticados com RCIA, através do protocolo de tratamento proposto, é um procedimento estável e atua diretamente em um ganho na redução da dor.

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Este trabalho avaliou a eficiência mastigatória na maloclusão do tipo Mordida Aberta Anterior por meio do Me-mastig, dispositivo que pode ser utilizado no sentido de se mensurar a eficiência da mastigação, prometendo ser uma alternativa prática, rápida e eficiente para o exame da mastigação. O grupo experimental compôs-se de 106 crianças na faixa etária dos 07 aos 11 anos, divididos em 2 grupos, da seguinte forma: (A) Grupo de Mordida Aberta Anterior, contendo 51 crianças e (B) Grupo Controle, com trespasse vertical normal contendo 55 crianças. Procurou-se avaliar a eficiência mastigatória das crianças dos dois grupos e comparar os resultados, que mostraram que a mastigação do grupo mordida aberta anterior foi menos eficiente quando comparada à do grupo controle; fato que se pode explicar pelas características faciais dos indivíduos portadores da maloclusão estudada e também características da própria maloclusão de mordida aberta anterior. Conclusões, a mordida aberta anterior é responsável por uma diminuição significativa da a Eficiência Mastigatória e o dispositivo Me-mastig se mostrou um método eficaz, de fácil utilização e não dispendioso que pode ser usado na clínica diária para se medir ou avaliar a Eficiência Mastigatória.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a profundidade do palato e as dimensões da arcada dentária superior de indivíduos com má oclusão e diferentes tipos faciais. A amostra empregada neste estudo foi constituída por telerradiografias em norma lateral e modelos de estudo de 135 pacientes com más oclusões de Classe I (n = 45), Classe II (n = 45) e Classe III (n = 45) de ANGLE6 (1899), sendo 67 do sexo feminino e 68 do sexo masculino, com faixa etária entre 12 e 21 anos de idade, divididos igualmente em três grupos conforme o tipo facial apresentado: Braquifacial, Mesofacial e Dolicofacial. As medidas da distância intercaninos superiores, distância intermolares superiores e comprimento da arcada superior foram obtidas por meio de um paquímetro digital. A medida da profundidade do palato foi efetuada com o auxílio de um aparelho especialmente desenvolvido e adaptado a um paquímetro digital (ARMANDO et al.8, 2002), com a finalidade de obter-se a padronização desta medida. Os resultados obtidos demonstraram que, quanto ao tipo facial, houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida da profundidade do palato, sendo que, os indivíduos braquifaciais apresentaram palato com menor profundidade (média = 18,18 mm), quando comparados aos indivíduos dolicofaciais (média = 19,52 mm). Quanto ao dimorfismo sexual, pudemos verificar que, os indivíduos do sexo masculino apresentaram médias da distância intermolares superiores (51,36 mm) e da profundidade do palato (19,61 mm) aumentadas, de forma significante, em relação às médias obtidas para o sexo feminino (50,15 mm e 18,37 mm para as medidas da distância intermolares e da profundidade do palato, respectivamente). Avaliando o tipo de má oclusão, pudemos constatar que houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida do comprimento da arcada, sendo que, indivíduos com má oclusão de Classe II apresentaram arcadas dentárias superiores com maior comprimento ântero-posterior (média = 31,23 mm) que indivíduos com má oclusão de Classe III (média = 29,64 mm). Entretanto, a média da medida comprimento da arcada encontrada para o grupo Classe I (30,52 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparada às médias obtidas para os grupos Classe II e Classe III.

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Neste estudo o objetivo foi determinar a variável dos valores cefalométricos angulares entre linhas intracranianas com relação à linha de referência M, por meio de telerradiografias em norma lateral realizadas com o PF paralelo ao solo, em indivíduos com má oclusão de Classe I, Classe II (divisão 1 e 2) e Classe III de Angle, e estimar os valores obtidos em telerradiografia lateral com a cabeça na posição natural (PNC). A amostra consistiu de 240 telerradiografias em norma lateral direita, sendo 120 de indivíduos do sexo masculino e 120 do feminino, classificadas em três faixas etárias: 12 à 15 anos; 15 anos e um mês à 17 anos e 11 meses; 18 anos à 21 anos e 11 meses; e um grupo controle com 61 telerradiografias em norma lateral direita em PNC sendo 24 indivíduos do sexo masculino e 37 do sexo feminino, na faixa etária entre 12 anos e 5 meses à 21 anos e 5 meses e portadores de oclusão normal natural. Em todas as telerradiografias foram traçadas as linhas intracranianas Sela-Násio (SN), Básio-Násio (BaN), Pório-Orbitário (PoOr) e Linha M, para que estes ângulos tivessem os seus valores estimados em PNC. As variáveis idade e sexo foram correlacionadas com os ângulos, reais e estimados, nos grupos experimentais. Após a análise estatística dos resultados pode-se concluir que: 1) Os valores cefalométricos angulares médios, reais e estimados obtidos nos quatro grupos experimentais foram: Grupo I Reais: M.SN =102,58°; M.BaN = 121,39°; M.PoOr = 94,08°. Estimados: HV.SN = 8,24° (sexo feminino) e 3,44° (sexo masculino); HV.BaN = 24,65°; HV.PoOr = -2,47°. Grupo II Reais: M.SN = 102,59°; M.BaN = 121,29°; M.PoOr = 93,13°. Estimados: HV.SN = 5,86°; HV.BaN = 24,55°; HV.PoOr = -3,43°. Grupo III Reais: M.SN = 104,38°; M.BaN = 122,25°; M.PoOr = 95,99°. Estimados: HV.SN = 7,65°; HV.BaN = 25,51°; HV.PoOr = -0,56°. Grupo IV Reais: M.SN = 104,63°; M.BaN = 123,63°; M.PoOr = 94,80°. Estimados: HV.SN = 10,14° (sexo feminino) e 5,66° (sexo masculino); HV.BaN = 26,88°; HV.PoOr = - 1,75°. 2) Não houve relação estatisticamente significante entre os valores angulares cefalométricos com relação à faixa etária; 3) Em relação ao sexo, somente o ângulo HV.SN apresentou diferenças estatisticamente significantes, nos Grupos I e IV, sendo para o Grupo I: 8,24° para o sexo feminino e 3,44° para o masculino; e Grupo IV: 10,14° para o sexo feminino e 5,66° para o masculino).

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Esta pesquisa objetivou estudar retrospectivamente por meio de radiografias em norma frontal e modelos de gesso as alterações dentoesqueléticas de pacientes com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, divididos em dois grupos: Grupo Tratado, constituído de 28 pacientes, sendo 13 pacientes do sexo masculino e 15 do sexo feminino, tratados com aparelho regulador de função de Fränkel - 2 (RF-2), por um período ativo de 1,5 anos; Grupo Controle: constituído de 28 pacientes, sendo 12 do sexo masculino e 16 do sexo feminino, sem nenhum tipo de tratamento durante o acompanhamento longitudinal de 1,5 anos. A amostra deste estudo consistiu de 112 telerradiografias em norma frontal e 112 pares de modelos de gesso, 56 obtidos ao início (T1) e 56 ao final da observação (T2). Após a análise estatística das mensurações obtidas, concluiu- se que houve como resultado alterações estatisticamente significantes em todas as medidas analisadas e o aparelho RF-2 teve atuação direta nas variáveis: distância intermolares superio res e inferiores (radiografias e modelos),profundidade palatina, largura maxilar e altura facial ântero-inferior.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a correlação entre a forma dos incisivos e a presença de apinhamento na região anterior inferior, visando utilizá-la posteriormente como dado predictivo para elaboração do diagnóstico e prognóstico do tratamento ortodôntico. Foram utilizadas duas amostras distintas, com indivíduos de ambos os sexos, sendo uma constituída por 22 indivíduos com má oclusão de classe I e apinhamento ântero-inferior maior que 4mm e outra composta por 22 indivíduos com oclusão normal. Todos os modelos eram pertencentes ao arquivo do curso de Pós-Graduação em Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo. As medidas obtidas em modelos de gesso foram submetidas a análise estatística por meio do coeficiente de correlação de Pearson e do teste t de student, ambos com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que não houve correlação entre a forma dos incisivos inferiores e a quantidade de apinhamento na região ântero-inferior; não foi estabelecida diferença estatisticamente significante na forma dos incisivos inferiores entre os grupos com apinhamento e com oclusão normal e não foi observado dimorfismo sexual significante nos dois grupos estudados.

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Este estudo teve como finalidade avaliar cefalometricamente, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dento-esqueléticas em pacientes Classe III submetidos a tratamento ortodôntico-cirúrgico. A amostra experimental constituiu-se de 16 pacientes Brasileiros, dos sexos masculino e feminino, na faixa etária pré-cirúrgica média de 21 anos e 11 meses, apresentando má oclusão de Classe III com indicação de tratamento cirúrgico representado por recuo mandibular isolado. Para cada paciente foram realizadas telerradiografias nas fases inicial, pré-cirúrgica e pós-cirúrgica, sendo comparadas a um grupo controle, constituído de telerradiografias de indivíduos com oclusão normal. Segundo a metodologia empregada e pela análise dos resultados obtidos, avaliados estatisticamente, constatou-se que os pacientes Classe III com indicação de recuo mandibular foram caracterizados por um mau relacionamento entre as bases esqueléticas representado por um bom posicionamento da maxila associado a prognatismo mandibular, aumento da altura facial ântero-inferior, incisivos inferiores e sínfise mandibular lingualizados e incisivos superiores vestibularizados. A partir do preparo ortodôntico pré-cirúrgico, observou-se uma rotação mandibular no sentido horário, descompensação dentária representada por lingualização e extrusão dos incisivos superiores e vestibularização dos incisivos inferiores, acompanhada por uma remodelação da cortical óssea vestibular da sínfise mandibular. Esta descompensação ortodôntica definiu características dento-alveolares semelhantes às dos indivíduos com oclusão normal. O comportamento das variáveis dento-esqueléticas após a cirurgia ortognática, a partir do deslocamento póstero-superior das estruturas dento-esqueléticas da mandíbula, proporcionou um equilíbrio destas estruturas, em relação à oclusão normal.

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Existem muitas controvérsias sobre a real interferência da respiração no crescimento craniofacial. Este estudo avaliou a possível relação da influência do padrão respiratório com as variáveis cefalométricas: 1) variáveis esqueléticas sagitais: convexidade do ponto A, profundidade facial, profundidade da maxila e comprimento do corpo mandibular; 2) variáveis esqueléticas verticais: altura facial inferior, eixo facial, cone facial, plano palatal, plano mandibular, altura facial posterior e arco mandibular; 3) variáveis dentárias: protrusão do incisivo inferior e protrusão do incisivo superior. A amostra constituiu-se de 120 crianças do sexo masculino e do sexo feminino com más-oclusões dentárias de Classe I e II-1, respiradores bucais e nasais na fase da dentadura mista e permanente, com indicação para tratamento ortodôntico. Após as avaliações ortodôntica, otorrinolaringológica e fonoaudiológica a amostra foi dividida em 2 grupos: 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras bucais e 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras nasais, sendo cada grupo divididos em 3 subgrupos nas faixas etárias: 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Após a obtenção dos resultados e a interpretação da análise estatística, foi possível concluir que: 1) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas sagitais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Convexidade pto. A: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 7 a 8 anos com má-oclusão Classe I. Profundidade facial : aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1. Profundidade maxila: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1; 2) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas verticais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Cone facial: diminuída no grupo de respiração bucal, idade 9 a 10 anos com má-oclusão Classe I. Arco mandibular : diminuída no grupo de respiração bucal, idade 7 a 8 anos com má-oclusão Classe II-1.; 3) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis dentárias: constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis dentárias analisadas: protrusão do incisivo inferior e superior , não se relacionando com os padrões respiratórios (bucal e nasal).

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Realizou-se um estudo comparativo do número de pontos de contato oclusais na posição de máxima intercuspidação habitual em uma amostra composta por 14 pacientes leucodermas, sendo 9 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com máoclusão de Classe II, divisão 1a de Angle, tratados ortodonticamente pela técnica de Edgewise, com extrações dos 4 primeiros pré-molares. Estes pontos foram registrados em dois tempos: T1 - ao final da fase de contenção superior e T2 - após um período médio de 5,2 anos. A contagem dos contatos oclusais foram realizadas nos arcos superior e inferior, separadamente, para as regiões anterior e posteriores. Depois da análise estatística, pôde-se concluir que não houve diferença estatisticamente significante entre o número médio de contatos oclusais nos diferentes períodos estudados.(AU)

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A assimetria das arcadas dentárias constitui um assunto de grande importância estudado por profissionais de Ortodontia na elaboração de um diagnóstico correto, planejamento e execução de um tratamento ortodôntico bem sucedido. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de assimetria das arcadas dentárias em indivíduos com oclusão normal e má oclusão de Classe II, divisão 1 e 2, bem como o dimorfismo sexual existente. Foram avaliados 180 pares de modelos de estudo de indivíduos do sexo masculino e feminino, na faixa etária de 12 a 21 anos, divididos em 3 grupos de 60 pares de modelos, de acordo com a má oclusão. Os grupos foram classificados em: Grupo 1 - indivíduos com oclusão normal, Grupo 2 - indivíduos com má oclusão de Classe II divisão 1 (Cl II 1), e Grupo 3 - indivíduos com má oclusão de Classe II divisão 2 (Cl II 2). Os modelos foram medidos utilizando-se um aparelho inédito, idealizado e fabricado exclusivamente para a análise de assimetria das arcadas dentárias. Para a análise de assimetria foram realizadas 2 medições angulares desvio de linha média (DLM), posicionamento dos caninos (PC) e 3 lineares distância dos caninos à rafe palatina (DC), distância inter-caninos (DIC), posicionamento dos primeiros molares no sentido ântero-posterior (PM). Concluiu-se que a ocorrência de assimetria nas arcadas dentárias independe da má oclusão. O Grupo 1 apresentou um menor grau de assimetria nas arcadas dentárias em relação aos grupos 2 e 3, os quais apresentaram um grau de assimetria semelhante. O grau de assimetria nas arcadas dentárias inferiores, nos 3 grupos, foi maior do que nas arcadas dentárias superiores. A direção do desvio da linha média apresentou uma correlação inversamente proporcional do lado em que o molar se apresentava mesializado, nas arcadas superior e inferior dos três grupos, com exceção da arcada superior no Grupo 2 (Classe II divisão 1). Houve dimorfismo sexual estatisticamente significante para algumas medidas, porém é importante considerar os baixos valores e a disposição, destas diferenças, entre as medidas realizadas, a qual revela ter se tratado de dados obtidos ao acaso.