73 resultados para Representações sociais


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Arreda homem que a vem mulher... , trata das representações de gnero nas manifestaes da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construo e suas funes, desmistificando sua associao com o mal que supomos esteja relacionado com a sua funo de intermediadora das relaes amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, alm da sua manifestao como contestadora do papel feminino construdo. A pesquisa foi realizada por meio da observao dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candombl e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondnia. Apresentamos no primeiro captulo algumas observaes sobre as suas imagens, funes e representações. No segundo captulo trazemos as construes da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro captulo foi dedicado s observaes sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)

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O presente estudo busca identificar em que medida o pertencimento de classe social interfere nos sentidos e perspectivas do jovem brasileiro frente ao futebol espetculo, bem como compreender os mecanismos sociais que determinam a deciso de os sujeitos investirem na carreira profissional esportiva em detrimento da trajetria escolar longa. Comeamos com uma abordagem sociolgica, a anlise crtica dos processos de difuso, massificao e profissionalizao do futebol ocorridas no contexto da sociedade ps-industrial. Enfocamos a conflituosa mutao da modalidade, inicialmente elitizada com fins social-distintivos para esporte de massa ideal de ascenso social da classe popular , alm da dependncia com a mdia, das razes que levaram a caracterizar-se como produto da indstria cultural, culminando com a transformao do futebol em mercadoria submetida s leis e lgica da sociedade de consumo. Em seguida, entrelaamos as relaes de poder, aliana e concorrncia dos agentes sociais que participam do complexo campo das prticas esportivas com os canais com que o pblico jovem estabelece contato com o esporte espetculo. Neste aspecto, especial ateno foi dada mdia, difusora da ideologia de uma sociedade capitalista aberta, que refora a idia do esporte como via de ascenso social para indivduos de baixa renda, na mesma medida em que oculta em seu discurso as reais probabilidades de concretizao do sucesso esportivo. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas do municpio de So Bernardo do Campo (SP), uma da rede pblica estadual e outra da rede particular de ensino. Assim, constitumos dois grupos com alunos de distintas classes sociais, compostos por estudantes do 1 ano do Ensino Mdio, sexo masculino, com 15 anos de idade e praticantes de futebol nas aulas de Educao Fsica. Metodologicamente, fizemos uso da observao participante e de entrevistas como instrumentos para a coleta de dados. Conjugadas aos objetivos do estudo, estruturamos a anlise do material colhido em seis categorias, articulando questes sobre o prosseguimento nos estudos e o trabalho, as tendncias para a pratica esportiva profissional, as representações sociais em torno do futebol, os usos e costumes no tempo livre e as expectativas da pratica esportiva implicadas pela herana cultural familiar. Como referencial terico de anlise, utilizamos de Pierre Bourdieu os conceitos de campo, habitus, estratgia, capital econmico, social e, principalmente, capital cultural, partindo da hiptese de que o nvel cultural dos alunos e seus familiares interferem nos sentidos e formas de apropriao do esporte. Entre outras concluses, obtivemos como resultado a configurao de uma trajetria esportiva profissional voltada para os alunos de baixa classe social, em oposio trajetria escolar longa, estrategicamente adotada pelos alunos de classe social alta.(AU)

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O presente estudo busca identificar em que medida o pertencimento de classe social interfere nos sentidos e perspectivas do jovem brasileiro frente ao futebol espetculo, bem como compreender os mecanismos sociais que determinam a deciso de os sujeitos investirem na carreira profissional esportiva em detrimento da trajetria escolar longa. Comeamos com uma abordagem sociolgica, a anlise crtica dos processos de difuso, massificao e profissionalizao do futebol ocorridas no contexto da sociedade ps-industrial. Enfocamos a conflituosa mutao da modalidade, inicialmente elitizada com fins social-distintivos para esporte de massa ideal de ascenso social da classe popular , alm da dependncia com a mdia, das razes que levaram a caracterizar-se como produto da indstria cultural, culminando com a transformao do futebol em mercadoria submetida s leis e lgica da sociedade de consumo. Em seguida, entrelaamos as relaes de poder, aliana e concorrncia dos agentes sociais que participam do complexo campo das prticas esportivas com os canais com que o pblico jovem estabelece contato com o esporte espetculo. Neste aspecto, especial ateno foi dada mdia, difusora da ideologia de uma sociedade capitalista aberta, que refora a idia do esporte como via de ascenso social para indivduos de baixa renda, na mesma medida em que oculta em seu discurso as reais probabilidades de concretizao do sucesso esportivo. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas do municpio de So Bernardo do Campo (SP), uma da rede pblica estadual e outra da rede particular de ensino. Assim, constitumos dois grupos com alunos de distintas classes sociais, compostos por estudantes do 1 ano do Ensino Mdio, sexo masculino, com 15 anos de idade e praticantes de futebol nas aulas de Educao Fsica. Metodologicamente, fizemos uso da observao participante e de entrevistas como instrumentos para a coleta de dados. Conjugadas aos objetivos do estudo, estruturamos a anlise do material colhido em seis categorias, articulando questes sobre o prosseguimento nos estudos e o trabalho, as tendncias para a pratica esportiva profissional, as representações sociais em torno do futebol, os usos e costumes no tempo livre e as expectativas da pratica esportiva implicadas pela herana cultural familiar. Como referencial terico de anlise, utilizamos de Pierre Bourdieu os conceitos de campo, habitus, estratgia, capital econmico, social e, principalmente, capital cultural, partindo da hiptese de que o nvel cultural dos alunos e seus familiares interferem nos sentidos e formas de apropriao do esporte. Entre outras concluses, obtivemos como resultado a configurao de uma trajetria esportiva profissional voltada para os alunos de baixa classe social, em oposio trajetria escolar longa, estrategicamente adotada pelos alunos de classe social alta.(AU)

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Os movimentos de contestao social que tiveram lugar nos anos 60 trouxeram novas perspectivas para as mulheres, verificando-se crescente insero destas no mercado de trabalho. No entanto, a persistncia do trabalho domstico sob responsabilidade dominante das mulheres, mesmo nesse contexto em que os ndices de participao feminina no mercado de trabalho se elevam, tem chamado a ateno para os constrangimentos de ordem subjetiva e scio-cultural como elementos decisivos dentre os que cooperam para a manuteno desse quadro. Ou seja, a desigualdade persiste em face da persistncia de hierarquias de gnero que continuam a delimitar o lugar das mulheres e que encontram nas religies o seu lcus privilegiado de produo e reproduo. no contexto da economia simblica batista, em que as representações tradicionais do homem como cabea e da mulher como auxiliadora significam o homem como provedor e a mulher como esposa e me, responsvel pelos afazeres domsticos, que abordamos aqui a problemtica da diviso sexual do trabalho, enquanto e a partir da representao e prtica de sujeitos religiosos batistas paulistanos. Ao mesmo tempo em que o discurso religioso batista afirma e ratifica a diviso sexual do trabalho, est sujeito s solicitaes sociais por mudanas nas relaes de gnero, favorecendo a mobilizao de doutrinas religiosas igualitrias presentes entre os batistas. , portanto, numa perspectiva dinmica de tenses entre os avanos e permanncias nas prticas de gnero ao nvel da sociedade mais ampla, e que se colocam tanto a partir dos valores culturais desta, quanto a partir das condies materiais e estruturais encontradas a, e de tenses entre o processo de secularizao e compromisso tico que as representações e prticas de gnero entre os batistas pesquisados permanecem enquanto se transformam e avanam enquanto se mantm.

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Arreda homem que a vem mulher... , trata das representações de gnero nas manifestaes da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construo e suas funes, desmistificando sua associao com o mal que supomos esteja relacionado com a sua funo de intermediadora das relaes amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, alm da sua manifestao como contestadora do papel feminino construdo. A pesquisa foi realizada por meio da observao dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candombl e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondnia. Apresentamos no primeiro captulo algumas observaes sobre as suas imagens, funes e representações. No segundo captulo trazemos as construes da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro captulo foi dedicado s observaes sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)

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Nas sociedades ocidentais contemporneas, racionais e secularizadas, a religio freqentemente representada como externa razo‟ e de foro ntimo, idias estas implcitas na mxima religio no se discute‟. Ela estaria no campo oposto, portanto, daquele do mundo organizacional, sujeito racionalidade, objetividade do clculo e impessoalidade e do qual se abstrairiam o mundo privado da religio, das atividades domsticas e tudo o mais que se supe ser de carter pessoal e avesso ao clculo. A idia de que a igualdade entre os sexos j est consumada tambm faz parte do imaginrio contemporneo: a maior autonomia e presena das mulheres no espao pblico, particularmente o aumento da sua participao no mercado de trabalho, seriam evidncias de que a igualdade constitui uma batalha ganha. No entanto as representações de gnero continuam a configurar tal presena (ou ausncia) feminina no mercado de trabalho. Da mesma maneira, as idias religiosas e acerca das religies no so passveis de confinamento a tempos e espaos precisos, do culto, da meditao ou da prtica religiosa. Tanto as representações de gnero quanto aquelas acerca da religio e da diversidade religiosa interpenetram o espao pblico, o dia-a dia da vida e das relaes sociais, as relaes de gnero e de trabalho. Elas se inscrevem nas normas e prticas organizacionais, nas tcnicas de gesto e os/a prprios sujeitos trabalhadores/as tambm bricolam e transitam entre esses mundos na construo das suas competncias e na gesto da sua atividade profissional. A pergunta por aspectos e maneiras pelas quais representações de gnero, da religio e da diversidade religiosa, suas especificidades em determinado contexto social, se desdobram e entrecruzam em percepes e prticas no ambiente organizacional, e vice-versa, em que medida estas apontam para tenses e tendncias presentes na sociedade circundante, constitui-se no fio condutor da presente tese. Alm de pesquisa bibliogrfica a metodologia contempla pesquisa de campo em duas organizaes empresariais francesas no Brasil e na Frana.

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O presente estudo busca identificar em que medida o pertencimento de classe social interfere nos sentidos e perspectivas do jovem brasileiro frente ao futebol espetculo, bem como compreender os mecanismos sociais que determinam a deciso de os sujeitos investirem na carreira profissional esportiva em detrimento da trajetria escolar longa. Comeamos com uma abordagem sociolgica, a anlise crtica dos processos de difuso, massificao e profissionalizao do futebol ocorridas no contexto da sociedade ps-industrial. Enfocamos a conflituosa mutao da modalidade, inicialmente elitizada com fins social-distintivos para esporte de massa ideal de ascenso social da classe popular , alm da dependncia com a mdia, das razes que levaram a caracterizar-se como produto da indstria cultural, culminando com a transformao do futebol em mercadoria submetida s leis e lgica da sociedade de consumo. Em seguida, entrelaamos as relaes de poder, aliana e concorrncia dos agentes sociais que participam do complexo campo das prticas esportivas com os canais com que o pblico jovem estabelece contato com o esporte espetculo. Neste aspecto, especial ateno foi dada mdia, difusora da ideologia de uma sociedade capitalista aberta, que refora a idia do esporte como via de ascenso social para indivduos de baixa renda, na mesma medida em que oculta em seu discurso as reais probabilidades de concretizao do sucesso esportivo. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas do municpio de So Bernardo do Campo (SP), uma da rede pblica estadual e outra da rede particular de ensino. Assim, constitumos dois grupos com alunos de distintas classes sociais, compostos por estudantes do 1 ano do Ensino Mdio, sexo masculino, com 15 anos de idade e praticantes de futebol nas aulas de Educao Fsica. Metodologicamente, fizemos uso da observao participante e de entrevistas como instrumentos para a coleta de dados. Conjugadas aos objetivos do estudo, estruturamos a anlise do material colhido em seis categorias, articulando questes sobre o prosseguimento nos estudos e o trabalho, as tendncias para a pratica esportiva profissional, as representações sociais em torno do futebol, os usos e costumes no tempo livre e as expectativas da pratica esportiva implicadas pela herana cultural familiar. Como referencial terico de anlise, utilizamos de Pierre Bourdieu os conceitos de campo, habitus, estratgia, capital econmico, social e, principalmente, capital cultural, partindo da hiptese de que o nvel cultural dos alunos e seus familiares interferem nos sentidos e formas de apropriao do esporte. Entre outras concluses, obtivemos como resultado a configurao de uma trajetria esportiva profissional voltada para os alunos de baixa classe social, em oposio trajetria escolar longa, estrategicamente adotada pelos alunos de classe social alta.(AU)

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O objetivo central desta tese investigar o potencial de transformao social da organizao no-governamental, ligada a CNBB(Confederao Nacional dos Bispos do Brasil).- Pastoral da Criana - para a libertao de mulheres que l atuam, das relaes de dominao e opresses inerentes ao contexto kyriarchal. Esta pesquisa procura considerar o espao religioso subjacente organizao em decorrncia das influncias das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e do MRCC (Movimento de Renovao Catlica Carismtica). feita pesquisa de campo na regio de Curitiba com observaes e entrevistas semi-estruturadas com doze mulheres atuando na Pastoral da Criana, valorizando-se a relao intersubjetiva entre pesquisadora e pessoas envolvidas na pesquisa. A anlise qualitativa de dados em relao ao marco terico feminista desenvolvido em Cincias Sociais pela sociologia, psicanlise e tambm a teologia, mostra o discurso das representações sociais das mulheres envolvidas, a percepo de suas prprias identidades e a importncia da organizao na construo de suas vidas. Nos traz a concluso que a organizao reproduz o perfil tradicional de mulheres na funo materna e facilita a formao de redes comunitrias. Averigua-se que a Pastoral da Criana est vinculada ao sistema neoliberal de pensamento que reproduz os discursos de dominao do sistema kyriarchal da hierarquia da Igreja Catlica e da medicina higienista. Essas instituies de apropriam da vida e dos corpos das mulheres e os reduzem s suas funes meramente biolgicas, reprodutivas e de cuidados. A Pastoral da Criana caracterizada por atividades que no consideram as causas estruturais da pobreza, mas apenas tentam amenizar os seus efeitos e conseqncias. Em suas capacitaes, a organizao usa a forma bancria de educao que reproduz as relaes de dominao e dependncia de mulheres pobres. A organizao, mesmo com a estrutura da ideologia religiosa analisada, no est vinculada sistematicamente em um espao religioso. Sugere-se em relao situao da organizao, a abertura das idias e valores feministas nos campos da sade e religio a fim de promover a libertao e empoderamento reais de mulheres pobres. Esta recomendao est ligada com a abertura, a necessidade de reflexo e de conhecimento, mostradas pelas mulheres entrevistadas durante a pesquisa de campo. Considera-se como limitao aos resultados da pesquisa, o local pesquisado por no ter influncias de movimentos sociais.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relao entre formao continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formao do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formao continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formao continuada e a concepo do conceito de formao continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representações sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formao continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formao leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)

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Neste estudo, busco desvelar a relao entre formao continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formao do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formao continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formao continuada e a concepo do conceito de formao continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representações sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formao continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formao leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)

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Essa dissertao tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociolgica, um fenmeno social: o da violncia domstica entre mulheres evanglicas. Fenmeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaos e lugares, inclusive nos religiosos, no inquietam o bastante e nem fomentam uma discusso mais intensa e rigorosa. Ser, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representações de gnero estruturam suas prprias vidas para lidarem com a questo da violncia sofrida no espao que deveria ser o lcus do afeto, do desenvolvimento da confiana, da auto-estima, do acolhimento, da compreenso e respeito, do ninho de amor e que so antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianas, no local para o qual gostariam de no voltar. Procuraremos compreender como a religio evanglica, de maneira sutil, simblica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prtica pastoral, nos aconselhamentos ou na prpria dinmica da comunidade, trata a violncia domstica contra mulheres, solicitando o silncio, a submisso, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertao de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silncio pela promessa de uma famlia feliz. Invocao de representações sociais para justificarem ou ocultarem prticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? So de fato cmplices da violncia sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e no rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua insero religiosa est relacionada com essa situao de violncia? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Ncleo de Defesa e Convivncia da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situao de violncia domstica e sexual. Ao constatarmos o significativo nmero de mulheres evanglicas que ali so atendidas, nos propusemos analisar as representações religiosas de gnero e sua relao com a violncia domstica.(AU)

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Essa dissertao tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociolgica, um fenmeno social: o da violncia domstica entre mulheres evanglicas. Fenmeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaos e lugares, inclusive nos religiosos, no inquietam o bastante e nem fomentam uma discusso mais intensa e rigorosa. Ser, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representações de gnero estruturam suas prprias vidas para lidarem com a questo da violncia sofrida no espao que deveria ser o lcus do afeto, do desenvolvimento da confiana, da auto-estima, do acolhimento, da compreenso e respeito, do ninho de amor e que so antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianas, no local para o qual gostariam de no voltar. Procuraremos compreender como a religio evanglica, de maneira sutil, simblica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prtica pastoral, nos aconselhamentos ou na prpria dinmica da comunidade, trata a violncia domstica contra mulheres, solicitando o silncio, a submisso, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertao de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silncio pela promessa de uma famlia feliz. Invocao de representações sociais para justificarem ou ocultarem prticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? So de fato cmplices da violncia sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e no rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua insero religiosa est relacionada com essa situao de violncia? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Ncleo de Defesa e Convivncia da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situao de violncia domstica e sexual. Ao constatarmos o significativo nmero de mulheres evanglicas que ali so atendidas, nos propusemos analisar as representações religiosas de gnero e sua relao com a violncia domstica.(AU)

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Mapeamento das dissertaes e teses referentes subrea da comunicao popular, alternativa e comunitria (CPAC) desenvolvidas nos Programas de Ps-Graduao em Comunicao stricto sensu no Brasil, de 1972 a 2012. Dentre os objetivos esto localizar as pesquisas; os autores; sua distribuio no tempo e espao; identificar as instituies e orientadores que impulsionam a subrea; definir as abordagens terico-metodolgicas; e apontar autores/conceitos referncia. Por meio de pesquisa exploratria e aplicao de quatro filtros, chegou-se a uma amostra final de 102 pesquisas, 87 dissertaes e 15 teses, submetidas anlise quantitativa, por meio de Anlise de Contedo a partir de partes pr-definidas (Resumo, Palavras chave, Introduo, Sumrio, Consideraes Finais e captulo metodolgico, quando presente), e a uma anlise qualitativa do contedo completo das 15 teses. O mtodo que orienta esta pesquisa o histrico dialtico, na perspectiva da busca de uma anlise de conjunto e atenta s contradies e mudanas que o objeto est implicado; e a pesquisa bibliogrfica que a fundamenta se ancora em autores como Jorge Gonzlez, Cicilia Peruzzo, Regina Festa, Pedro Gilberto Gomes, Gilberto Gimnez e Augusto Trivios e foi realizada com o apoio do software NVivo. Resultados quantitativos indicam: a) predominncia de pesquisas sobre comunicao comunitria (68%) b) predominncia de estudos empricos (79%); c) a variedade de denominaes atribudas s experincias pelos pesquisadores; d) a constante luta das classes populares por democratizao da comunicao e por direitos sociais ao longo dos anos; e) a influncia e importncia dos intelectuais orgnicos nas experincias estudadas, f) problemas metodolgicos; g) UMESP, USP e UFRJ como instituies protagonistas, e, h) Cicilia Peruzzo e Raquel Paiva como as que mais orientam teses e dissertaes sobre a temtica. Quanto anlise qualitativa verificaram-se alguns critrios que permeiam a CPAC: 1) a definio de classes subalternas; 2) a importncia da participao ativa das comunidades nos processos de comunicao; e 3) formas, contedos e objetivos que se complementam e do identidade s experincias

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No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, que ser o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro sculo, o grupo joanino se entende como fiis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discpulo Joo (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio realidade da multiplicidade religiosa do perodo, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quo identitrio o tema. A partir de uma leitura em Joo 13.33-14.31, nossa dissertao tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simblico imaginrio, cultivando diferentes caractersticas de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.

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Este estudo trata da comunicao face a face nas organizaes sob diferentes abordagens tericas. Considera a perspectiva da simultaneidade dos meios, j que as empresas utilizam diversos canais para dialogar com seus pblicos de interesse. Leva em conta o fenmeno da midiatizao, que reestrutura o modo como as pessoas se relacionam na sociedade contempornea. O objetivo geral da pesquisa sistematizar papeis potencialmente exercidos pela interao face a face e conhecer algumas circunstncias que envolvem sua prtica nas organizaes. Por se tratar de uma tese terica, a pesquisa bibliogrfica se apresenta como um dos principais procedimentos metodolgicos; anlises de casos empricos e um estudo de caso desenvolvido na Embrapa Pantanal constituem situaes ilustrativas. Conclui-se que a comunicao face a face nas empresas ocorre de forma simultnea e combinada a outros canais de comunicao, porm, ela proporciona resultados prticos e filosficos ainda pouco explorados. rara a utilizao estratgica de contatos presenciais como mecanismo para estabelecer relacionamentos, conhecer as reaes alheias e ajustar a comunicao, aliar o discurso corporativo s prticas empresariais e avaliar o contexto onde se desenvolvem as interaes, o que pode ser decisivo para a comunicao organizacional.