54 resultados para Angle’s class II malocclusion
Resumo:
O presente estudo investigou os efeitos das alterações transversais do arco dentário inferior na largura da borda WALA, ocorridos em pacientes com má oclusão classe II, divisão 1, no pré e pós-tratamento ortodôntico. Foram selecionados 36 pacientes, na faixa etária entre 12 e 15 anos e sete meses, que realizaram o tratamento ortodôntico com o emprego do aparelho pré-ajustado Straight Wire. Para avaliar o comportamento das dimensoes transversais foram mensuradas a largura do arco dentário inferior, a largura da borda wala e a distancia horizontal do ponto do eixo vestibular a borda wala por meio de um paquimetro dogital diretamente nos modelos de gesso inferiores pré e pós tratamento.
Resumo:
Este estudo avaliou os efeitos esqueléticos da tração reversa da maxila utilizando imagens 2D (telerradiografia lateral) geradas a partir da tomografia de feixe cônico (imagens 3D). A amostra foi composta por 20 crianças (15 do gênero feminino, e 5 do masculino), com idade variando de 5,6 a 10,7 anos que apresentavam má-oclusão de Classe III de Angle. A tomografia foi realizada antes do tratamento (T1) e logo após o tratamento (T2). O tratamento foi realizado por meio da tração reversa da maxila utilizando-se o aparelho expansor Hyrax associado à máscara facial individualizada, com força de 600 a 800g de cada lado, durante 14 horas por dia. A correção da relação de caninos em Classe I ou com sua sobrecorreção em Classe II foi obtida após 4 a 8 meses de tratamento. Para verificar o erro sistemático e casual foi utilizado o teste t pareado e a fórmula de Dahlberg, respectivamente. O teste t pareado (p<0,05) mostrou diferença significante entre as medidas cefalométricas obtidas em T1 e T2. Na maxila houve aumento do SNA 2,2°, A-Nperp 1,47mm e em Co-A 2,58mm. Na mandíbula, SNB diminuiu -0,54° e P-Nperp, -1,45mm, enquanto Co-Gn aumentou 1,04mm. Houve melhora na relação maxilo-mandibular ANB 2,74° e Wits 4,23mm. As variáveis GoGn.SN, Gn.SN, FH.Md, Mx.Md, e AFAI aumentaram demonstrando que houve uma rotação da mandíbula no sentido horário. O plano palatino rotacionou no sentido anti-horário. Pode se concluir que o tratamento de tração reversa da maxila na idade precoce promoveu uma melhora na relação maxilo-mandibular devido a um avanço da maxila e um deslocamento da mandíbula para baixo e para trás.
Resumo:
O presente estudo avaliou as dimensões transversais dos arcos dentais mandibulares em indivíduos com diferentes padrões faciais. A amostra foi constituída por telerradiografias em norma lateral direita e modelos em gesso de 33 indivíduos, leucodermas, em ambos os sexos, com idade entre 13 e 25 anos, na fase de dentição permanente. O Padrão Facial foi obtido pela análise facial subjetiva em fotografias frontal e de perfil de 1500 documentações ortodonticas, foi utilizada análise cefalométrica por meio do ângulo ANB para confirmar o padrão esquelético, o qual deveria coincidir com a classificação de maloclusão de Angle. A amostra foi dividida em três grupos: Grupo I Padrão I, Classe I de Angle e ANB 2,0 o ±0,5o; Grupo II Padrão II, Classe II divisão 1 de Angle e ANB ≥ 4,0, e Grupo III Padrão III, Classe III de Angle e ANB ≥ - 4,5o. As dimensões transversais do arco foram mensuradas após a digitalização dos modelos em gesso pelo Scanner Dental Wings (3D), a partir dos quais foram estabelecidas as distâncias transversais intercanino, inter 1º PM, inter 2º PM, inter 1º M (cúspide mesial e distal), inter 2º M (cúspide mesial e distal), com o auxílio do software Geomagic Studio® 12. As médias e desvio padrão das dimensões transversais foram obtidas, e, para comparação entre os três grupos foi utilizado a Análise de Variância e teste de Tukey. Em todos os testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Houve diferença estatística em duas dimensões transversais das 14 avaliadas no arco maxilar na região mesial do segundo molar (p=0,024) e no mandibular na região distal do primeiro molar (p=0,047). Os arcos dentais mandibulares foram semelhantes nos três grupos estudados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a profundidade do palato e as dimensões da arcada dentária superior de indivíduos com má oclusão e diferentes tipos faciais. A amostra empregada neste estudo foi constituída por telerradiografias em norma lateral e modelos de estudo de 135 pacientes com más oclusões de Classe I (n = 45), Classe II (n = 45) e Classe III (n = 45) de ANGLE6 (1899), sendo 67 do sexo feminino e 68 do sexo masculino, com faixa etária entre 12 e 21 anos de idade, divididos igualmente em três grupos conforme o tipo facial apresentado: Braquifacial, Mesofacial e Dolicofacial. As medidas da distância intercaninos superiores, distância intermolares superiores e comprimento da arcada superior foram obtidas por meio de um paquímetro digital. A medida da profundidade do palato foi efetuada com o auxílio de um aparelho especialmente desenvolvido e adaptado a um paquímetro digital (ARMANDO et al.8, 2002), com a finalidade de obter-se a padronização desta medida. Os resultados obtidos demonstraram que, quanto ao tipo facial, houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida da profundidade do palato, sendo que, os indivíduos braquifaciais apresentaram palato com menor profundidade (média = 18,18 mm), quando comparados aos indivíduos dolicofaciais (média = 19,52 mm). Quanto ao dimorfismo sexual, pudemos verificar que, os indivíduos do sexo masculino apresentaram médias da distância intermolares superiores (51,36 mm) e da profundidade do palato (19,61 mm) aumentadas, de forma significante, em relação às médias obtidas para o sexo feminino (50,15 mm e 18,37 mm para as medidas da distância intermolares e da profundidade do palato, respectivamente). Avaliando o tipo de má oclusão, pudemos constatar que houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida do comprimento da arcada, sendo que, indivíduos com má oclusão de Classe II apresentaram arcadas dentárias superiores com maior comprimento ântero-posterior (média = 31,23 mm) que indivíduos com má oclusão de Classe III (média = 29,64 mm). Entretanto, a média da medida comprimento da arcada encontrada para o grupo Classe I (30,52 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparada às médias obtidas para os grupos Classe II e Classe III.
Resumo:
Existem muitas controvérsias sobre a real interferência da respiração no crescimento craniofacial. Este estudo avaliou a possível relação da influência do padrão respiratório com as variáveis cefalométricas: 1) variáveis esqueléticas sagitais: convexidade do ponto A, profundidade facial, profundidade da maxila e comprimento do corpo mandibular; 2) variáveis esqueléticas verticais: altura facial inferior, eixo facial, cone facial, plano palatal, plano mandibular, altura facial posterior e arco mandibular; 3) variáveis dentárias: protrusão do incisivo inferior e protrusão do incisivo superior. A amostra constituiu-se de 120 crianças do sexo masculino e do sexo feminino com más-oclusões dentárias de Classe I e II-1, respiradores bucais e nasais na fase da dentadura mista e permanente, com indicação para tratamento ortodôntico. Após as avaliações ortodôntica, otorrinolaringológica e fonoaudiológica a amostra foi dividida em 2 grupos: 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras bucais e 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras nasais, sendo cada grupo divididos em 3 subgrupos nas faixas etárias: 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Após a obtenção dos resultados e a interpretação da análise estatística, foi possível concluir que: 1) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas sagitais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Convexidade pto. A: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 7 a 8 anos com má-oclusão Classe I. Profundidade facial : aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1. Profundidade maxila: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1; 2) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas verticais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Cone facial: diminuída no grupo de respiração bucal, idade 9 a 10 anos com má-oclusão Classe I. Arco mandibular : diminuída no grupo de respiração bucal, idade 7 a 8 anos com má-oclusão Classe II-1.; 3) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis dentárias: constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis dentárias analisadas: protrusão do incisivo inferior e superior , não se relacionando com os padrões respiratórios (bucal e nasal).
Resumo:
O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a estabilidade das alterações oclusais em 18 pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 1, idade média inicial de 10,77 anos, tratados com o aparelho regulador de função RF-2 durante 18 meses e reavaliados num período de pós-tratamento 7,16 anos, em média. Os 54 modelos de gesso foram avaliados no início do tratamento (T1), no final do tratamento (T2) e decorridos 7,16 anos pós-tratamento (T3). Foram analisadas as alterações transversais e sagitais; o Índice de irregularidade de Little e o Índice de Prioridade de Tratamento (IPT). As alterações ocorridas nos períodos analisados foram verificadas por meio da análise de Variância- ANOVA e, em seguida, pelo teste de comparações múltiplas de Bonferroni, com o valor crítico adotado de 0,05. Os resultados demonstraram que o tratamento com o RF-2 promoveu um aumento transversal estatisticamente significante, tanto no arco dentário superior quanto no inferior, porém, no período pós-tratamento, houve recidiva parcial ou mesmo total deste aumento na maioria das dimensões analisadas. Já o comprimento dos arcos dentários superior e inferior diminuiu durante todo o período avaliado. O Índice de Irregularidade de Little apresentou-se estável durante o tratamento, entretanto aumentou no período pós-tratamento. Além disso, o tratamento com o RF-2 proporcionou uma diminuição estatisticamente significante do IPT, refletindo a eficácia do tratamento realizado uma vez que esta diminuição permaneceu estável no período pós-tratamento. Portanto, o aparelho RF-2 demonstrou ser eficaz na correção dentária da má oclusão de Classe II, divisão 1, com estabilidade dos resultados decorridos 7,16 anos após o tratamento. Porém, em relação ao ganho transversal nos arcos dentários obtido durante o tratamento, houve recidiva parcial ou total de todas as variáveis analisadas.(AU)
Resumo:
O objetivo desta pesquisa constituiu em avaliar, por meio das telerradiografias posteroanteriores, as alterações transversais promovidas pelo aparelho Frankel-2 em pacientes com maloclusão de Classe II, divisão 1, além de verificar a estabilidade das mesmas após um período médio de 7,11 anos pós-tratamento. A amostra compreendeu um total de 45 telerradiografias posteroanteriores provenientes de 15 pacientes tratados com o RF-2, realizadas em três fases: (T1) início do tratamento; (T2) final de tratamento; (T3) pós-tratamento. Foram avaliadas outras 36 telerradiografias posteroanteriores de 18 pacientes não tratados (grupo controle), acompanhados num período correspondente ao tratamento (T1-T2). As telerradiografias foram digitalizadas e foi utilizado o software Radiocef Studio 2 para realizar as mensurações das medidas cefalométricas. Para a comparação entre as alterações ocorridas no grupo tratado e no grupo controle, foi aplicado o teste t não pareado. Já para as modificações nas fases inicial, final e pós-tratamento no grupo tratado, foi empregada a Análise de Variância seguida do teste de comparações múltiplas de Tukey, com o valor crítico de 0,05. Os resultados mostraram que durante o período de tratamento as distâncias intercaninos inferiores e intermolares superiores aumentaram de forma estatisticamente significante. Já as distâncias que representam a largura da cavidade nasal, altura facial inferior, largura mandibular e distância intermolares inferiores não sofreram alterações estatisticamente significantes. No período pós-tratamento, observou-se uma suave redução nas distâncias intercaninos inferiores e intermolares superiores. Porém, considerando-se as alterações ocorridas devido ao crescimento e desenvolvimento transversal dos arcos dentários no período analisado, em que haveria uma redução destas distâncias, provavelmente houve uma estabilidade relativa das alterações dentárias transversais promovidas pelo RF-2. Portanto, pode-se concluir que o RF-2 não possui qualquer efeito esquelético transversal. Contudo, há um aumento das distâncias intermolares superiores e intercaninos inferiores durante o tratamento, que permanece relativamente estável, considerando-se as alterações ocorridas pelo crescimento e desenvolvimento normal dos arcos dentários.
Resumo:
A presente pesquisa avaliou a angulação mésio-distal e a distalização dos primeiros e dos segundos molares superiores permanentes em pacientes tratados com o aparelho Forsus® em conjunto com o aparelho ortodôntico fixo. A amostra foi composta por 44 teleradiografias, (22 do lado direito e 22 do lado esquerdo), obtidas por meio de 11 tomografias computadorizadas, de 11 pacientes, realizadas em dois tempos: antes (T1) e após (T2) a instalação do aparelho Forsus®, tratados na clínica de Pós-Graduação em Odontologia, área de Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo. Após a obtenção dos cortes tipo telerradiografia, foi realizada a marcação dos pontos, linhas e planos, e realizada a mensuração das variáveis de interesse. Para avaliação do espaço para os terceiros molares superiores, utilizou-se uma linha referencial (linha PTVR), demarcada a partir do ponto PTV, perpendicular ao plano de Frankfurt. O espaço avaliado compreendeu entre a Linha PTVR, até a face distal do primeiro molar e do segundo superior permanente. Para avaliar o longo eixo dos primeiros e segundos molares superiores, mensurou-se o ângulo formado entre esses dentes e o plano palatino. Para auxílio das mensurações, foi utilizado o software Radiocef Studio 2. Na análise estatística usou-se o teste t pareado. Concluiu-se que houve distalização e aumento da angulação distal dos primeiros e segundos molares superiores, sendo que nos segundos molares a distalização e angulação distal da coroa ocorreram em menor quantidade; os efeitos do lado direito e esquerdo foram semelhantes; pode-se também constatar que ocorreu uma redução na probabilidade de erupção dos terceiros molares superiores.
Resumo:
Pelo fato das consequências do uso de aparelhos ortopédicos fixos sobre o periodonto ósseo vestibular e lingual ainda serem uma incógnita para o ortodontista clínico e pesquisador, este estudo teve como objetivo avaliar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) as alterações em espessura das tábuas ósseas vestibulares e linguais em primeiros molares superiores e incisivos e caninos inferiores, após a utilização de aparelhagem fixa e dos aparelhos Twin Force (grupo A) e Forsus (grupo B) para o tratamento da maloclusão de Classe II, 1ª divisão. Para tanto, obteve-se uma amostra de 22 pacientes jovens adultos, divididos em dois grupos, de acordo com o aparelho propulsor da mandíbula. Grupo experimental A: 11 pacientes, 6 masculinos e 5 femininos, com idade média de 15,09 anos na instalação do Twin Force, e 11 pacientes, 7 masculinos e 4 femininos, com idade média de 15,45 anos na instalação do Forsus. O tempo médio de uso do aparelho Twin Force foi de 3,73 meses e do Forsus, 7,09 meses. O grupo A realizou TCFC antes do início do tratamento (T1), antes da instalação do Twin Force (T2), após a remoção do Twin Force (T3); e o grupo B somente antes da instalação do Forsus (T2) e após a remoção do Forsus (T3). Para comparação entre os tempos T2 e T3 foi utilizado o teste t pareado e entre os tempos T1, T2 e T3 foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) a um critério e o teste post-hoc de Tukey. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste t . Na comparação intergrupos os resultados evidenciaram que não houve diferença estatisticamente significante entre as alterações das espessuras das tábuas ósseas vestibular e lingual; por outro lado, na avaliação intra-grupo, de 48 medidas avaliadas, no grupo A houve reduções estatisticamente significantes nos terços cervical e médio por vestibular, nos dentes anteroinferiores e nos primeiros molares superiores e aumento nos terços cervical e médio, por lingual nos dentes anteriores inferiores, totalizando 25 medidas significantes. Já no grupo B, houve aumento significante da tábua óssea lingual nos dentes anteriores inferiores e redução em vestibular nos molares superiores, totalizando apenas sete medidas significantes, mas com mais medidas significantes de redução óssea vestibular em terços cervical e médio nos primeiros molares superiores, em comparação com o grupo A. Não houve diferença significante entre as medições obtidas com voxel 0,2 mm e 0,4 mm e nem dimorfismo entre os gêneros. As reduções em espessura óssea alveolar, principalmente em terços cervicais e médios vestibulares nos dentes avaliados neste estudo são um alerta ao clínico, para que realize essa abordagem diagnóstica periodontal antes de iniciar o tratamento ortodôntico.
Resumo:
O objetivo do estudo consistiu em verificar uma possível alteração no tamanho da coroa clínica dos dentes ântero-inferiores em 50 indivíduos portadores de má Oclusão de Angle Classe II. A amostra foi dividida em 2 grupos: um grupo tratado com 25 indivíduos (14 do sexo masculino e 11 do feminino) com idade média em T1 (tempo inicial do tratamento) de 11 anos (dp = 9 meses), e em T2 (tempo pós-tratamento) de 12 anos e 7 meses (dp = 7 meses), tratados com o aparelho regulador de função Fränkel-2, durante 18 meses; e, um grupo controle com 25 indivíduos (12 do sexo masculino e 13 do feminino) com idade média em T1 de 10 anos e 3 meses (dp = 11 meses) e em T2 de 12 anos e 1 mês (dp = 11 meses). Os 100 modelos em gesso dos indivíduos foram analisados e comparados em relação ao início e ao término do tratamento por meio de um paquímetro digital, utilizando-se como medida a distância da borda incisal até a porção mais côncava da margem gengival dos incisivos e caninos inferiores. Os dados foram analisados por meio do teste t de Student e teste t pareado. Dentre os seis dentes ântero-inferiores, todos apresentaram aumento significante no grupo tratado, e apenas três dentes (33,42 e 43) apresentaram aumento significante no grupo controle. Já em relação ao grupo tratado e o grupo controle em T2, houve um aumento significante da coroa nos dentes 32, 33 e 43. Houve um aumento estatisticamente significante em apenas dois dentes (31 e 41) em ambos os sexos. Os resultados não demonstraram relevância estatística quando comparados com a alteração do tamanho da coroa no decorrer da idade. Conclui-se que as medidas das coroas clínicas dos dentes diferiram entre os grupos, sendo maior no grupo tratado. O aumento da coroa clinica dos dentes, não esta relacionado somente pela presença de inclinação para vestibular dos mesmo, mas pode ser considerado como multifatorial.
Resumo:
Este estudo teve como finalidade avaliar cefalometricamente, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dento-esqueléticas em pacientes Classe III submetidos a tratamento ortodôntico-cirúrgico. A amostra experimental constituiu-se de 16 pacientes Brasileiros, dos sexos masculino e feminino, na faixa etária pré-cirúrgica média de 21 anos e 11 meses, apresentando má oclusão de Classe III com indicação de tratamento cirúrgico representado por recuo mandibular isolado. Para cada paciente foram realizadas telerradiografias nas fases inicial, pré-cirúrgica e pós-cirúrgica, sendo comparadas a um grupo controle, constituído de telerradiografias de indivíduos com oclusão normal. Segundo a metodologia empregada e pela análise dos resultados obtidos, avaliados estatisticamente, constatou-se que os pacientes Classe III com indicação de recuo mandibular foram caracterizados por um mau relacionamento entre as bases esqueléticas representado por um bom posicionamento da maxila associado a prognatismo mandibular, aumento da altura facial ântero-inferior, incisivos inferiores e sínfise mandibular lingualizados e incisivos superiores vestibularizados. A partir do preparo ortodôntico pré-cirúrgico, observou-se uma rotação mandibular no sentido horário, descompensação dentária representada por lingualização e extrusão dos incisivos superiores e vestibularização dos incisivos inferiores, acompanhada por uma remodelação da cortical óssea vestibular da sínfise mandibular. Esta descompensação ortodôntica definiu características dento-alveolares semelhantes às dos indivíduos com oclusão normal. O comportamento das variáveis dento-esqueléticas após a cirurgia ortognática, a partir do deslocamento póstero-superior das estruturas dento-esqueléticas da mandíbula, proporcionou um equilíbrio destas estruturas, em relação à oclusão normal.
Resumo:
Este estudo teve como finalidade avaliar cefalometricamente, por meio de telerradiografias em norma lateral, as alterações dento-esqueléticas em pacientes Classe III submetidos a tratamento ortodôntico-cirúrgico. A amostra experimental constituiu-se de 16 pacientes Brasileiros, dos sexos masculino e feminino, na faixa etária pré-cirúrgica média de 21 anos e 11 meses, apresentando má oclusão de Classe III com indicação de tratamento cirúrgico representado por recuo mandibular isolado. Para cada paciente foram realizadas telerradiografias nas fases inicial, pré-cirúrgica e pós-cirúrgica, sendo comparadas a um grupo controle, constituído de telerradiografias de indivíduos com oclusão normal. Segundo a metodologia empregada e pela análise dos resultados obtidos, avaliados estatisticamente, constatou-se que os pacientes Classe III com indicação de recuo mandibular foram caracterizados por um mau relacionamento entre as bases esqueléticas representado por um bom posicionamento da maxila associado a prognatismo mandibular, aumento da altura facial ântero-inferior, incisivos inferiores e sínfise mandibular lingualizados e incisivos superiores vestibularizados. A partir do preparo ortodôntico pré-cirúrgico, observou-se uma rotação mandibular no sentido horário, descompensação dentária representada por lingualização e extrusão dos incisivos superiores e vestibularização dos incisivos inferiores, acompanhada por uma remodelação da cortical óssea vestibular da sínfise mandibular. Esta descompensação ortodôntica definiu características dento-alveolares semelhantes às dos indivíduos com oclusão normal. O comportamento das variáveis dento-esqueléticas após a cirurgia ortognática, a partir do deslocamento póstero-superior das estruturas dento-esqueléticas da mandíbula, proporcionou um equilíbrio destas estruturas, em relação à oclusão normal.
Resumo:
Este estudo avaliou o posicionamento ântero posterior dos primeiros molares inferiores, durante o tratamento ortodôntico, utilizando o arco lingual inferior como acessório de ancoragem na técnica Straight-Wire, em comparação aos casos tratados pela técnica Edgewise, sem a utilização do arco lingual. Dois grupos foram selecionados, ambos apresentando má oclusão de Classe I de Angle7, tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. Foi utilizada uma amostra de 255 telerradiografias em norma lateral, obtidas de pacientes brasileiros, de ambos os sexos, com média de idade de 13 anos e 6 meses e com diferentes padrões de crescimento facial. Embasado na análise e discussão dos resultados, concluiu-se que: 1) do início do tratamento ao fim da fase de nivelamento, a perda de ancoragem coronária do primeiro molar inferior foi maior nos casos tratados com a técnica Straight-Wire; 2) do fim da fase de nivelamento ao fim do tratamento, a perda de ancoragem coronária e radicular do primeiro molar inferior foi maior na técnica Edgewise; 3) do início ao fim tratamento a perda de ancoragem radicular foi maior nos pacientes tratados com a técnica Edgewise; e 4) o deslocamento ântero-posterior dos incisivos inferiores não apresentou diferença estatisticamente significante para ambas as técnicas, em todas as etapas observadas.(AU)
Resumo:
Este estudo avaliou o posicionamento ântero posterior dos primeiros molares inferiores, durante o tratamento ortodôntico, utilizando o arco lingual inferior como acessório de ancoragem na técnica Straight-Wire, em comparação aos casos tratados pela técnica Edgewise, sem a utilização do arco lingual. Dois grupos foram selecionados, ambos apresentando má oclusão de Classe I de Angle7, tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. Foi utilizada uma amostra de 255 telerradiografias em norma lateral, obtidas de pacientes brasileiros, de ambos os sexos, com média de idade de 13 anos e 6 meses e com diferentes padrões de crescimento facial. Embasado na análise e discussão dos resultados, concluiu-se que: 1) do início do tratamento ao fim da fase de nivelamento, a perda de ancoragem coronária do primeiro molar inferior foi maior nos casos tratados com a técnica Straight-Wire; 2) do fim da fase de nivelamento ao fim do tratamento, a perda de ancoragem coronária e radicular do primeiro molar inferior foi maior na técnica Edgewise; 3) do início ao fim tratamento a perda de ancoragem radicular foi maior nos pacientes tratados com a técnica Edgewise; e 4) o deslocamento ântero-posterior dos incisivos inferiores não apresentou diferença estatisticamente significante para ambas as técnicas, em todas as etapas observadas.(AU)
Resumo:
O presente estudo investigou as alterações no trespasse vertical e na altura facial ântero-inferior em pacientes com má-oclusão de Classe I e diferentes tipos faciais com apinhamento submetidos a extração de quatro pré-molares, no pré e pós-tratamento ortodôntico. Foram selecionadas telerradiografias em norma lateral de 36 indivíduos na faixa etária de 12 anos e 2 meses a 16 anos e 5 meses, que realizaram o tratamento ortodôntico com o emprego de aparelho pré-ajustado Straight Wire..Para a análise as medidas utilizadas foram AFA, AFAI, AFP, FMA, SN.GoGn, além de medidas lineares descritas por Hans et al. As alterações nas alturas faciais anterior, antero-inferior e posterior foram similares nos três grupos estudados, apresentando aumento ao final do tratamento ortodôntico, porém sem significância estatística nas alturas faciais anteriores no grupo dos braquifaciais. Em FMA, foram estatisticamente significantes apenas para os braquifaciais e de SN.GoGn para braqui e dolicofaciais. Quanto às medidas lineares de Hans verificou-se que o grupo dos braquifaciais apresentou aumento estatisticamente significante em TLI e MNSK, no grupo dos mesofaciais, o mesmo ocorreu em BUI e MNSK e nos dolicofaciais todas as medidas exceto TUI apresentaram aumento significativo. Em todos os grupos foi observada uma diminuição da sobremordida.(AU)