31 resultados para Idolos e imagens - Culto
Resumo:
Qual o poder de influência das mudanças sociais nos estilos de cultos? A realidade é que a Religião não é isenta de sofrer influências das mudanças políticas e sociais. Esta pesquisa analisa e compara dois momentos em que o Cristianismo sofreu influências das mudanças ocorridas na sociedade. O primeiro momento está baseado na Epístola de Hebreus, ainda nos primeiros séculos da era cristã, quando conseguiu se desvincular da Liturgia Judaica e formar um discurso litúrgico próprio. O outro momento estudado é a época atual, onde os cultos têm recebido grande influência das mudanças que a sociedade vem sofrendo. Em ambas as épocas é possível apontar uma luta entre a Tradição e a Modernidade, entre o velho e o novo, entre o que esta estabelecido e o aquilo que quer espaço a fim de se estabelecer
Resumo:
Os papeis de homens e mulheres na sociedade contemporânea têm sido reestruturados, assim como a própria noção das estruturas familiares se renova. Algumas marcas estão atentas a essas mudanças e, no contexto mercadológico, fica evidente que os consumidores são diversos, com novas demandas e expectativas pelo reconhecimento dessa diversidade. Esta dissertação discute a mudança de abordagem na representação da família, demonstrando suas mutações de papeis na publicidade, esta vista como um produto sociocultural. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa subsidiada pela análise de discurso de linha francesa. Primeiramente, o estudo qualitativo se desenvolve a partir de uma abordagem bibliográfica e documental e uma parte empírica de análise de discurso de campanhas publicitárias dos últimos anos, selecionadas a partir de seu foco nas representações familiares contemporâneas, de marcas que as tratem com naturalidade e demonstrem aceitar essas transições, buscando-as através da análise de casos múltiplos de amostras intencionais os avanços quando se trata dos modelos familiares, elementos que se desviam de representação conservadora da família. Demonstrou-se que há uma tendência de algumas marcas reforçarem qual é o público que desejam atingir através de suas construções discursivas que apontam para o reconhecimento das famílias reconstituídas, para a adoção e para a homo e monoparentalidade, ou seja, para a confirmação da existência dos variados tipos de família.
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A figura de Maria está em processo de emancipação, de uma Maria divinizada e pura, para uma Maria concreta, humana e mulher. Sua emancipação vem em decorrência das conquistas e vitórias que as mulheres de hoje têm buscado e alcançado. Claro que essas mudanças vêm ocorrendo restritamente em uma determinada linha teológica, que a partir de uma hermenêutica libertadora e a partir do feminino como ele se mostra pra nós hoje, pensa Maria como figura (mulher) concreta. Mas, como símbolo religioso, ela será sempre Virgem, Mãe e Esposa, e as novas interpretações serão sempre um esforço de superar o modelo de mulher ideal projetado no simbolismo de Maria, vista com os óculos do patriarcalismo. Parale la a essa nova interpretação do simbolismo religioso mariano, encontra-se a estrutura do feminino como nova chave hermenêutica para se pensar Deus, perspectiva que revela a transcendência divina e sua humanidade presente também na figura da mulher. Deus-Mãe é um termo bastante utilizado nos círculos populares, a partir da leitura bíblica de textos veterotestamentário e também está restrito às academias, acepção que dificilmente se pronunciará no âmbito religioso evangélico e na sociedade, pois a cultura ainda está impregnada de patriarcalismo, onde a supremacia masculina inibe de se pensar o feminino como estrutura que transcende sua natureza humana.
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Esta tese estuda o sentido do simbolismo religioso da imagem do arquétipo da Grande Mãe ao interpretar a poesia de Cecília Meireles (1901-1964). As imagens da Grande Mãe estão presentes nos escritos de Cecília Meireles bem como o seu simbolismo religioso. Observou-se certa sintonia entre maternidade e simbolismo religioso na criação poética ceciliana. O objetivo prin-cipal desta tese foi de mostrar qual o sentido do arquétipo da Grande Mãe no simbolismo religi-oso ao interpretar a poesia de Cecília Meireles. A pesquisa foi bibliográfica focada no grupo de Eranos através do pensamento de Carl Gustav Jung (arquétipo), Paul Tillich (símbolo religioso), Gaston Bachelard (imagem literária), Gilbert Durand (mitocrítica), Mircea Eliade (símbolo). Cecília Meireles perdeu sua família prematuramente e foi morar com sua avó Jacinta Garcia Benevides, natural da Ilha de São Miguel (Açores, Portugal). Educada num ambiente de acon-chego e amor, ouvia constantemente as histórias contadas pela avó açoriana sobre a Ilha de São Miguel e a da Índia. Além disto, sua babá Pedrina, de forma mágica e divertida, introduziu-lhe no rico folclore brasileiro com suas crendices. Crescida neste ambiente de perdas e sofrimentos, mas amparada por estas duas mulheres, a poeta construiu no interior de seu ser um espaço mís-tico de encontro profundo com sua poesia. A Ilha do Nanja é este espaço místico onde a poeta entra quando quer se desligar das mazelas do mundo. Esta Ilha do Nanja é um refúgio, um rega-ço acolhedor materno onde seu ser encontra com o útero gerador de poesias. É o íntimo do mais íntimo do místico e lírico ceciliano. Cecília Meireles criou sua Ilha do Nanja que para ela é a Ilha de São Miguel transfigurada aos poucos pelo sonho. Além deste simbolismo, observou outros, tais como: a família (mãe, avó, babá no convívio em casa), santos/santas, Nossa Senhora, a terra. Com esta tese concluiu-se que o arquétipo da Grande mãe é um dos elementos centrais da poesia de Cecília Meireles por causa das perdas humanas, especialmente a figura materna. Mas há de ressaltar que a poeta não ficou apenas presa a esta perda para construir sua fortuna poética. Ela foi muito além conhecendo outros espaços geradores de sua poesia.
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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Ma asseh Merkaváh - (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem). 1 NOGUEIRA, Sebastiana M. Silva. 2 Coríntios 12 e o Misticismo Judaico (Os Quatro que Entraram no Pardes). Oracula, 2012 p.04. Assim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.
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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.
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Este trabalho é uma interpretação do imaginário a respeito de Deus, revelado por um grupo de crianças desprotegidas. Obter-se uma representação desse imaginário, tarefa difícil, foi o primeiro passo da investigação. A partir da prática do desenho, considerado como forma capaz de oferecer indicações seguras para busca de traços de personalidade, adicionada às interpretações verbais, realizadas pelas crianças; imagens foram se revelando e concretizando o desejado imaginário. A explicitação dos mecanismos de produção de sentidos das imagens fundamentou-se em dois diferentes níveis de interpretação teórica: a primeira, subsidiada por propostas psicológicas e psicanalíticas, permitiu a interpretação dos traços e cores, nos desenhos, como indicadores de sentimento. A segunda, baseada na Teologia Sistemática: a simbologia segundo Tillich, oportunizou a identificação de símbolos relacionados ao Divino, dos quais um, pela sua presença nas duas expressões: pictórica e verbal, foi considerado o símbolo, ou, a figura simbólica de Deus, manifestada pelas crianças. O desenvolvimento do trabalho abarca os seguintes tópicos: realidade contextual das crianças, a perda como uma característica marcante nas crianças, o imaginário infantil, síntese tradicional das interpretações que as crianças fazem a respeito de Deus, significações das expressões pictóricas, revelação simbólica como representação da pessoa de Deus, imaginada, experiências religiosas de fé das crianças, para com a pessoa de Deus, por elas revelada. Considerando-se que nenhuma análise é acabada, no final do trabalho encontram-se algumas perspectivas oriundas do seu interior, substituindo qualquer conclusão.(AU)
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A dissertação é dirigida a um especial e não resolvido problema na descrição do desenvolvimento religioso de Israel. Em textos do Antigo Testamento acerca do sacrifício de humanos, há uma unidades literárias autônomas relacionadas ao culto a mOlek. Porém, alguns pesquisadores sustentam que o culto a mOlek não tem esta característica. A dissertação aspira a investigar este argumento, concentrando-se em fontes históricas (2Reis 16,3; 17,17.31; 21,6; 23,10). Discutindo fontes ugaríticas duas listas de divindades e um texto funerário nós perguntares acerca das características das divindades mLlK nas culturas cananéias. Em síntese, mOlek é uma divindade ctônica mas não é destinatária de sacrifícios humanos.(AU)
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De maneira geral, sempre houve uma monopolização dos textos canônicos em relação às práticas e a teologia do ambiente religioso cristão. Qualquer outro texto que não estivesse classificado neste grupo, logo era desvalorizado e até evitado pelas comunidades religiosas, em sua maioria...(AU)
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O culto presbiteriano brasileiro se cristalizou de forma peculiar em relação ao seu estilo litúrgico. A exclusão de elementos mais ritualísticos somados ás condições de inserção deram um contorno bem específico a esse culto no Brasil. A sua forma pode ser reduzida a dois pilares de sustentação: a prédica e a música. A música também se desenvolveu de um modo peculiar dentro da denominação. Porém, desde início dos anos 90 essa musica tradicional tem sido abalada com a consolidação do mercado de música gospel. Surgiu então no Brasil um novo tipo de produção musical, relacionada com o louvor congregacional, que pelo aspecto emocional e performático, contraria a produção tradicional. Esse novo modelo de louvor, fomentado pela mídia especializada, pelo mercado gospel e em acordo com as tendências culturais atuais, tem plena aceitação do público jovem e dos novos conversos, dificultando a manutenção da tradição. Muitos são os motivos para tal fato, entre eles a atração que o mercado exerce sobre o jovem presbiteriano e o papel litúrgico da música nesse culto, que sempre gerou um grande clima de insatisfação religiosa de alguns sub grupos do laicato. Assim, a produção e reprodução musical do culto presbiteriano têm sofrido modificações que podem contribuir diretamente para uma das maiores mutações cúlticas que o presbiterianismo já sofreu desde a sua inserção entre nós. Esse novo modelo de louvor propiciou uma ruptura com a hinódia tradicional, que há muito já estava se enfraquecendo. Esta tese discute as mudanças ocorridas na produção e reprodução da música litúrgica do presbiterianismo e a sua conseqüência direta no perfil desse culto, bem como os motivos que sustentam tais mudanças, tanto em uma perspectiva micro como macro social.(AU)
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Tudo é e não é . Analisar algumas imagens ambíguas de Deus em Grande Sertão: Veredas foi o objetivo desta dissertação. Para tanto, essa análise é uma tentativa interdisciplinar de leitura e interpretação, em que Teologia e Literatura são interlocutoras. A partir do romance rosiano, sob à luz hermenêutica da crítica literária e da reflexão teológica, tentamos indicar que a escritura de João Guimarães Rosa apresenta Deus de modo ambíguo. Essa assertiva é possível, pois se percebeu na provisoriedade humana, poetizada pelo escritor e personificada por Riobaldo, o traço sine qua non do modo de ver mundos misturados . Ao rememorar e renarrar as estórias sua vida, Riobaldo abre espaço ao Mistério. Nonada . Em cada travessia, o protagonista-narrador reflete acerca de Deus , por meio da fala poética cujas imagens diversas sugerem um Deus muito contrariado . Sem enquadramentos teológicos e/ou filosóficos definitivos, Rosa provoca-nos ao mostrar-nos que o Deus que roda tudo revela-se e evade-se no sertão-universo. Lugar físico-mítico. É no sertão que intentamos seguir os rastros de Deus segundo a íris riobaldiana. Olhar de constante movimento entre o obscuro e o revelado, entre o é e não é.(AU)
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Com a pesquisa exegética realizada na perícope de Deuteronômio 26,1-11, esta dissertação busca entendê-la, a partir de sua perspectiva social, ao procurar mostrar que esta perícope é uma confissão memorial dos atos redentores, vistos na saída do povo do Egito. Este memorial está entrelaçado com o Deus redentor bem como com a terra doada por este Deus ao seu povo, como meio de expressar sua completa liberdade para dirigir seu destino, em celebração ao Deus redentor. Dentro desta perspectiva social está também que os atos redentores de Javé deveriam resultar em atos sociais de seu povo redimido para com aqueles que eram desfavorecidos dentro da sociedade israelita. A perícope em estudo aponta para dois grupos de desfavorecidos o levita e o estrangeiro.
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Qual o poder de influência das mudanças sociais nos estilos de cultos? A realidade é que a Religião não é isenta de sofrer influências das mudanças políticas e sociais. Esta pesquisa analisa e compara dois momentos em que o Cristianismo sofreu influências das mudanças ocorridas na sociedade. O primeiro momento está baseado na Epístola de Hebreus, ainda nos primeiros séculos da era cristã, quando conseguiu se desvincular da Liturgia Judaica e formar um discurso litúrgico próprio. O outro momento estudado é a época atual, onde os cultos têm recebido grande influência das mudanças que a sociedade vem sofrendo. Em ambas as épocas é possível apontar uma luta entre a Tradição e a Modernidade, entre o velho e o novo, entre o que esta estabelecido e o aquilo que quer espaço a fim de se estabelecer
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Estudo sobre a cobertura pela mídia de assuntos relacionados à personagem Maria Féa, considerada santa não-canônica, no período de 1994 a 2004. O objetivo foi analisar as manifestações (ex-votos) atribuídas ao credo a essa personagem, a divulgação de assuntos sobre a personagem em jornal local, além de fazer um resgate histórico do caso a partir da mídia impressa local. Tanto quanto um meio de comunicação, as manifestações de religiosidade popular podem ser consideradas formas de comunicação e a divulgação destes cultos nãocanônicos (a santos ainda não canonizados) pela mídia contribui para a continuidade destes eventos. A metodologia utilizada engloba uma série de procedimentos relativos a pesquisa bibliográfica e documental, a análise de conteúdo de veículos de mídia impressa, entrevistas semi-estruturadas e observação participante. Conclui-se que a mitificação popular com relação à Maria Fea é resultado de um grupo de fatores como a divulgação pela mídia do histórico do crime, a divulgação pela comunicação oral dos feitos espetaculares atribuídos à personagem pelos devotos, e os objetos deixados como ex-votos que comprovam seu status de santa . No caso da mídia, esta abastece seu público com elementos, como textos e fotos, que validam as várias versões sobre a personagem.(AU)
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O Cientista na Ficção Científica: a construção de imagens sociais na linguagem do cinema norte-americano nas décadas de 70, 80 e 90 é uma pesquisa sobre a composição da imagem social do cientista, a fim de analisar a caracterização desse personagem no cinema, identificando modalidades de estereótipos que compõem sua imagem social, profissional e comportamental, bem como suas relações com o imaginário e inconsciente coletivos. A análise de conteúdo é ferramenta metodológica utilizada para observação dos filmes e categorização de unidades de análise que permeiam o roteiro, a caracterização física e de atitudes do personagem cientista. A partir dos dados coletados e organizados, a análise dessa categorização do conteúdo manifesto e sua relação com a função social da comunicação seguiu princípios como: coerência; transparência; fidedignidade e validação dos dados observados, apropriados à análise de conteúdo, também fundamentada nas teorias crítica da comunicação e realista do cinema. Pode-se concluir que o cinema norte-americano tem normalizado imagens do cientista de forma estereotipada, seja pelo uso do roteiro, da relação com o objeto da pesquisa na ficção ou mesmo pelas relações de poder que se estabelecem em meio às atividades científicas. O cientista na ficção é representado principalmente pelos estereótipos de maluco, inconseqüente e que tem suas descobertas envolvidas com criaturas ou máquinas nem sempre benéficas à sociedade.(AU)