21 resultados para Founder


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Esta pesquisa busca apresentar contribuições para o campo da relação entre religião e educação, especificamente a concepção da religião como um pro-cesso pedagógico no pensamento de Meishu-Sama, fundador da Igreja Messi-ânica Mundial. O trabalho está dividido em três partes. A primeira apresenta a vida de Meishu-Sama e a história da fundação da Igreja Messiânica Mundial, que ocorreu na primeira metade do século XX no Japão. A segunda estuda a concepção de Meishu-Sama sobre a função da religião e a relação desta com a educação, especialmente no desafio fundamental para a formação do ser hu-mano. A terceira parte estabelece um diálogo entre os pensamentos educacio-nais de Paulo Freire e Meishu-Sama, especialmente em torno do desafio da humanização e das noções de educação bancária e a libertadora dialógica (Paulo Freire) e a educação morta e educação viva (Meishu-Sama). Neste diálogo é dado destaque à noção de educação espiritualista de Meishu-Sama, que considera fundamental criticar a descrença do mundo moderno em relação ao mundo espiritual . Para este autor, desconstruir o pensamento materialista e integrar o ser humano na natureza é tarefa tanto da religião co-mo da educação.

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A partir da perspectiva da Análise de Discurso de linha francesa, este trabalho analisa os discursos especializados (científico, religioso, jurídico, jornalístico, político) presentes em artigos na mídia massiva sobre a cobertura da Lei de Biossegurança, sobretudo a partir do ajuizamento da ADI Nº 3510, pelo ex-procurador geral da República, Claudio Fontelles. Os dados são artigos opinativos publicados nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, no primeiro semestre de 2005, bem como os documentos-fonte do Magistério Católico citados (Evangelium Vitae; Declaração sobre a Produção e o Uso Científico e Terapêutico das Células Estaminais Embrionárias Humanas; e a Instrução Donum Vitae,). Pretende-se verificar o modus operandi da linguagem nestes discursos, sobretudo os aspectos ideológicos de sua construção como elementos persuasivos. Os resultados da pesquisa permitem concluir a presença de elementos dogmáticos nestes discursos, alinhados com o posicionamento ideológico dos grupos aos quais pertencem os articulistas, bem como a presença de elementos mítico-filosófico-religiosos, conforme a noção de Discurso Fundador, de Eni Orlandi.(AU)

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Investigação sobre a gênese da teoria da Folkcomunicação, tendo por objetivo identificar suas matrizes epistemológicas e suas raízes metodológicas, bem como caracterizar sua natureza interdisciplinar, gravitando em torno das ciências da comunicação e da cultura. O estudo parte da análise do desenvolvimento dos conceitos de Luiz Beltrão, contextualizando sua ancoragem inicial na teoria do jornalismo (1967) e sua posterior ampliação para incluir as dimensões do processo social da comunicação (1980). Com base na exegese da obra seminal do fundador da Folkcomunicação, buscamos extrair as contribuições do autor para o avanço das teorias da comunicação ao adaptar dimensões de bilateralidade e de formas de expressão da cultura popular nos processos da comunicação. Realizamos, também, a análise crítica dos avanços teóricos e das estratégias metodológicas construídas pelos estudiosos que deram continuidade aos estudos de Luiz Beltrão. Em seguida, investigamos a disseminação dos conhecimentos sobre folkcomunicação no Brasil e no âmbito acadêmico internacional. O corpus analisado foi a obra de Beltrão sobre o tema, bem como, dissertações, teses, livros, artigos e comunicações cientificas, que tratam da folkcomunicação. A metodologia utilizada terá por base a pesquisa bibliográfica e documental e a análise taxonômica. O período analisado compreenderá os estudos publicados sobre a Folkcomunicação desde a obra original de Beltrão, em 1967 até 2007.

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A proposta deste trabalho foi de investigar a contribuição da educação não-formal para a educação formal, no contexto da Escola Dominical da Igreja Metodista. O referencial teórico ancora-se em autores que se dedicam aos estudos relacionados à educação não-formal: Afonso (2002), Simson (2001), Brandão (2002), Duran (2007), Delors (2002), Gadotti (2005), Libâneo (2005) e Gohn (2001). A educação não-formal foi problematizada no contexto da Escola Dominical, tendo por base dados históricos que remontam ao seu início na Inglaterra do Sec. XVII, seu fundamento na história do movimento metodista e na biografia do seu fundador, considerando as contribuições de Buyers (1929/1945), Heitzenrater (2006), Reily (1991) e Levièvere (1997). A pesquisa empírica, de cunho qualitativo, teve por base a realização de entrevista intensiva e a aplicação de questionários. A entrevista foi realizada com um bispo honorário da Igreja Metodista, cuja história de vida está relacionada ao ambiente da Escola Dominical, à formação ali recebida e sua influência na escolha de sua profissão. Os questionários elaborados foram encaminhados à comunidade que frequenta a Escola Dominical, sendo respondidos por vinte e duas pessoas. A análise das respostas dos entrevistados considerou as condições contextuais nas quais os entrevistados estavam envolvidos. Os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos, pois o ambiente em que se deu a proposta inicial da Escola Dominical, no Movimento Metodista, apresenta uma enorme distancia do lugar em que a mesma prática é realizada hoje, evidenciando-se a grande dificuldade para a Escola Dominical manter-se atrativa em um mundo moderno, que oferece muitas opções de lazer, cultura e educação, diferente do séc. XVII, em que a educação era privilégio de poucos. Apesar deste desafio, a Escola Dominical e a educação não-formal que ela oferece hoje, são vistas, por seus participantes, como fundamentais na formação do caráter tanto espiritual quanto moral, e relevante a sua contribuição para a sociedade como um todo.

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A história da fundação e desenvolvimento de uma instituição educacional, não pode ser desvinculada dos acontecimentos do país, sobretudo se ocorrida no último meio século, período ímpar na história, em que o ensino superior se expandiu de forma acelerada, sobretudo o privado. Este estudo do ensino superior brasileiro, contemplando a história da Universidade Guarulhos, tem como pano de fundo a história de vida de seu fundador e atual Chanceler Antonio Veronezi, como método de investigação qualitativa, construído por meio de entrevistas autobiográficas. Identificando nas narrativas momentos marcantes da história da educação brasileira, foram eles contextualizados no aspecto político, econômico e social. As transformações do processo de industrialização foram também pesquisadas procurando apresentar o desenvolvimento da própria cidade de Guarulhos, geradora da demanda por ensino superior desde a década de 1970 mantida até o momento. A trajetória educacional, a entrada no setor de educação, o desenvolvimento de habilidades de gestão e a transformação do professor do ensino médio em um dos mais importantes empresários e representante do setor, dotam de sentido as questões suscitadas, que poderão ser respondidas por pesquisadores da história, da pedagogia, da linguística ou da administração, entre as quais: a democratização do acesso, a qualidade do ensino superior, as representações sociais dos gestores e a mercantilização do setor.

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Nesta pesquisa, empreendemos uma análise sobre a ideologia de classe média que permeia o projeto educacional da Faculdade da Cidadania Zumbi dos Palmares. Inicialmente, procuramos pontuar os determinantes históricos responsáveis pelo acesso e ascensão de uma parcela da população negra paulistana, ao mercado de trabalho assalariado e ao sistema de ensino público. Em seguida, através de uma leitura crítica de vinte e seis editoriais da revista institucional Afirmativa Plural, de 2004 a 2009, buscamos apreender os princípios ideológicos que norteiam as ações do grupo fundador da Unipalmares. Seu projeto de formação superior apresenta como objetivo proporcionar aos estudantes, negros e não-negros, uma formação universitária humanística, tendo como foco a diversidade étnica e cultural. No entanto, os editoriais evidenciaram um projeto educacional quase que exclusivamente marcado por alusões à formação de um contingente de executivos negros. Para isso, além dos conteúdos direcionados para a formação executiva, há as histórias de negros bem sucedidos que servem de modelos positivos a serem seguidos. Nessa direção, as imagens selecionadas para a capa das edições reforçam na criação de uma realidade, de classe média, a ser alcançada pelos estudantes, forjando, assim, uma certa ansiedade em pertencer àquele universo pautado no consumo como símbolo de prestígio.(AU)