225 resultados para Teses de mestrado - 2016
Resumo:
BARBOSA, Sílvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. São Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formação Profissional para Professores de Educação Básica PROFORMAÇÃO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hipótese de que, ao ser pensado e vivido, este não leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepções de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. À luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreensão da formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formação, com a perspectiva de contribuir com as discussões referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado à realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodológica, com aspectos da pesquisa-ação (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes três alunas-professoras que estudaram no curso durante o período de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hipótese formulada não condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado não tem como objetivo comprovar ou não a hipótese. Até porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hipótese perde totalmente o sentido, já que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vários fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experiência em pesquisa; três professoras-formadoras estiveram do início ao fim do curso.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o tamanho do espaço aéreo naso e bucofaríngeo em indivíduos com má oclusão Classe II, divisão 1 de Angle. A metodologia constou da mensuração do espaço aéreo naso e bucofaríngeo em 122 telerradiografias laterais de indivíduos na faixa etária dos 12 aos 21 anos, brasileiros leucodermas. Desses indivíduos, 62 apresentavam respiração nasal e 60 respiração bucal, não sendo submetidos a tratamento ortodôntico prévio. Os resultados demonstraram a ausência de dimorfimo sexual; os indivíduos respiradores nasais apresentaram maiores dimensões dos limites superior e inferior e da menor secção transversal do espaço aéreo quando comparado aos respiradores bucais. O tamanho médio da adenóide foi maior nos pacientes respiradores bucais. Quando comparamos as variáveis estudadas com os padrões faciais não foram observadas diferenças entre os mesmos, porém quando associamos padrão facial com o tipo de respiração foi encontrada maior proporção de indivíduos respiradores bucais nos padrões dolicofacial e mesofacial em relação ao padrão braquifacial.
Resumo:
A identificação dos padrões morfológicos da face é de extrema importância para a elaboração do diagnóstico ortodôntico e conseqüente plano de tratamento. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar as relações entre as medidas lineares N-ENA, ENA-Pog e N-Pog, as medidas angulares N.OPI.ENA, ENA.OPI.Pog e N.OPI.Pog, e o índice VERT de acordo com a classificação proposta por RICKETTS. O material de estudo foi constituído de 700 telerradiografias, em norma lateral, de indivíduos brasileiros, leucodermas, de ambos os gêneros (318 do gênero masculino e 382 do gênero feminino), apresentando idade média de 16,66 anos. Das 700 telerradiografias foram constituídos quatro grupos de acordo com a oclusão. O primeiro grupo foi constituído de indivíduos com oclusão normal natural segundo ANDREWS, sendo observadas, clinicamente, quatro das seis chaves de oclusão. Os demais grupos se constituíram de indivíduos com más-oclusões de Classe I, II e III segundo ANGLE, sem relato de tratamento ortodôntico anterior. Após a análise estatística para a avaliação das medidas lineares N-ENA, ENA-Pog e N-Pog, e medidas angulares N.OPI.ENA, ENA.OPI.Pog e N.OPI.Pog, em relação ao índice VERT, evidenciou um aumento progressivo das medidas pesquisadas em relação aos seis padrões faciais determinados pelo índice VERT, mostrando um aumento destas medidas conforme se vai do padrão braquifacial severo para o padrão dolicofacial severo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a profundidade do palato e as dimensões da arcada dentária superior de indivíduos com má oclusão e diferentes tipos faciais. A amostra empregada neste estudo foi constituída por telerradiografias em norma lateral e modelos de estudo de 135 pacientes com más oclusões de Classe I (n = 45), Classe II (n = 45) e Classe III (n = 45) de ANGLE6 (1899), sendo 67 do sexo feminino e 68 do sexo masculino, com faixa etária entre 12 e 21 anos de idade, divididos igualmente em três grupos conforme o tipo facial apresentado: Braquifacial, Mesofacial e Dolicofacial. As medidas da distância intercaninos superiores, distância intermolares superiores e comprimento da arcada superior foram obtidas por meio de um paquímetro digital. A medida da profundidade do palato foi efetuada com o auxílio de um aparelho especialmente desenvolvido e adaptado a um paquímetro digital (ARMANDO et al.8, 2002), com a finalidade de obter-se a padronização desta medida. Os resultados obtidos demonstraram que, quanto ao tipo facial, houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida da profundidade do palato, sendo que, os indivíduos braquifaciais apresentaram palato com menor profundidade (média = 18,18 mm), quando comparados aos indivíduos dolicofaciais (média = 19,52 mm). Quanto ao dimorfismo sexual, pudemos verificar que, os indivíduos do sexo masculino apresentaram médias da distância intermolares superiores (51,36 mm) e da profundidade do palato (19,61 mm) aumentadas, de forma significante, em relação às médias obtidas para o sexo feminino (50,15 mm e 18,37 mm para as medidas da distância intermolares e da profundidade do palato, respectivamente). Avaliando o tipo de má oclusão, pudemos constatar que houve diferença estatisticamente significante apenas para a medida do comprimento da arcada, sendo que, indivíduos com má oclusão de Classe II apresentaram arcadas dentárias superiores com maior comprimento ântero-posterior (média = 31,23 mm) que indivíduos com má oclusão de Classe III (média = 29,64 mm). Entretanto, a média da medida comprimento da arcada encontrada para o grupo Classe I (30,52 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparada às médias obtidas para os grupos Classe II e Classe III.
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Neste estudo o objetivo foi determinar a variável dos valores cefalométricos angulares entre linhas intracranianas com relação à linha de referência M, por meio de telerradiografias em norma lateral realizadas com o PF paralelo ao solo, em indivíduos com má oclusão de Classe I, Classe II (divisão 1 e 2) e Classe III de Angle, e estimar os valores obtidos em telerradiografia lateral com a cabeça na posição natural (PNC). A amostra consistiu de 240 telerradiografias em norma lateral direita, sendo 120 de indivíduos do sexo masculino e 120 do feminino, classificadas em três faixas etárias: 12 à 15 anos; 15 anos e um mês à 17 anos e 11 meses; 18 anos à 21 anos e 11 meses; e um grupo controle com 61 telerradiografias em norma lateral direita em PNC sendo 24 indivíduos do sexo masculino e 37 do sexo feminino, na faixa etária entre 12 anos e 5 meses à 21 anos e 5 meses e portadores de oclusão normal natural. Em todas as telerradiografias foram traçadas as linhas intracranianas Sela-Násio (SN), Básio-Násio (BaN), Pório-Orbitário (PoOr) e Linha M, para que estes ângulos tivessem os seus valores estimados em PNC. As variáveis idade e sexo foram correlacionadas com os ângulos, reais e estimados, nos grupos experimentais. Após a análise estatística dos resultados pode-se concluir que: 1) Os valores cefalométricos angulares médios, reais e estimados obtidos nos quatro grupos experimentais foram: Grupo I Reais: M.SN =102,58°; M.BaN = 121,39°; M.PoOr = 94,08°. Estimados: HV.SN = 8,24° (sexo feminino) e 3,44° (sexo masculino); HV.BaN = 24,65°; HV.PoOr = -2,47°. Grupo II Reais: M.SN = 102,59°; M.BaN = 121,29°; M.PoOr = 93,13°. Estimados: HV.SN = 5,86°; HV.BaN = 24,55°; HV.PoOr = -3,43°. Grupo III Reais: M.SN = 104,38°; M.BaN = 122,25°; M.PoOr = 95,99°. Estimados: HV.SN = 7,65°; HV.BaN = 25,51°; HV.PoOr = -0,56°. Grupo IV Reais: M.SN = 104,63°; M.BaN = 123,63°; M.PoOr = 94,80°. Estimados: HV.SN = 10,14° (sexo feminino) e 5,66° (sexo masculino); HV.BaN = 26,88°; HV.PoOr = - 1,75°. 2) Não houve relação estatisticamente significante entre os valores angulares cefalométricos com relação à faixa etária; 3) Em relação ao sexo, somente o ângulo HV.SN apresentou diferenças estatisticamente significantes, nos Grupos I e IV, sendo para o Grupo I: 8,24° para o sexo feminino e 3,44° para o masculino; e Grupo IV: 10,14° para o sexo feminino e 5,66° para o masculino).
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a concordância para determinação dos tipos faciais (braqui , meso e dolico) entre três análises cefalométricas: RICKETTS (Índice VERT), SIRIWAT; JARABAK (Quociente de JARABAK) e JANSON; WOODSIDE; METAXAS, e duas análises do perfil: LEGAN; BURSTONE e ANÁLISE SUBJETIVA. A amostra compôs-se de 60 indivíduos, sendo 24 do sexo masculino e 36 do sexo feminino. Todos brasileiros, leucodermas e portadores de oclusão normal natural, apresentando um mínimo de quatro das seis chaves de oclusão de ANDREWS. Como critério de exclusão, procedeu-se também à avaliação funcional e dinâmica da oclusão. A utilização da posição natural da cabeça (P.N.C.) e da vertical verdadeira (V.V.) no momento da obtenção das telerradiografias e fotografias laterais compuseram a metodologia do trabalho, como requisito indispensável para efeito de comparação. Após o tratamento estatístico (Kappa), os resultados apontaram, dentre as análises cefalométricas, para uma fraca concordância entre as análises de RICKETTS (Índice VERT) e SIRIWAT; JARABAK (Quociente de JARABAK). Entre as análises do perfil não houve concordância; e quando avaliamos as análises cefalométricas com as do perfil, verificamos que houve concordância entre as análises de JANSON; WOODSIDE; METAXAS e LEGAN; BURSTONE, e entre as análises de RICKETTS e SUBJETIVA DO PERFIL.
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Este estudo foi realizado com o propósito de testar a reprodutibilidade, a confiabilidade e a concordância existente entre os métodos de Martins e Sakima (1977) para a radiografia de mão e punho, e Hassel e Farman (1995) e Baccetti et al. (2002) para as vértebras cervicais, quando comparados 2 a 2, e entre todos, conjuntamente. A amostra constou de 72 radiografias, sendo 36 telerradiografias em norma lateral da cabeça e 36 radiografias de mão e punho do lado esquerdo, de 36 indivíduos com Síndrome de Down (SD), sendo 13 do sexo feminino e 23 do masculino na faixa etária entre oito anos e seis meses até 18 anos e sete meses, com média de 13 anos e dez meses. De acordo com os resultados obtidos concluímos que, os índices de maturação avaliados por meio das vértebras cervicais e os centros de ossificação observados nas radiografias de mão e punho foram estatisticamente significativos, obtendo um excelente grau de concordância entre eles, considerados reprodutíveis e confiáveis. Quando comparados onjuntamente, todos os métodos se mostraram estatisticamente significantes com grau de concordância de razoável a boa, sendo considerados confiáveis na aplicação clínica.
Resumo:
Esta pesquisa objetivou estudar retrospectivamente por meio de radiografias em norma frontal e modelos de gesso as alterações dentoesqueléticas de pacientes com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, divididos em dois grupos: Grupo Tratado, constituído de 28 pacientes, sendo 13 pacientes do sexo masculino e 15 do sexo feminino, tratados com aparelho regulador de função de Fränkel - 2 (RF-2), por um período ativo de 1,5 anos; Grupo Controle: constituído de 28 pacientes, sendo 12 do sexo masculino e 16 do sexo feminino, sem nenhum tipo de tratamento durante o acompanhamento longitudinal de 1,5 anos. A amostra deste estudo consistiu de 112 telerradiografias em norma frontal e 112 pares de modelos de gesso, 56 obtidos ao início (T1) e 56 ao final da observação (T2). Após a análise estatística das mensurações obtidas, concluiu- se que houve como resultado alterações estatisticamente significantes em todas as medidas analisadas e o aparelho RF-2 teve atuação direta nas variáveis: distância intermolares superio res e inferiores (radiografias e modelos),profundidade palatina, largura maxilar e altura facial ântero-inferior.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a correlação entre a forma dos incisivos e a presença de apinhamento na região anterior inferior, visando utilizá-la posteriormente como dado predictivo para elaboração do diagnóstico e prognóstico do tratamento ortodôntico. Foram utilizadas duas amostras distintas, com indivíduos de ambos os sexos, sendo uma constituída por 22 indivíduos com má oclusão de classe I e apinhamento ântero-inferior maior que 4mm e outra composta por 22 indivíduos com oclusão normal. Todos os modelos eram pertencentes ao arquivo do curso de Pós-Graduação em Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo. As medidas obtidas em modelos de gesso foram submetidas a análise estatística por meio do coeficiente de correlação de Pearson e do teste t de student, ambos com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que não houve correlação entre a forma dos incisivos inferiores e a quantidade de apinhamento na região ântero-inferior; não foi estabelecida diferença estatisticamente significante na forma dos incisivos inferiores entre os grupos com apinhamento e com oclusão normal e não foi observado dimorfismo sexual significante nos dois grupos estudados.
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O objetivo desse trabalho foi avaliar a higiene oral de pacientes adultos, pela análise dos índices de sangramento gengival e de placa pré e pós-colocação do aparelho ortodôntico fixo lingual e compará-la a um grupo de pacientes com aparelho ortodôntico fixo labial. O grupo 1 (G1), foi constituído de 11 pacientes, com idade média de 22 anos e 9 meses, tratado com braquetes linguais. O grupo 2 (G2) foi formado por 19 pacientes, com idade média de 26 anos e 8 meses, tratado com braquetes labiais. O sangramento gengival e o índice de placa foram avaliados antes da colagem (T0); 1 semana/15 dias após a colocação total do aparelho, inclusive com arcos (T1). Após isso, foram dadas instruções de higienização. Os pacientes foram novamente avaliados 1 mês após a colocação (T2); 2 meses (T3) e 3 meses (T4), quando foram dados reforços das instruções conforme necessário. Nas avaliações inter-grupos, foram comparadas as alterações relativas ao tipo de aparelho empregado e nas avaliações intra-grupos comparou-se a face vestibular e lingual de um mesmo indivíduo. Os resultados mostraram que houve um significante aumento no índice de placa em T1, exceto na face vestibular dos pacientes com aparelho lingual. Em ambos os grupos, houve um aumento semelhante da gengivite caracterizada pelo aumento do sangramento gengival. Após as instruções de escovação, os pacientes do G2 foram capazes de retornar aos seus índices de placa anteriores à colocação do aparelho. Os pacientes do G1, apesar de haver melhora, não conseguiram voltar aos índices de placa iniciais e tiveram uma menor eficácia de higienização comparado a G2 em T1 e T4.
Resumo:
A Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) é um recurso ortodôntico-cirúrgico utilizado no tratamento das más oclusões com deficiência transversal da maxila em pacientes adultos que apresentam a consolidação da sutura palatina mediana. A proposta neste estudo foi a de avaliar as densidades ópticas da sutura palatina mediana antes da ERMAC (fase I), após o fechamento do parafuso expansor (fase II), após 3 meses do fechamento do parafuso expansor (fase III) e após 6 meses do procedimento cirúrgico. A amostra deste estudo foi constituída por 64 radiografias oclusais de 16 pacientes na faixa etária de 18 a 40 anos, sendo 6 do sexo masculino e 10 do sexo feminino que necessitavam submeter-se à Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) e com atresia maxilar superior a 5 mm. Foram obtidas as radiografias oclusais e as imagens digitalizadas das quatro fases do estudo. Duas áreas de interesse foram demarcadas nas imagens digitalizadas, uma entre os incisivos centrais superiores e outra após o término do parafuso expansor. Procedeu-se às leituras das densidades ópticas pelo programa Image Tool for Windows por meio do Histograma. Após a análise estatística dos valores obtidos de densidade óptica das regiões analisadas pela Análise de Variâncias (ANOVA) e comparações múltiplas de Bonferroni (complemento da ANOVA), pode-se concluir que: a densidade óptica na região da sutura palatina mediana nas 4 fases estudadas, apresentou grande variação, compatível com a abertura da referida sutura e posterior neoformação óssea no período pós-operatório; foi observado valor decrescente para as densidades ópticas após o fechamento do parafuso expansor nas regiões A e B ; foi observado que após 3 meses do fechamento do parafuso expansor, as densidades ópticas aumentaram nas regiões A e B . Isso sugeriu neoformação óssea na região da sutura palatina mediana; foi observado que após 6 meses do procedimento cirúrgico, as densidades ópticas aumentaram em relação à fase anterior. Na região A , observou-se que os valores das densidades ópticas não retornaram aos valores pré-tratamento, ou seja, antes da Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). Já os valores das densidades ópticas médias da região B retornaram aos valores iniciais, antes da ERMAC. A análise estatística revelou que após 6 meses do procedimento cirúrgico, houve diferença estatisticamente significante ao se avaliar a região A comparando as fases entre si, porém ao se avaliar a região B não houve diferença estatisticamente significante ao se comparar as fases I e IV.
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O presente trabalho teve por finalidade avaliar as alterações produzidas nos arcos dentárias superiores de pacientes submetidos à expansão rápida da maxila por meio de disjunção da sutura palatina mediana assistida cirurgicamente ERM-AC. A amostra utilizada para a realização deste estudo foi composta de 34 pares de modelos de gesso de 17 pacientes, sendo 6 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Para cada paciente foram preparados 2 pares de modelos obtidos em diferentes fases: inicial ,antes do procedimento operatório (T1) e três meses após o travamento do parafuso expansor (T2). O dispositivo expansor utilizado nesta amostra foi o disjuntor tipo Hyrax. O procedimento cirúrgico adotado foi a osteotomia nas paredes laterais da maxila sem o envolvimento da lâmina pterigóide, osteotomia da espinha nasal à linha média dental (incisivos centrais anteriores), separação da sutura palatina mediana por meio de cinzel e separação do septo nasal. O início da ativação ocorreu no 3o dia pós operatório sendo ¼ pela manhã e ¼ à noite, as ativações seguiram critérios clínicos para o controle da expansão. As medidas foram realizadas por meio da máquina de medição tridimensional (SAC) baseado nas alterações nos três planos vertical, sagital e transversal que ocorreram nos modelos de gesso. Os resultados mostraram que houve uma expansão estatisticamente significante na região dos caninos, primeiros prémolares, primeiros molares e segundos molares, respectivamente 6,03mm, 9,82mm, 8,66mm, 9,72mm e 5,67mm. As distâncias obtidas entre os incisivos centrais e laterais não se mostraram estatisticamente significantes, os valores obtidos foram respectivamente: 0,40mm e 4,12mm. As inclinações das coroas dentais para vestibular mostraram um comportamento assimétrico, pois nos primeiros molares os valores encontrados foram 6,890 (lado direito) e 9,560 (lado esquerdo) e para os primeiros prémolares os valores obtidos foram 3,260 para o lado direito (estatisticamente não significante) e 4,740 para o lado esquerdo. Avaliando a variável comprimento do arco maxilar, foi observada uma diminuição média entre os intervalos analisados T1 28,20 mm e T2 26,56 mm variando 1,64mm. Podemos concluir que a ERM-AC produziu uma expansão maxilar com inclinação vestibular da coroas dos dentes posteriores e diminuição no comprimento do arco maxilar, as outras variáveis analisadas não mostraram alterações estatisticamente significantes nos intervalos medidos.
Resumo:
O propósito deste estudo foi avaliar a concordância entre a Análise facial subjetiva, proposta por CAPELOZZA FILHO e a Análise Cefalométrica de Tecidos Moles, de ARNETT; McLAUGHLIN. Fotografias de frente e de perfil e telerradiografias em norma lateral padronizadas, de 50 indivíduos, com média de idade de 24 anos e 1 mês foram utilizadas para a avaliação. Verificou-se também nos indivíduos classificados como Padrão I, a correspondência dos valores médios e dos desvios-padrão das medidas obtidas, com os valores normativos da Análise Cefalométrica dos Tecidos Moles para os indivíd uos com harmonia facial. Constatou-se em indivíduos do Padrão I que os lábios sempre se encontram à frente da Linha Vertical Verdadeira, e que apesar de grandes variações do ponto pogônio, ainda é mantido o equilíbrio facial. Os resultados demonstraram que a Análise facial subjetiva eficiente na classificação do padrão facial.
Resumo:
Em 60 modelos de gesso ortodônticos foram medidas as larguras mésio-distais dos dentes, de segundo molar a segundo molar, em ambos os arcos, utilizando um paquímetro digital modificado. Este trabalho teve como objetivos determinar o valor médio para a largura de cada dente e observar a presença de dimorfismo sexual, em indivíduos brasileiros leucodermas, com a média de idade de 16,03 anos (25 do sexo masculino e 35 do sexo feminino), não tratados ortodonticamente e portadores de oclusão normal, apresentando no mínimo quatro das seis chaves de oclusão, conforme descrito por ANDREWS. Os valores das médias individuais dos dentes estudados foram utilizados para a elaboração de uma tabela, correspondentes aos arcos superior e inferior. Superior Medida S 7 S 6 S 5 S 4 S 3 S 2 S 1 Média 10,01 10,11 6,72 7,17 7,99 6.85 8,87 Inferior Medida I 7 I 6 I 5 I 4 I 3 I 2 I 1 Média 10,29 11,19 7,14 7,23 6,93 5,98 5,43 Os dentes dos indivíduos do sexo masculino apresentaram maior largura mésio-distal em relação aos do sexo feminino. Esta diferença encontra-se representada abaixo, em porcentagens. Superior Medida S 7 S 6 S 5 S 4 S 3 S 2 S 1 % 5,94 5,16 3,32 4,84 7,61 3,85 6,72 Inferior Medida I 7 I 6 I 5 I 4 I 3 I 2 I 1 % 4,66 5,48 5,01 5,81 8,52 4,78 5,08
Resumo:
A presente pesquisa teve como objetivo avaliar, por meio de modelos de gesso, a posição das coroas dos primeiros e terceiros molares superiores permanentes, após a irrupção espontânea dos terceiros molares, na posição dos segundos molares extraídos com finalidade ortodôntica, comparando-os com as coroas dos primeiros e segundos molares superiores permanentes de uma amostra de oclusão normal natural. A amostra experimental constituiu-se de 25 indivíduos, leucodermas, com idade média no início do tratamento de 15,6 anos, sendo 17 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, tratados com extrações de segundos molares superiores. A amostra controle constituiu-se de 60 indivíduos do sexo masculino e sexo feminino, com idade média de 15,6 anos e faixa etária compreendida entre 12 e 21 anos, que apresentavam oclusão normal. Foram avaliadas as angulações, as inclinações e as distâncias mésio-distais das coroas dentárias dos terceiros molares e primeiros molares do grupo tratado e dos segundos molares e primeiros molares do grupo controle ou normal. Foram, também, verificadas as diferenças de alturas entre as coroas dentárias dos dois grupos. Verificou-se que nos casos tratados os valores médios das angulações mésio-distais e das inclinações vestíbulo-linguais das coroas dos terceiros molares superiores e dos primeiros molares superiores foram estatisticamente diferentes dos valores médios das angulações mésio-distais e das inclinações vestíbulo-linguais das coroas dos segundos molares superiores e dos primeiros molares superiores na amostra de oclusão normal natural. Observou-se que somente as distâncias mésio-distais das coroas dos terceiros molares superiores mostraram ser significativamente menores que as coroas dos segundos molares superiores da amostra de oclusão normal natural, tanto para o sexo feminino quanto para o masculino. O valor médio da diferença de altura entre as coroas dos primeiros molares e terceiros molares do grupo experimental e das coroas dos primeiros molares e segundos molares do grupo controle foi de 1,11mm, não havendo diferença entre os grupos. Ocorreu a presença de dimorfismo sexual nos valores da distância mésio-distais das coroas dentárias dos primeiros molares superiores do grupo controle e experimental, na distância mésio-distal das coroas dentárias dos segundos molares superiores do grupo controle e na inclinação vestíbulo-linguais das coroas dos terceiros molares superiores do grupo experimental. Nas demais avaliações não houve dimorfismo sexual.