28 resultados para Epistemological


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A reflexão proposta neste estudo está centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistêmico , tal qual o concebe o físico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemológico, possível de integrar em seu âmbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento científico do fenômeno religioso. A história das ciências da religião está marcada pelo dilema epistemológico: explicar ou compreender a religião? As ciências da natureza contrapuseram-se às ciências do espírito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo método e pela relação entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenário dos séculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de ciência que incorporasse, em seu seio, uma integração dos pontos de vista divergentes, em razão dos princípios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergência do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela física, veio conceber o caráter sistêmico da realidade; que o concreto material é energia sob o aspecto subatômico; que sob o aspecto subatômico, a matéria não existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendências a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existência de um Novo Paradigma , em que as categorias análise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, são substituídas por: síntese, irregularidade e conduta epistêmica. O paradigma emergente possibilitou a construção de um modelo epistemológico do conhecimento científico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenológicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integração de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicação/compreensão.(AU)

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A reflexão proposta neste estudo está centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistêmico , tal qual o concebe o físico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemológico, possível de integrar em seu âmbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento científico do fenômeno religioso. A história das ciências da religião está marcada pelo dilema epistemológico: explicar ou compreender a religião? As ciências da natureza contrapuseram-se às ciências do espírito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo método e pela relação entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenário dos séculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de ciência que incorporasse, em seu seio, uma integração dos pontos de vista divergentes, em razão dos princípios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergência do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela física, veio conceber o caráter sistêmico da realidade; que o concreto material é energia sob o aspecto subatômico; que sob o aspecto subatômico, a matéria não existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendências a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existência de um Novo Paradigma , em que as categorias análise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, são substituídas por: síntese, irregularidade e conduta epistêmica. O paradigma emergente possibilitou a construção de um modelo epistemológico do conhecimento científico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenológicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integração de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicação/compreensão.(AU)

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A disciplina de Ensino Religioso, por passar desapercebida e ser entendida como de menor importância, acaba não recebendo o devido valor na grande maioria das escolas públicas e, também, na Academia. Tendo em vista essa problemática, a presente dissertação tem como objetivo mostrar a relevância da mesma para a sociedade, focando sua contribuição para superar a exclusão social e, conseqüentemente, a sua relação com a Educação para a Solidariedade. A partir dessa perspectiva, para a concretização desse objetivo, consideramos alguns conceitos fundamentais para esse fim, como educação, neoliberalismo, exclusão social, solidariedade, sentido da vida, conversão epistemológica, ética e religiosa. Também apresentamos três modelos de Ensino Religioso, a saber, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, a Educação para a Religiosidade e o Confessional, apontando e refletindo sobre suas propostas pedagógicas, bem como pontos positivos e algumas limitações impostas por elas que precisamos levar em consideração ao utilizar qualquer um destes modelos. Como procedimentos metodológicos optamos pela pesquisa bibliográfica, sendo Jung Mo Sung e Hugo Assmann os autores que fundamentaram e justificaram, de forma mais precisa, a pertinência da Educação para a Solidariedade com o Ensino Religioso. Com esse trabalho, pretendemos propor que o Ensino Religioso é uma disciplina que deve ser compreendida e respeitada por todos aqueles que estão envolvidos com a educação, pois essa disciplina, ao auxiliar o processo educacional no combate à exclusão social, acaba por possuir uma participação precisa na nossa sociedade.(AU)

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A disciplina de Ensino Religioso, por passar desapercebida e ser entendida como de menor importância, acaba não recebendo o devido valor na grande maioria das escolas públicas e, também, na Academia. Tendo em vista essa problemática, a presente dissertação tem como objetivo mostrar a relevância da mesma para a sociedade, focando sua contribuição para superar a exclusão social e, conseqüentemente, a sua relação com a Educação para a Solidariedade. A partir dessa perspectiva, para a concretização desse objetivo, consideramos alguns conceitos fundamentais para esse fim, como educação, neoliberalismo, exclusão social, solidariedade, sentido da vida, conversão epistemológica, ética e religiosa. Também apresentamos três modelos de Ensino Religioso, a saber, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, a Educação para a Religiosidade e o Confessional, apontando e refletindo sobre suas propostas pedagógicas, bem como pontos positivos e algumas limitações impostas por elas que precisamos levar em consideração ao utilizar qualquer um destes modelos. Como procedimentos metodológicos optamos pela pesquisa bibliográfica, sendo Jung Mo Sung e Hugo Assmann os autores que fundamentaram e justificaram, de forma mais precisa, a pertinência da Educação para a Solidariedade com o Ensino Religioso. Com esse trabalho, pretendemos propor que o Ensino Religioso é uma disciplina que deve ser compreendida e respeitada por todos aqueles que estão envolvidos com a educação, pois essa disciplina, ao auxiliar o processo educacional no combate à exclusão social, acaba por possuir uma participação precisa na nossa sociedade.(AU)

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Este trabalho consiste num estudo epistemológico tendo por objeto a produção teóricometodológica em Comunicação Organizacional produzida no Brasil e no exterior. A tese procurou identificar, descrever, comparar e avaliar suas principais denominações, escolas, correntes teóricas, vinculações filosóficas e fatores sociais condicionantes. Para esse empreendimento houve a necessidade de elaboração de uma ampla revisão bibliográfica em epistemologia, assim como a proposição de metodologia específica para estudos epistemológicos. Essa metodologia contemplou abordagens qualitativas, provenientes da Filosofia, e abordagens quantitativas, provenientes da Bibliometria, entre outros. Neste caso, foram avaliados 1.181 registros e 517 documentos internacionais disponíveis nas bases de dados Web of Science, além da literatura produzida no Brasil e no exterior sobre o assunto. O estudo demonstrou que, em sua concepção hegemônica, a Comunicação Organizacional é profundamente marcada pelas ciências do management e concebida como um conjunto de práticas e atividades de comunicação voltadas à eficácia empresarial. Entretanto, enquanto realidade social e histórica, a comunicação organizacional é um objeto muito mais amplo e extenso, devido não apenas à existência de diversas formas de organização, mas também porque a interação das organizações, na atual configuração da sociedade em rede, é cada vez mais complexa.(AU)

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Este trabalho consiste num estudo epistemológico tendo por objeto a produção teóricometodológica em Comunicação Organizacional produzida no Brasil e no exterior. A tese procurou identificar, descrever, comparar e avaliar suas principais denominações, escolas, correntes teóricas, vinculações filosóficas e fatores sociais condicionantes. Para esse empreendimento houve a necessidade de elaboração de uma ampla revisão bibliográfica em epistemologia, assim como a proposição de metodologia específica para estudos epistemológicos. Essa metodologia contemplou abordagens qualitativas, provenientes da Filosofia, e abordagens quantitativas, provenientes da Bibliometria, entre outros. Neste caso, foram avaliados 1.181 registros e 517 documentos internacionais disponíveis nas bases de dados Web of Science, além da literatura produzida no Brasil e no exterior sobre o assunto. O estudo demonstrou que, em sua concepção hegemônica, a Comunicação Organizacional é profundamente marcada pelas ciências do management e concebida como um conjunto de práticas e atividades de comunicação voltadas à eficácia empresarial. Entretanto, enquanto realidade social e histórica, a comunicação organizacional é um objeto muito mais amplo e extenso, devido não apenas à existência de diversas formas de organização, mas também porque a interação das organizações, na atual configuração da sociedade em rede, é cada vez mais complexa.(AU)

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O presente estudo consiste numa pesquisa processual, de natureza qualitativa, expresso na modalidade narrativa. Tem como pressuposto que o papel do professor implica uma tal responsabilidade que resulta em exigência de aperfeiçoamento constante, para que este profissional possa apresentar-se capaz de uma ação pedagógica bem-sucedida. Um professor, assim caracterizado, corresponde ao profissional efetivamente engajado na prática docente, manifestando atitude de reflexão sobre esta mesma prática, não apenas antes, em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e mesmo depois desta, procurando extrair da própria ação elementos que ajudem a constantemente melhorá-la. Sob tais aspectos, destaco a prática reflexiva de Professoras do Ensino Fundamental, nos anos iniciais de escolaridade, especialmente relativa a suas ações pedagógicas bem-sucedidas em aulas, que busco enfocar como objeto de estudo e de investigação nesta dissertação. A coleta de dados da pesquisa deu-se por meio de 1) entrevistas semi-estruturadas, 2) relatos orais, 3) observação de aulas e 4) notas de campo. A análise dos dados, a discussão dos resultados e os encaminhamentos possíveis para a formação de professores foram construídos e expressos levando em conta princípios e critérios da Investigação Narrativa. Das conclusões, tecidas à luz do que resulta desta investigação, destacam-se as que são assim enunciadas: a) as Professoras realizam práticas reflexivas de tipos e níveis diferentes, contudo, tais reflexões ocorrem visivelmente atreladas às suas dificuldades e aos seus conflitos didático-pedagógicos, cada qual em seu contexto específico de ação; b) As Professoras conseguem realizar reflexões na sua ação, bem como reflexões sobre a sua ação com aproximações à literatura pedagógica, ainda que com ausência de explicitação de aspectos sociológicos, filosóficos, políticos, antropológicos, epistemológicos, enfim, dos aspectos que conferem maior criticidade e critério à reflexão, ou seja, atributos de reflexividade. Em função disso, ressalto a importância do progresso da escola em consonância com o progresso e a profissionalização do trabalho docente, através da consideração de cada contexto específico num movimento de busca de sentido para o ensino e para a aprendizagem. Nas considerações finais, propugno para o professor reflexivo compromissos evidentes com o futuro, no presente de suas salas de aula, para que possa ter maior capacidade de resposta pedagógica às necessidades educativas dos seus alunos, que se inserem e vivem na complexa sociedade deste século XXI.

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O presente estudo consiste numa pesquisa processual, de natureza qualitativa, expresso na modalidade narrativa. Tem como pressuposto que o papel do professor implica uma tal responsabilidade que resulta em exigência de aperfeiçoamento constante, para que este profissional possa apresentar-se capaz de uma ação pedagógica bem-sucedida. Um professor, assim caracterizado, corresponde ao profissional efetivamente engajado na prática docente, manifestando atitude de reflexão sobre esta mesma prática, não apenas antes, em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e mesmo depois desta, procurando extrair da própria ação elementos que ajudem a constantemente melhorá-la. Sob tais aspectos, destaco a prática reflexiva de Professoras do Ensino Fundamental, nos anos iniciais de escolaridade, especialmente relativa a suas ações pedagógicas bem-sucedidas em aulas, que busco enfocar como objeto de estudo e de investigação nesta dissertação. A coleta de dados da pesquisa deu-se por meio de 1) entrevistas semi-estruturadas, 2) relatos orais, 3) observação de aulas e 4) notas de campo. A análise dos dados, a discussão dos resultados e os encaminhamentos possíveis para a formação de professores foram construídos e expressos levando em conta princípios e critérios da Investigação Narrativa. Das conclusões, tecidas à luz do que resulta desta investigação, destacam-se as que são assim enunciadas: a) as Professoras realizam práticas reflexivas de tipos e níveis diferentes, contudo, tais reflexões ocorrem visivelmente atreladas às suas dificuldades e aos seus conflitos didático-pedagógicos, cada qual em seu contexto específico de ação; b) As Professoras conseguem realizar reflexões na sua ação, bem como reflexões sobre a sua ação com aproximações à literatura pedagógica, ainda que com ausência de explicitação de aspectos sociológicos, filosóficos, políticos, antropológicos, epistemológicos, enfim, dos aspectos que conferem maior criticidade e critério à reflexão, ou seja, atributos de reflexividade. Em função disso, ressalto a importância do progresso da escola em consonância com o progresso e a profissionalização do trabalho docente, através da consideração de cada contexto específico num movimento de busca de sentido para o ensino e para a aprendizagem. Nas considerações finais, propugno para o professor reflexivo compromissos evidentes com o futuro, no presente de suas salas de aula, para que possa ter maior capacidade de resposta pedagógica às necessidades educativas dos seus alunos, que se inserem e vivem na complexa sociedade deste século XXI.

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Religião e literatura é o tema geral desta tese de doutoramento. Contudo, a preocupação específica é a plausibilidade da interpretação da religião pela literatura. Isso porque os estudiosos dessa área têm normalmente partido da pressuposição de que essa plausibilidade existe. Por isso geralmente não a problematizam e nem se preocupam em fundamentá-la. A proposta desta pesquisa é justamente desenvolver um embasamento teórico que ajude a suprir essa lacuna. Portanto, esta tese mantém como preocupação de fundo uma questão epistemológica. Para levar adiante esse projeto, levanta-se a hipótese de que o discurso indireto da literatura caracterizado pela metáfora, especialmente o romance com a sua possibilidade polifônica e carnavalesca, tem a capacidade de revelar traços específicos do fenômeno religioso de modo diferente do que fazem os discursos diretos da filosofia e das ciências, de tal forma que dá à literatura condições de proceder a uma interpretação plausível e heurística da religião. A fundamentação teórica para o desenvolvimento da hipótese é baseada na teoria da metáfora, do texto e da narrativa de Paul Ricoeur e nos conceitos de dialogismo, polifonia, carnavalização e literatura prosaica de Mikhail Bakhtin. Com a finalidade de exemplificar, na prática, a pertinência do material teórico desenvolvido, o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago é interpretado. Metodologicamente, o trabalho está dividido em três pontos: primeiro a literatura e o conhecimento da realidade; segundo a literatura como intérprete da religião e terceiro, a interpretação exemplar do romance.(AU)

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Religião e literatura é o tema geral desta tese de doutoramento. Contudo, a preocupação específica é a plausibilidade da interpretação da religião pela literatura. Isso porque os estudiosos dessa área têm normalmente partido da pressuposição de que essa plausibilidade existe. Por isso geralmente não a problematizam e nem se preocupam em fundamentá-la. A proposta desta pesquisa é justamente desenvolver um embasamento teórico que ajude a suprir essa lacuna. Portanto, esta tese mantém como preocupação de fundo uma questão epistemológica. Para levar adiante esse projeto, levanta-se a hipótese de que o discurso indireto da literatura caracterizado pela metáfora, especialmente o romance com a sua possibilidade polifônica e carnavalesca, tem a capacidade de revelar traços específicos do fenômeno religioso de modo diferente do que fazem os discursos diretos da filosofia e das ciências, de tal forma que dá à literatura condições de proceder a uma interpretação plausível e heurística da religião. A fundamentação teórica para o desenvolvimento da hipótese é baseada na teoria da metáfora, do texto e da narrativa de Paul Ricoeur e nos conceitos de dialogismo, polifonia, carnavalização e literatura prosaica de Mikhail Bakhtin. Com a finalidade de exemplificar, na prática, a pertinência do material teórico desenvolvido, o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago é interpretado. Metodologicamente, o trabalho está dividido em três pontos: primeiro a literatura e o conhecimento da realidade; segundo a literatura como intérprete da religião e terceiro, a interpretação exemplar do romance.(AU)

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O tema desta pesquisa, Complexidade, Espiritualidade e Educação: por uma educabilidade do espírito humano, sugere que a problemática do conhecimento sobre o espírito e a espiritualidade humanos está enraizada não apenas nos redutos religiosos, mas também no próprio interstício da ciência e também no coração da sociedade moderna. Apostamos neste tema não apenas pela sua atualidade, mas porque vem assumindo nestes últimos anos o status de indispensável no conjunto dos saberes, das realizações e do ethos humanos. Mas, para nos infiltrarmos neste assunto, é preciso uma nova lente epistemológica capaz de fazer uma leitura crítica, complexa e multidimensional a respeito da espiritualidade humana. A gênese do problema levantada para esta pesquisa parte do conflito entre as várias percepções sobre a condição humana, que ocorre a partir mesmo da crise experimentada hoje por muitos matizes científicos. A aproximação entre a teoria da complexidade, a espiritualidade humana com a educação, nos permite criar um cenário enriquecedor que acrescenta qualidade aos discursos e práticas educacionais na escola, na família, nas pastorais, na educação religiosa e ainda, em outras atividades afins. A nossa pergunta nuclear e que servirá de norte para o esforço desta pesquisa, é a seguinte: o espírito humano existe e, se existe, é educável? Para um melhor aproveitamento e compreensão desta dissertação, a pesquisa foi dividida em três capítulos, sistematizados da seguinte forma: No primeiro capítulo fizemos a exposição de algumas dificuldades de infiltração na temática sobre o espírito e da espiritualidade humanos. Essa exposição foi feita em dois momentos: o primeiro discute alguns pressupostos conceituais e semânticos sobre o espírito humano e, em seguida, aponta a necessidade de superar o conhecimento fragmentado em favor da recomposição do cariz humano. No segundo momento, discorremos sobre a rasoura científica que tem deixado de lado algumas dimensões humanas, sob pesado ônus para a existência humana como um todo. No segundo capítulo discutimos a atualidade do tema, que também pode ser visto em duas partes: na primeira dialogamos com algumas teorias sobre a complexidade e a multidimensionalidade da condição humana. Em seguida, focamos a partir dos novos humores antropológicos a dimensão simbólica e espiritual do humano. Na segunda parte, pontuamos sobre o desencantamento e crise da sociedade prometéica e a emergência e interfaces dos assuntos sobre a espiritualidade humana nestas últimas décadas. No terceiro e último capítulo, discorremos sobre as funções do espírito e as possibilidades reais de uma educação para o espírito humano. Semelhantemente, dividimos o capítulo em dois momentos de discussão: no primeiro, fazemos uma abordagem sobre a dimensão do espírito e a expressão da consciência como função de sentido. No segundo e último momento, levantamos a questão da educação do espírito humano. Seguindo este raciocínio, propomos uma pedagogia voltada também para o espírito humano. Deixamos por fim algumas sugestões que sinalizam uma educação para a ecologia do humano.

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O tema desta pesquisa, Complexidade, Espiritualidade e Educação: por uma educabilidade do espírito humano, sugere que a problemática do conhecimento sobre o espírito e a espiritualidade humanos está enraizada não apenas nos redutos religiosos, mas também no próprio interstício da ciência e também no coração da sociedade moderna. Apostamos neste tema não apenas pela sua atualidade, mas porque vem assumindo nestes últimos anos o status de indispensável no conjunto dos saberes, das realizações e do ethos humanos. Mas, para nos infiltrarmos neste assunto, é preciso uma nova lente epistemológica capaz de fazer uma leitura crítica, complexa e multidimensional a respeito da espiritualidade humana. A gênese do problema levantada para esta pesquisa parte do conflito entre as várias percepções sobre a condição humana, que ocorre a partir mesmo da crise experimentada hoje por muitos matizes científicos. A aproximação entre a teoria da complexidade, a espiritualidade humana com a educação, nos permite criar um cenário enriquecedor que acrescenta qualidade aos discursos e práticas educacionais na escola, na família, nas pastorais, na educação religiosa e ainda, em outras atividades afins. A nossa pergunta nuclear e que servirá de norte para o esforço desta pesquisa, é a seguinte: o espírito humano existe e, se existe, é educável? Para um melhor aproveitamento e compreensão desta dissertação, a pesquisa foi dividida em três capítulos, sistematizados da seguinte forma: No primeiro capítulo fizemos a exposição de algumas dificuldades de infiltração na temática sobre o espírito e da espiritualidade humanos. Essa exposição foi feita em dois momentos: o primeiro discute alguns pressupostos conceituais e semânticos sobre o espírito humano e, em seguida, aponta a necessidade de superar o conhecimento fragmentado em favor da recomposição do cariz humano. No segundo momento, discorremos sobre a rasoura científica que tem deixado de lado algumas dimensões humanas, sob pesado ônus para a existência humana como um todo. No segundo capítulo discutimos a atualidade do tema, que também pode ser visto em duas partes: na primeira dialogamos com algumas teorias sobre a complexidade e a multidimensionalidade da condição humana. Em seguida, focamos a partir dos novos humores antropológicos a dimensão simbólica e espiritual do humano. Na segunda parte, pontuamos sobre o desencantamento e crise da sociedade prometéica e a emergência e interfaces dos assuntos sobre a espiritualidade humana nestas últimas décadas. No terceiro e último capítulo, discorremos sobre as funções do espírito e as possibilidades reais de uma educação para o espírito humano. Semelhantemente, dividimos o capítulo em dois momentos de discussão: no primeiro, fazemos uma abordagem sobre a dimensão do espírito e a expressão da consciência como função de sentido. No segundo e último momento, levantamos a questão da educação do espírito humano. Seguindo este raciocínio, propomos uma pedagogia voltada também para o espírito humano. Deixamos por fim algumas sugestões que sinalizam uma educação para a ecologia do humano.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevância do Ensino de Filosofia no contexto histórico brasileiro em consonância conjectural paulistana. Apontamos através do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de São Paulo) nas palavras de Vita “iniciativa pioneira no Brasil” (1969, p.16). Inspirada no modelo universitário tradicional da cultura filosófica francesa, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras adotou desde os seus contíguos metodológicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formação cultural. Uma confluência marcada por intensos envolvimentos ideológicos estruturados do progresso moderno, infundindo competências científicas na faculdade profissional incorporada à universidade, bem como formar professores para o ensino secundário (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o núcleo propulsor. Porém, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade técnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competência escolar conquistada em outros países, pelo potencial formativo dos professores filósofos Jean Maugüé (1955,1982) e João da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Mauguë aponta-nos quão a formação em Filosofia está diretamente atribuída ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos também a concepção de docência: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construção dos significados epistemológicos, legitimados por uma prática pedagógica entre o já conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, é notável que os argumentos do docente e do filósofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formação. Assim, Cruz Costa, também trabalha, quando assume a cátedra, porém ressalta que o processo formativo adquire sentido pela História das Ideias como construção do pensamento filosófico e, portanto, o ensino se faz quando se toma consciência da concentricidade histórica, ideias que lhe concede significado conjugado às técnicas de erudição, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosóficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significação que elas têm apresentado no envolver de nossa história (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histórico é o caminho norteador a ser percorrido, necessário ao devir humano, isto é, a conciliação entre o conhecimento teórico e as condições históricas.

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A dissertação tem como proposta um intercâmbio entre a Nova História Cultural e a Pesquisa pelo Jesus Histórico. Os problemas colocados à historiografia atual pela pósmodernidade, a questão da subjetividade nos processos epistemológicos de construção histórica e a necessidade de reconhecimento da complexidade das ações sociais, pedem por uma metodologia que encontre uma saída à contraposição entre racionalismo e irracionalismo, entre o positivismo e a recusa em interpretar os objetos históricos. O projeto propõe a Micro- história italiana como tentativa de superar estas quimeras. A busca pelo Jesus de Nazaré funcionará assim não a partir de esquemas teóricos ge rais as estruturas permanentes do Mediterrâneo, o common judaism , ou o ethos da Baixa Galiléia mas pelo estudo fino, detalhado de um microfenômeno bastante representativo de Jesus, a sua demonstração simbólica no Templo narrada em Mc 11:15-19 e paralelos. A microanálise tratará de controlar a multiplicação da grande teia de relações causais da ação simbólica em Jerusalém e inferirá a partir delas que tipo de religioso foi Jesus e como se relacionou ao grande centro religioso do Santuário de Herodes. A variação entre as escalas microscópicas e macroscópicas de observação será também fundamental na construção das imagens plausíveis de Jesus. Inferências sobre o contexto cultural e religioso da Galiléia também serão experimentadas a partir da microação analisada o corolário de que os indivíduos são, de uma forma ou de outra, representativos de períodos históricos e de estratos culturais será levado bastante a sério. A hipótese do presente trabalho é a de que a demonstração de Jesus no Templo, longe de uma tentativa de purificação, fora a atualização de um estrutura mítica centrada em Jeremias 7 (uma mitopráxis) orientada pelo imaginário plurissecular do céu-templo, abundante nas imagens literárias da apocalíptica e no misticismo incipiente que culminará na literatura Hekhalot. Como experimento final, propor-se-á uma conexão entre supostas experiências visionárias de ascensão aos céus de Jesus de Nazaré e o seu imaginário do céu-templo.

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A presente pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a contribuição do conceito de sujeito em Franz Hinkelammert para o estudo da religião. Pretende-se mostrar o valor epistemológico crítico desse conceito, compreensível à luz do método dialético transcendental descoberto por Marx e desenvolvido por Hinkelammert, possibilitando sua aplicabilidade no estudo das ciências da religião. Procura-se responder à pergunta posta por Boaventura de Sousa Santos sobre a possibilidade de valorizar o potencial emancipador das subjetividades rebeldes, visando a superação da concepção abstrata de sujeito das ciências empíricas, cuja metodologia científica se fundamenta na objetividade neutral de cunho weberiano. Para tanto, analisa-se a relação entre essa concepção e os sacrifícios humanos dai decorrentes. A invisibilidade ou resignada aceitação desses sacrifícios apontam para a necessidade epistemológica da adoção do conceito de sujeito como critério científico de análise e discernimento, levando à descoberta e crítica das dinâmicas relacionais inconscientes que regem as sociedades entregues à inércia de suas estruturas. Trata-se dum conceito que implica numa teologia subjetiva na qual, Deus se faz presente como cúmplice da resistência das vítimas contra os dominadores , bem como dum critério não religioso que desemboca numa ética autônoma, voltada para uma práxis religiosa humanizadora.