98 resultados para Regiões metropolitanas


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Este trabalho teve como objetivo selecionar bactérias endofíticas da mandioca com potencial para a fixação de N2 atmosférico. Foram utilizados isolados bacterianos endofíticos de plantas de mandioca provenientes dos estados de São Paulo, Amazonas e Bahia. No estado de São Paulo as plantas foram coletadas em plantios comerciais nos municípios de Iêpe, Araras e Mogi Guaçu. No estado do Amazonas e da Bahia foram coletadas etnovariedades mantidas pelos índios e pequenos agricultores, nas regiões de Autazes e em Porto Seguro, respectivamente. O potencial para fixação do N2 atmosférico foi avaliado pelo crescimento das bactérias em meio de cultura livre de N, pela atividade de redução do acetileno e pela presença do gene nifH. Espécies bacterianas endofíticas com capacidade para crescer em meio de cultura livre de N foram encontradas nos três estados e foram classificadas dentro do subgrupo das g- Proteobacteria e dos Bacilli. As amplificações por PCR do gene nifH foram realizadas em espécies bacterianas pertencentes às g-Proteobacteria. Baseado no crescimento em meio de cultura livre de nitrogênio e na presença do gene nifH, oito isolados bacterianos obtidos das plantas de mandioca foram selecionados para posteriores testes in planta.

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Além da quantidade, a qualidade da água também é uma questão que preocupa. A má qualidade da água consumida é a maior responsável pelas doenças endêmicas nos países em desenvolvimento, como por exemplo, hepatite, cólera, febre tifóide, entre outras. Falta de acesso à água de boa qualidade e ao saneamento resulta em centenas de milhões de casos de doenças de veiculação hídrica. No Brasil, de acordo com pesquisa do Censo 2000, 5,9% dos domicílios brasileiros lançam seus esgotos em valas, rios, lagos ou no mar. Dessa proporção, a maior parte ocorre nas áreas rurais (10%) do que nas urbanas (5%). Já os domicílios que não possuem instalações sanitárias chegam a 8,3% do total do país, sendo mais freqüentes nas regiões rurais (35,3%). Essa situação torna-se gritante na área rural da Região Nordeste (60,5%), num contraste brutal com as áreas rurais da Região Sul (7,4%) (IBGE, 2002). Na região do Semi-Árido do Brasil, a população de algumas comunidades rurais, devido à escassez é obrigada a percorrer grandes distâncias para a obtenção de água, na maioria das vezes de péssima qualidade e de turbidez muito elevada. Entre os objetivos deste trabalho, estão a proposição de sistemas simplificados, econômicos, práticos e viáveis para a melhoria da qualidade da água consumida nas comunidades rurais do semi-áridodo Brasil; a comprovação da viabilidade de aplicação desses sistemas; e a apresentação dos resultados obtidos a partir da aplicação desses sistemas.

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Historicamente a ferrugem da mandioca, causada pelo fungo Uromyces manihotis Henn. não tem sido considerada uma doença importante para o Brasil. Todavia, nos últimos dois anos, severas epidemias têm sido detectadas em diferentes regiões do Nordeste brasileiro como Aracaju, no Estado de Sergipe, e São Miguel das Matas, Tancredo Neves, Porto Seguro e Ilhéus, no Estado da Bahia. No Extremo Sul da Bahia a doença foi encontrada com alta intensidade nas variedades Caravela e Platina.

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O mamoeiro (Carica papaya) é uma fruteira típica de regiões tropicais e subtropicais. No Brasil a produção de mamão é de 1.650.000 t.ano-1, onde o Estado da Bahia ocupa posição de destaque, com aproximadamente 50% da produção nacional, envolvendo 15.555 ha cultivados (IBGE, 2005). O sistema radicular desempenha um importante papel nas interações que ocorrem entre o solo, as plantas e outros organismos vivos. O conhecimento da sua distribuição é fundamental para a definição de práticas adequadas de preparo e manejo do solo nessa cultura (Coelho e Oliveira, 2001).

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Os métodos de irrigação mais recomendados para a cultura do mamoeiro têm sido os métodos pressurizados, isto é, a irrigação por aspersão e localizada. Dentre os sistemas de irrigação por aspersão, os sistemas autopropelidos (Figura 1a) e os pivôs centrais (Figura 1b) têm sido os mais utilizados. Em se tratando de sistemas de irrigação localizada, a fertirrigação via microaspersão deve levar em conta a distribuição de água pelo microaspersor, que segue um padrão conforme a Figura 2, onde a maior quantidade de água cai próximo do emissor reduzindo-se à medida em que se afasta deste. A concentração de íons da água de irrigação é uniforme, isto é, apresenta pequena variação na área molhada na superfície do solo, consequentemente, a distribuição do fertilizante é desuniforme, ou seja, a região mais próxima do emissor recebe maior quantidade de fertilizante comparada às regiões mais afastadas do emissor.

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Não obstante inúmeras evidência de problemas causados por deficiências de micronutrientes, na agricultura de várias regiões do Brasil, não se observa para as maioria das culturas a aplicação usual dos mesmos sob a forma de fertilizantes.No que diz respeito ao abacaxizeiro, especial atenção deve ser dedicada aos micronutrientes ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu) e borro (B), para os quais existem constatações de ocorrências de limitações à produção, em diferentes parte do mundo. No Brasil existem registros de prejuízos ao desenvolvimento da planta e/ou ao peso do fruto, causados por deficiências de cobre ou de boro em áreas cultivadas com o abacaxi. Mesmo com tais constatações, observa-se que pouca atenção tem sido dedicada às aplicações de micronutrientes nos plantios comerciais de abacaxi no Brasil, principalmente nos cultivos conduzidos por pequenos e médios produtores.

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As moscas-brancas são pragas tanto de plantas ornamentais como de cultivos, sendo encontradas em quase todas as regiões onde se cultiva a mandioca. Nessa cultura, já foram identificadas as espécies Aleurotrachelus socialis, Aleurodicus dispersus, Aleurothrixus aepim, Aleuronudus sp., Bemisia tabaci, B. tuberculata, B. afer, Paraleyrodes sp., Trialeurodes abutilonea, T. variabilis e Tetraleurodes sp. Esses pequenos insetos são facilmente reconhecíveis, visto que em geral as populações dos adultos podem ser detectadas sacudindo os brotos das plantas para fazê-los voar, enquanto a fase jovem pode ser encontrada na face inferior das folhas basais e medianas.

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A irrigação constitui uma tecnologia indispensável no processo de produção da mangueira tanto em regiões semi-áridas, como em regiões de déficit hídrico prolongado. Entretanto, tem sido adotada por produtores, muitas vezes despreparados, que, por falta de orientação, não praticam seu manejo adequado, com perdas na produção potencial da cultura e nos custos com água e energia. O efeito potencial da irrigação contribui para os dois pontos mais importantes de uma economia globalizada: promove o aumento da produtividade e melhora a qualidade do produto. Este trabalho procura atualizar os conhecimentos sobre irrigação da mangueira, em condições Semi-áridas. O trabalho faz abordagem sobre aspectos de interesse direto do produtor, tais como sistemas de irrigação, necessidades hídricas da cultura e manejo de irrigação.

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O processamento da banana na forma de balas, doces de corte, doce cremosos e mariolas é um dos segmentos mais importantes da agroindústria no Brasil. É um produto típico do mercado interno, sendo a maior parte da produção elaborada de forma artesanal em quase todas as regiões do país.

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A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é cultivada em todas as regiões do Brasil, desempenhando papel importante na alimentação humana e animal, como matéria-prima para vários produtos industriais e na geração de emprego e de renda. O Brasil ocupa a segunda posição na produção mundial de mandioca (12,7% do total), com área cultivada de cerca de 1,7 milhões de hectares, produção da ordem de 22,6 milhões de toneladas de raízes e produtividade média de 13,3 t/ha. Dentre os principais estados produtores destacam-se: Pará (18,0%), Bahia (16,3%), Paraná (12,5%), Rio Grande do Sul (5,0%) e Amazonas (4,3%), que respondem por 56,1% da produção do país. Estima-se que, nas fases de produção primária e no processamento de farinha e fécula, gera-se em torno de um milhão de empregos diretos e que a atividade mandioqueira proporciona receita bruta anual equivalente a 2,5 bilhões de dólares e uma contribuição tributária de 150 milhões de dólares; a produção que é transformada em farinha e fécula gera, respectivamente, receitas equivalentes a 600 milhões e 150 milhões de dólares. A Região Nordeste destaca-se com uma participação de 36,8% da produção nacional; as demais regiões participam com 28,7% (Norte), 19,7% (Sul), 8,8% (Sudeste) e 6,0% (Centro-Oeste).

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O abacaxizeiro, Ananas comosus, é atacada por diversas doenças nas regiões produtoras no mundo tanto em condições de campo quanto em pós-colheita, com reflexos negativos na produtividade e qualidade dos frutos. Entre as doenças, aquelas causadas por fungos ocorrem em maior intensidade, enquanto causado por bactérias e por vírus ocorrem em menor escala. Além disto a ocorrência de anomalias de causa abiótica também é responsável por perdas significativas na produção e qualidades dos frutos. De todas as doenças que atacam o abacaxizeiro no Brasil a fusariose, causada pelo fungo Fusarium subglutinans (Wr. Rg.) Nelson, Tousson & Marasas, f. sp. ananas, Ventura, Zambolim & Gilbertson, é a mais destrutiva, incitando perdas significativas à produção de frutos. Considerando que as cultivares Gold, Red Spanish e Smooth Cayenne entre outras, amplamente cultivadas no mundo, são suscetíveis ao agente causal da fusariose, esta doença pode constituir uma séria ameaça à abacaxicultura mundial.

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Mandioca: Preços recuam após três meses de alta ? A oferta de mandioca seguiu elevada para a indústria de fécula das regiões acompanhadas pelo Cepea em março. Este quadro foi atribuído aos preços favoráveis da cultura e também pelo clima favorável ao longo do período. Por conta destes fatores, as cotações que vinham se valorizando expressivamente em meses anteriores, passaram a ter elevações menos intensas. Em março, a tonelada da raiz destinada às fecularias foi cotada à média de R$ 249,71 (R$ 0,4343/ grama de amido, considerando a balança hidrostática de 5 kg), subindo 5,4% frente à de fevereiro (R$ 236,89/t). Esta alta é pouco expressiva quando comparada com a de meses anteriores, que foi de até 15%. Comparando o preço médio de R$ 236,89/t da última semana de fevereiro com o de R$ 243,23 em igual período de março, a desvalorização é de 4,0% entre os períodos. Entre os estados acompanhados pelo Cepea, o maior preço foi registrado no Paraná, de R$ 269,13/t, aumento de 6,5% frente ao valor do mês anterior. No Mato Grosso do Sul, no mesmo período, houve valorização de 4,6%, com o produto cotado a R$ 231,48/t. O estado de São Paulo teve a variação mais expressiva, de 11,9%, com a mandioca comercializada a R$ 195,81/t (Figura 1). Em âmbito regional, os preços tiveram alta em todas as regiões em março. A mais expressiva ocorreu na região de Assis (SP), de 11,9%, porém a mesma área teve a menor média do período (R$ 195,81/t). Já o maior preço do mês ocorreu no noroeste paranaense (R$ 272,17/t), onde a valorização foi de 5,5%. A alta menos expressiva foi observada no sudeste do Mato Grosso do Sul, de 4,0%, com o produto cotado à média de R$ 234,06/t (Figura 2).

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A clorose variegada dos citros (CVC), causada por Xylella fastidiosa, bactéria limitada ao xilema e transmitida por cigarrinhas, foi detectada pela primeira vez na Bahia em 1997. Desde então vem se disseminando lentamente, mas com relatos de grandes danos nas áreas-foco. O Estado da Bahia, segundo maior produtor de citros do Brasil com cerca de 50.000 ha, possui duas principais regiões citrícolas, o Litoral Norte e o Recôncavo Baiano. Até o momento, a CVC ou amarelinho só tinha sido constatada no Litoral Norte, mas a partir de outubro de 2009 um novo foco foi detectado no município de Governador Mangabeira, Recôncavo Sul do Estado da Bahia.

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Os citros podem ser infectados por várias espécies de viróides, dentre elas destaca-se o Citrus exocotis viróide, CEVd como o agente causal da exocorte dos citros. Esta doença está presente em praticamente todos as regiões citrícolas do mundo, associada aos sintomas de descamação em porta-enxertos como o limão ´Cravo' (Citrus limonia Osbeck) e o Poncirus trifoliata e ao nanismo de plantas neles estabelecidas. Na América Latina a lima ácida ´Tahiti' (C. latifolia Tan) é também descrita como suscetível à exocorte.

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A citricultura é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro, estando presente em todas as regiões do país em diferentes ambientes de produção. A presença da doença huanglongbing (HLB), constatada no Brasil em 2004, vem provocando perdas expressivas em importantes regiões produtoras e colocando em cheque a sustentabilidade da cadeia citrícola. Estratégias de controle atual se baseiam no uso de mudas sadias, inspeção e erradicação sistemática de plantas sintomáticas e controle químico do inseto vetor. Pesquisas vêm sendo conduzidas pela Embrapa e outras instituições brasileiras com o objetivo de alcançar a resistência ao HLB por melhoramento genético via biotecnologia. Contudo, as limitações inerentes a essas ações determinam que proposições adicionais e não-excludentes sejam consideradas para a mitigação de efeitos do HLB. Práticas horticulturais com possibilidade de emprego imediato na citricultura são apresentadas de forma a contribuir com o enfrentamento a essa doença. As proposições a seguir são discutidas: seleção de materiais tolerantes de ocorrência natural, mudança geográfica da produção, conceitos não usuais de mudas protegidas, plantas repelentes e atrativas, sistemas de produção de baixo ingresso, uso de elicitores de resistência, cultivo protegido, consorciação e ultra-adensamento.