4 resultados para work and family
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
Despite the increase, in recent years, of women’s participation in the labour market, sex discrimination remains a reality in most work organisations. In this matter, academic organisations are no exception. Evidence of sex inequalities is well documented in the literature. At the individual level, inequalities are partly explained by family responsibilities mainly held by women. Having to spend a considerable amount of time in home and children related activities women are left with less time available for scientific work than their male colleagues. With the purpose of understanding how academics experience the relationship between work and family, 32 in-depth interviews were conducted among Portuguese academics of both sexes in one particular university. The findings confirmed that work-family conflict is stronger among female faculty than among their male counterparts. Additionally, the prejudice against maternity and the way it is compatible with a successful career appears to survive the new gender relations. Difficulties felt by female academics could be minimised by the introduction of «family-friendly» policies and the development of a positive organisational climate towards maternity and family issues.
Resumo:
Background: Portugal is among the European countriesmost severely hit by the economic recession and the fifth with the highest unemployment rate. Given that adolescents' development is highly influenced by their living contexts, monitoring the repercussions of the economic recession is essential for the evaluation and improvement of their current and future public health. Objective: To investigate youth perceived repercussions of the economic recession, its association with life satisfaction, as well as to assess differences across parental employment status and family perceived wealth. Methods: Data were drawn from the Portuguese 2014 Health Behaviour in School-aged children survey, aWHO collaborative cross-national study, with a nationally representative sample of 2748 students (Mage = 14.7 years ± 1.2; 48% boys). Descriptive statistics and linear regression models were performed. Results: Levels of life satisfaction are lower when young people perceive that the economic recession generated negative lifestyle changes. Having unemployed parents was found to be significantly associated with perceiving such repercussions and family wealth to decrease the perception of repercussions of the recession. Conclusions: Findings enhance our understanding of how Portuguese youth are being affected by the socioeconomic conditions surrounding them. Such information contributes to improve future research and also allow some considerations about the policies aimed at protecting young people'swellbeing during a period of high unemployment and socioeconomic downturn.
Resumo:
O crescente interesse na compreensão e na gestão da interface trabalho-família provém das já demonstradas consequências do conflito trabalho-família no bem estar profissional e pessoal e no desempenho dos papéis de trabalho e de família. A participação das mulheres na força de trabalho levou a que combinem as responsabilidades familiares e profissionais. A combinação do papel de trabalho e do papel de família poderá levar ao conflito trabalho-família. A investigação realizada centra-se na forma como os indivíduos manipulam as exigências do trabalho e da família na tentativa de criar modelos de relacionamento e de actividades que sejam gerí- veis. Actualmente, as preocupações dos investigadores vão mais longe e procuram, também, encontrar soluções no local de trabalho que facilitem a conciliação entre o trabalho e a família. O objectivo deste estudo é o de verificar a existência e as diferenças na percepção do conflito trabalho- família entre homens e mulheres. Os dados foram obtidos através de entrevistas a 33 trabalhadores de uma empresa de produtos lácteos.
Resumo:
Este artigo representa uma tentativa ensaística de elencar 21 temas que, porventura, marcarão o interesse e a investigação no seio da disciplina do comportamento organizacional. Sem pretensões de exaustividade e visando descortinar janelas de oportunidade para investigação, os autores fazem um breve retrato de uma grande diversidade de temas (e.g., ética e responsabilidade social, conciliação do trabalho com a vida familiar, teletrabalho e organizações virtuais, contratos psicológicos da «nova geração», organizações baseadas no conhecimento, globalização e transculturalização, organizações autentizóticas, dignidade humana no trabalho), procurando também gizar as pistas dinâmicas que cada um deles poderá tomar. O panorama traçado procura reflectir as mudanças que as envolventes organizacionais têm vindo a concitar, projectando sobre as organizações e os respectivos decisores um vasto catálogo de desafios, questionamentos e oportunidades – factos e possíveis desenvolvimentos a que os investigadores e estudiosos do CO não devem ficar alheios.