2 resultados para horizontes coesos
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
We take for granted that we exist in dimensions of time and space. We accept that time passes and that space extends as a matter of course. Just as our personal space is important to us, so is time of our own. The individual is capable of developing a variety of time perspectives or orientations, each applicable to a different aspect of life, for instance, home, leisure, economic, political and organisational. Our temporal perspective influences a wide range of psychological processes, from motivation, emotions and spontaneity to risk-taking creativity and problem-solving. Our temporal landscapes are made up of recognisable domains, with permeable borders – private time and public time, home time and work time, past, present and future time, cyclical time. Just as a geography of space contains recognisable natural features – rivers, deserts, mountains – and features created by human beings – canals, roads, skyscrapers – so our temporal landscape contains natural features – day and night, the seasons – and features created by us – the ordering of social, economic, legal, and organisational time into, among others, the practices of family life, financial periods, prison sentences and workloads. This paper views the temporal landscapes of night nurses, and is based on longitudinal ethnographic research. It highlights areas such as shift work, workload, and the temporal aspects of caring. The result is the production of a map, albeit a rough one, of the temporal landscape inhabited by night nurses as they go about their working lives.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo discutir as ambigüidades identitárias vivenciadas pelos atores sociais, representantes de organizações familiares que se agrupam na “Feira Hippie” de Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). O embasamento teórico da discussão está ancorado na abordagem de identidade e nos processos de identificação social, enquanto que o material empírico provém de uma investigação em organizações familiares. O método de pesquisa adotado foi o qualitativo, baseado na Análise do Discurso e na história de vida dos gestores familiares ao longo dos seus 36 anos de atuação na Feira. A análise evidenciou os processos de construção e desconstrução de determinadas identificações por parte dos gestores familiares em relação à Feira em determinados contextos ao longo de sua história. Além disso, foi possível perceber que tais processos de identificação mantiveram uma estreita relação com a dinâmica dos grupos sociais na ocupação de um dado espaço físico e simbólico – onde os dois elementos: os grupos e o espaço – desempenharam papel ativo na construção dessas identificações sociais e organizacionais, no início como feira de artesanato e depois como feira de variedades.