Sketching the temporal landscape : The case of night nursing


Autoria(s): Brown, Reva Berman; Brooks, Ian
Data(s)

27/06/2016

27/06/2016

2003

Resumo

We take for granted that we exist in dimensions of time and space. We accept that time passes and that space extends as a matter of course. Just as our personal space is important to us, so is time of our own. The individual is capable of developing a variety of time perspectives or orientations, each applicable to a different aspect of life, for instance, home, leisure, economic, political and organisational. Our temporal perspective influences a wide range of psychological processes, from motivation, emotions and spontaneity to risk-taking creativity and problem-solving. Our temporal landscapes are made up of recognisable domains, with permeable borders – private time and public time, home time and work time, past, present and future time, cyclical time. Just as a geography of space contains recognisable natural features – rivers, deserts, mountains – and features created by human beings – canals, roads, skyscrapers – so our temporal landscape contains natural features – day and night, the seasons – and features created by us – the ordering of social, economic, legal, and organisational time into, among others, the practices of family life, financial periods, prison sentences and workloads. This paper views the temporal landscapes of night nurses, and is based on longitudinal ethnographic research. It highlights areas such as shift work, workload, and the temporal aspects of caring. The result is the production of a map, albeit a rough one, of the temporal landscape inhabited by night nurses as they go about their working lives.

Partimos do princípio que existimos em dimensões de tempo e espaço. Aceitamos a passagem do tempo e a expansão do espaço. O nosso espaço pessoal é importante para nós, assim como o nosso tempo. O indivíduo é capaz de desenvolver uma variedade de perspectivas e orientações temporais, aplicáveis a cada aspecto da sua vida, como por exemplo, casa, lazer, dimensões económica, política e organizacional. As nossas perspectivas temporais afectam variadíssimos processos psicológicos, desde a motivação e emoções à espontaneidade, criatividade de tomada de risco, e resolução de problemas. Os nossos horizontes temporais são constituídos por domínios reconhecidos e com fronteiras permeáveis – tempo público e privado, tempo de trabalho e tempo em casa, tempo passado, presente e futuro, ciclos temporais. Tal como a geografia do espaço contem elementos reconhecidamente naturais – rios, desertos, montanhas – e elementos que são criação humana – canais, estradas, arranha- -céus –, também os nossos horizontes temporais contêm elementos naturais – dia e noite, estações do ano –, e elementos por nós criados – ordenação do tempo social, económico, legal e organizacional em, entre outros, práticas da vida de família, períodos financeiros, sentenças de prisão, e cargas de trabalho. Este artigo revê os horizontes temporais das enfermeiras nos turnos nocturnos, e baseia-se numa investigação etnográfica longitudinal. Ilustra áreas como por exemplo mudanças de turno, carga de trabalho, e os aspectos temporais dos cuidados a prestar. O resultado é um mapa, ainda que pouco elaborado, dos horizontes temporais das enfermeiras de turnos nocturnos.

Identificador

Comportamento Organizacional e Gestão, 9, 85-100

0872-9662

http://hdl.handle.net/10400.12/4741

Idioma(s)

eng

Publicador

Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Direitos

openAccess

Tipo

article