2 resultados para Realidade aumentada e gestão de conteúdos multimédia
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
A formação avançada de recursos humanos tem vindo a ser objecto de um elevado investimento, com base no pressuposto de que estes recursos desempenham um papel crucial no desenvolvimento tecnológico. No entanto, os jovens pós-graduados têm vindo a deparar-se com dificuldades crescentes no mercado de trabalho académico, dificuldades essas que não estão a ser compensadas com o aparecimento de novas oportunidades no mercado de trabalho empresarial. Tal sugere a existência de alguma desadequação entre a oferta e a procura, ou seja, entre as competências dos indivíduos e as pretendidas por um mercado de trabalho em mutação. Este artigo aborda esse problema, examinando a questão do emprego de jovens cientistas no sector empresarial em Portugal. A investigação foi conduzida tendo em consideração quer o ponto de vista das empresas, quer o dos jovens cientistas e centrou-se nas seguintes questões: a) no caso das empresas que empregam mestres e doutorados, que tipo de competências são procuradas, como são geridos este tipo de recursos e que tipo de obstáculos se deparam à sua integração e utilização plena; b) no caso das empresas que não empregam, mas que poderiam beneficiar destes recursos, quais os motivos para a sua relutância; c) no caso dos jovens cientistas, qual a sua atitude em relação a uma carreira no sector empresarial e em que condições estariam dispostos a segui-la. A investigação permitiu detectar alguns desajustamentos entre os objectivos e expectativas das empresas e dos cientistas, bem como identificar alguns factores de relutância em ambos os grupos. Estes resultados permitiram- nos avançar algumas sugestões no sentido de promover o emprego de jovens cientistas no sector empresarial.
Resumo:
Este artigo aborda o desafio que existe em transformar métodos criativos, mas não ortodoxos, em acção organizacional construtiva. As pessoas criativas são muitas vezes consideradas como causadoras de problemas, mas, na realidade, elas podem ser uma fonte de produtos, ou de processos, inovadores para a sua organização. O documento começa com uma discussão sobre o que é criatividade, focando quer a noção popular quer a noção de genialidade. Em seguida, são explorados alguns dos aspectos do desenvolvimento psicológico que contribuem para a criatividade individual. Como resultado das experiências vividas ao longo do desenvolvimento, conclui-se que a criatividade pode assumir uma de duas formas possíveis: construtiva ou reactiva. Para ilustrar estas formas de criatividade, são dados exemplos de artistas, escritores e compositores reconhecidos internacionalmente. Por fim, o artigo mostra como o conhecimento das raízes da criatividade é essencial em contexto organizacional. São dadas sugestões para dirigir pessoas criativas em contextos organizacionais, culturais e de liderança diversificados.