3 resultados para Real Palacio das Necessidades (Lisbon, Portugal)

em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa


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Education in entrepreneurship is a relatively new addition to the curriculum of institutions of higher education in Portugal. Forty-one percent of the current courses were first offered in 2003 or 2004. This recent awakening to the importance of entrepreneurship education is both reactive to the needs of the market as well as pro-active through the interests of professors. As the developing phenomenon of entrepreneurship education grows there is an urgent need to better understand and develop this area through academic research. Pedagogy, course content, the use of technology as well as other parallel initiatives related to entrepreneurship education in Portugal are the primary focus of this national survey of academic year 2004/2005. The majority (76.5%) of professors surveyed stated that their university has plans to create an entrepreneurship/innovation center. However, it is believed that roles and activities that a “center” must have to be effective are, as of yet, not well-defined in the Portuguese context. In developing future initiatives, Portugal could benefit by looking at models from other countries that have well-developed entrepreneurship educational offerings and support structures. Findings indicate that current course pedagogy in Portugal relies heavily on business plan creation and theoretical lectures and seldom makes use of computer business simulations, role-playing or internships. In addition, greater use of the Internet as a method for disseminating information to students and entrepreneurs could help “market” entrepreneurship education better and improve the perception of those students not currently taking an entrepreneurship course.

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Introdução: O burnout é uma síndrome psicológica, caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada despersonalização e baixa realização profissional, que conduz à erosão dos valores pessoais, profissionais e de saúde. Este estudo reporta a prevalência do burnout em profissionais de saúde Portugueses. Material e Métodos: Os níveis de burnout foram estimados pelo Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey numa escala ordinal de zero (nunca) a seis (sempre) pontos. A amostra foi constituída por 1 262 enfermeiros e 466 médicos com médias de idade de 36,8 anos (DP = 12,2) e 38,7 (DP = 11,0), respetivamente. Os participantes foram provenientes de todos os distritos nacionais (35% Lisboa; 18% Porto; 6% Aveiro, 6% Setúbal, 5% Coimbra; 5% regiões autónomas), com atuação em meio hospitalar (54%), centros de saúde (Unidade de Saúde Familiar - 30%; Unidades de Cuidados de Saúde Primários - 8%) e outras instituições públicas/privadas (8%). Resultados: A análise dos níveis de burnout revelou que ambas as categorias profissionais apresentaram níveis moderados a elevados de burnout (M = 3,0; DP = 1,7) não sendo significativas as diferenças entre as duas profissões. Vila Real (M = 3,8; SD = 1,7) e a Madeira (M = 2,5; DP = 1,5) são as regiões onde os níveis de burnout são mais e menos elevados, respetivamente. Os níveis de burnout não diferiram significativamente entre Hospitais, Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e Unidades de Saúde Familiares. Os profissionais com maior tempo na função são menos acometidos por burnout (r = -0,15) não ocorrendo associação significativa com a duração da jornada de trabalho (r = 0,04). A má qualidade das condições de trabalho foi o melhor preditor do burnout (r = -0,35). Discussão: A ocorrência da síndrome de burnout em profissionais de saúde portugueses é frequente, estando associada à percepção de más condições de trabalho e à menor duração do tempo de serviço. A incidência de burnout apresenta diferenças regionais que podem estar associadas ao aumento do stress imposto pelo exercício da profissão em condições sub-ótimas para a prestação dos cuidados de saúde. Os resultados alertam para a necessidade de intervenções para melhorar as condições de trabalho e formação inicial dos profissionais de saúde de forma a garantir a qualidade do serviço prestado aos utentes e o bem-estar pessoal destes profissionais. Conclusões: A nível nacional, entre 2011 e 2013, 21,6% dos profissionais de saúde apresentaram burnout moderado e 47,8% burnout elevado. A perceção de más condições de trabalho foi o principal preditor da ocorrência de burnout nos profissionais de saúde Portugueses.

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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre em Psicologia especialidade em Psicologia Social e das Organizações.