2 resultados para Discurso parlamentar, Brasil, 1976

em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa


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A preocupação com o trabalho dos executivos tem chamado cada vez menos a atenção dos pesquisadores. Tal fato nos parece um contra-senso quando relembramos que eles desempenham papel fundamental nas organizações atuais e que o discurso que é difundido sobre mudanças organizacionais parece alterar substancialmente o seu trabalho. O objetivo deste artigo foi comparar o trabalho dos executivos na atualidade brasileira com estudos sobre o tema. Percebemos em nossas análises, que o trabalho dos executivos de nossa amostra se assemelha muito com os descritos pela literatura consagrada. Parece que nada mudou em relação aos estudos de Fayol (1976 [1916]), Barnard (1938); Carlson (1951) e Mintzberg (1973). Eles continuam organizando, controlando e promovendo a cooperação nas organizações. Suas atividades são fragmentadas, intensas, superficiais. Além disso, notamos que há vários caminhos para desenvolvimento de pesquisas, principalmente investigar a diferença entre o trabalho desempenhado pelos executivos em empresas brasileiras e estrangeiras no país, questões relativas ao impacto de sua profissão na vida das suas famílias, aspectos relativos a controle e ideologia e influência do ensino de administração nas tarefas que desempenham no dia a dia.

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Este trabalho tem por objetivo discutir as ambigüidades identitárias vivenciadas pelos atores sociais, representantes de organizações familiares que se agrupam na “Feira Hippie” de Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). O embasamento teórico da discussão está ancorado na abordagem de identidade e nos processos de identificação social, enquanto que o material empírico provém de uma investigação em organizações familiares. O método de pesquisa adotado foi o qualitativo, baseado na Análise do Discurso e na história de vida dos gestores familiares ao longo dos seus 36 anos de atuação na Feira. A análise evidenciou os processos de construção e desconstrução de determinadas identificações por parte dos gestores familiares em relação à Feira em determinados contextos ao longo de sua história. Além disso, foi possível perceber que tais processos de identificação mantiveram uma estreita relação com a dinâmica dos grupos sociais na ocupação de um dado espaço físico e simbólico – onde os dois elementos: os grupos e o espaço – desempenharam papel ativo na construção dessas identificações sociais e organizacionais, no início como feira de artesanato e depois como feira de variedades.