11 resultados para Fader, Fernando

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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Objectivo: revisão de casos de colesteatoma em idade pediátrica do HFF durante um período de 12 anos. Desenho do estudo: retrospectivo. Material e métodos: análise de 30 casos de cirurgia para colesteatoma em doentes dos 0 - 18 anos de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011. Resultados: o colesteatoma inicial foi extenso na maioria dos casos. Realizou-se mastoidectomia com técnica aberta (66,7%), mastoidectomia com técnica fechada (26,7%), aticomia transmeática (3,3%) e remoção de colesteatoma da membrana timpânica (3,3%). O GAP pós-operatório médio foi de 22,5 dB, com GAP 0-10dB em 16,7%, GAP 11-20dB em 10%, GAP 21-30 dB em 30%, mais de 30dB em 16,7% e desconhecido em 26,7%. A taxa de recorrência de colesteatoma foi de 23,3% Conclusões: Na nossa amostra o colesteatoma foi extenso e agressivo. Realizámos mastoidectomia com técnica aberta na maioria dos casos. Para obter bons resultados a abordagem deverá ser individualizada, atendendo a factores clínicos, anatómicos e capacidade de adesão à terapêutica.

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Objectivo: analisar os resultados da experiência de um hospital distrital na realização de dacriocistorrinostomias (DCR) endoscópicas e determinar o papel actual desta técnica para tratamento de obstruções da via nasolacrimal. Materiais e Métodos: Reviram-se os processos clínicos de 67 dacriocistorrinostomias endoscópicas consecutivas realizadas no Hospital Fernando Fonseca entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2012. Analisou-se a clínica apresentada pelos doentes, o nível da estenose detectado na dacriocistografia, as complicações intra e pós-operatórias e os resultados funcionais e anatómicos pós-operatórios. Resultados: Dos 51 doentes, 12 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com média de idades de 57 anos. A epífora foi a queixa predominante. Com a excepção de dois casos, todas as cirurgias foram executadas com instrumentos de dissecção motorizados. O sucesso da DCR endoscópica foi de 78,1%. Conclusões: A DCR endoscópica é uma técnica simples, segura e eficaz para o tratamento das obstruções distais da via nasolacrimal.

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As infecções cervicais profundas constituem um verdadeiro desafio clínico, permanecendo na actualidade um problema relevante de saúde. Objectivo: Análise estatística dos internamentos com diagnóstico de celulite/abcesso cervical no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Material e métodos: Avaliação de processos clínicos referentes a internamentos com o diagnóstico de entrada de celulite/ abcesso cervical, entre 2001-2011. Resultados: Neste período foram internados 80 doentes com média de idade de 44 anos. As infecções odontogénicas foram responsáveis por 83,3% das etiologias detectadas. O tempo médio de internamento foi de 8,72 dias. 94% dos doentes foram medicados com antibioterapia de acção dupla e em 22,5% recorreu-se à drenagem cervical. Conclusão: Ainda hoje as infecções cervicais profundas constituem casos de gravidade acrescida, com índice de mortalidade elevado. A infecção odontogénica constitui a sua principal etiologia. A instituição de antibioterapia endovenosa precoce e eventual drenagem cirúrgica são fundamentais no tratamento desta condição.

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Objectivo: analisar a experiência recente em cirurgia estapédica do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, recorrendo à avaliação dos seus resultados audiométricos. Materiais e métodos: avaliação retrospectiva de processos clínicos referentes a 155 cirurgias estapédicas consecutivas realizadas no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2010. Resultados: a média de idades foi de 43,6 anos. A média de 4 frequências (0.5, 1, 2 e 4 kHz) do gap aero-ósseo pós- operatório foi de 5,2 dB. O ganho auditivo médio registado foi de 27 dB sendo a taxa de sucesso cirúrgico de 88,2%. A alteração da condução óssea nas altas frequências foi de 4,9 dB. Conclusões: A cirurgia estapédica apresenta uma elevada taxa de sucesso e baixa frequência de complicações, sendo uma opção preferencial no tratamento da otosclerose. Os resultados deste trabalho confirmam-no reforçando o recurso à cirurgia estapédica no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca.

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Introdução: A disponibilidade de córneas para transplante continua a ser um fator limitante na resposta terapêutica a muitos doentes com patologia de córnea. A operacionalização do programa de colheita e transplante de córneas no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF) teve início em 2012 e desde então tem sido preocupação do núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD) a otimização do número de colheitas respeitando os padrões de qualidade definidos pela legislação. Metodologia: Os autores apresentam uma análise retrospetiva de todos os óbitos ocorridos no HFF no ano de 2014, aplicando os critérios de seleção demográficos e clínicos bem como as limitações operacionais próprias do hospital, de modo a verificar a eficiência do processo de colheita de córneas em coração parado. Resultados: Dos 1970 óbitos do HFF em 2014, 651 (33%) cumpriam o critério idade e 66 doentes foram elegíveis tendo em conta as contra-indicações clínicas e as limitações operacionais do HFF. Destes, 32 foram efectivados como colheitas. Das contra-indicações clínicas a neoplasia de órgão sólido (n=428), serologias positivas (n= 196),doença neurodegenerativa (n=132) e sepsis (n=117) foram as mais prevalentes considerando os óbitos entre os 12 e os 80 anos. Conclusões: Conclui-se que existe uma margem importante de melhoria no processo de referenciação e selecção de dadores. Um eventual ajuste nos critérios clínicos de inclusão, respeitando as guidelines internacionais poderiam possibilitar um significativo incremento da quantidade de córneas elegíveis para colheita.

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O trabalho tem como objetivos perceber, desde 27 de abril de 2014 a 31 de Dezembro de 2014, quantas pessoas colocaram pacemaker provisório no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, o número de dias que, em média, uma pessoa permaneceu com pacemaker provisório antes da implantação de um Pacemaker definitivo, a revisão da bibliografia dos cuidados de enfermagem na colocação e manutenção do pacemaker provisório e finalmente, a realização de um procedimento sobre os cuidados de enfermagem a ter com a pessoa com pacemaker provisório. Durante o espaço temporal estudado foram colocados pacemakers provisórios a 62 pessoas, tendo sido necessário implantar pacemaker definitivo a 41 dessas pessoas (66%) tendo sido esta a população alvo da pesquisa. Analisando a população alvo percebemos que cada pessoa teve em média 4,37 dias o pacemaker provisório, sendo que algumas implantaram o pacemaker definitivo no próprio dia enquanto que uma pessoa teve o pacemaker provisório 17 dias. A média de idades da população alvo era de 75 anos, com variância entre os 53 anos e os 92 anos. Os locais escolhidos para a colocação do pacemaker provisório foram as veias femoral e jugular, não tendo havido nenhum caso em que a via de acesso tenha sido a veia subclávia. O grande número de dias em que algumas pessoas permaneceram com o pacemaker provisório, a idade avançada de parte da população considerada, o facto de algumas das pessoas com pacemaker provisório não estarem internados no serviço de Cardiologia e os estudos e relatórios que consideram as infeções nosocomiais da corrente sanguínea como uma das infeções associadas aos cuidados de saúde que mais contribuí para a morbilidade e mortalidade nos hospitais, referindo ainda que um dos dois fatores extrínsecos mais significativos para o aparecimento de infeções nosocomiais da corrente sanguínea foi a existência de um cateter venoso central. Considerei que todos estes dados justificam a revisão da literatura atual existente sobre os cuidados de enfermagem durante a colocação e manutenção de um pacemaker provisório e a realização de um procedimento sobre a manutenção dos pacemakeres provisórios a ser aplicado transversalmente no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca.