Colesteatoma em idade pediátrica: análise retrospectiva de 12 anos de experiência do Hospital Fernando Fonseca
Data(s) |
24/05/2016
24/05/2016
2014
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Resumo |
Objectivo: revisão de casos de colesteatoma em idade pediátrica do HFF durante um período de 12 anos. Desenho do estudo: retrospectivo. Material e métodos: análise de 30 casos de cirurgia para colesteatoma em doentes dos 0 - 18 anos de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011. Resultados: o colesteatoma inicial foi extenso na maioria dos casos. Realizou-se mastoidectomia com técnica aberta (66,7%), mastoidectomia com técnica fechada (26,7%), aticomia transmeática (3,3%) e remoção de colesteatoma da membrana timpânica (3,3%). O GAP pós-operatório médio foi de 22,5 dB, com GAP 0-10dB em 16,7%, GAP 11-20dB em 10%, GAP 21-30 dB em 30%, mais de 30dB em 16,7% e desconhecido em 26,7%. A taxa de recorrência de colesteatoma foi de 23,3% Conclusões: Na nossa amostra o colesteatoma foi extenso e agressivo. Realizámos mastoidectomia com técnica aberta na maioria dos casos. Para obter bons resultados a abordagem deverá ser individualizada, atendendo a factores clínicos, anatómicos e capacidade de adesão à terapêutica. Objective: To review cases of cholesteatoma in pediatric age HFF during a period of 12 years. Study design: Retrospective review. Material and methods: Analysis of 30 cases of children undergoing surgical intervention for cholesteatoma from January 2000 to December 2011.Results: At presentation, cholesteatoma was extensive in most cases. These children were managed with open technique mastoidectomy (66.7%), closed technique mastoidectomy (26.7%), transmeatal atticotomy (3.3%) and cholesteatoma removal from tympanic membrane (3.3%). The mean postoperative air-bone GAP was 22.5 dB. Postoperative air-bone GAP distributed as follows: 16,7% of children had 0-10dB GAP, 10% of chlidren had a 11-20dB GAP, 30% of children had a GAP 21-30 dB in 30%, and 16.7% had a more than 30 dB GAP. The auditory results were unknown in 26.7% of cases. The recurrence rate of cholesteatoma was 23.3% Conclusions: In our study, cholesteatoma was extensive and aggressive. Most children were managed with open technique. For good results the approach should be individualized, taking into account clinical, anatomical and social factors. |
Identificador |
Rev Port Otorrinol Cirur Cerv Fac. 2014 Mar;52(2):77-82 0873-3864 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial |
Relação |
file://u_share/users/arminda.m.sustelo/Downloads/459-924-1-SM.pdf |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Colesteatoma #Criança #Procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos |
Tipo |
article |