3 resultados para Estudo retrospectivo

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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Introdução: existem múltiplos estudos acerca da interacção entre o ácido valpróico (AVP) e o meropenem, mas não estão bem definidas as recomendações para o seu uso concomitante, visto haver uns que indicam que os dois fármacos não devem ser administrados juntos e outros que apenas recomendam que os níveis de valproatémia sejam monitorizados. Também não existe informação consistente sobre possíveis repercussões clínicas desta interacção. O objectivo deste estudo foi analisar a interacção entre o AVP e o meropenem e as suas repercussões clínicas, em doentes hospitalizados e cronicamente medicados com o primeiro. Material e Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo de uma amostra de doentes internados num hospital distrital no período de um ano. Os critérios de inclusão foram a existência de pelo menos uma determinação do nível sérico de AVP na semana anterior à prescrição de meropenem e outra durante o tratamento concomitante com os dois fármacos. Foi efectuada a análise estatística de 18 episódios. Resultados: Verificou-se um declínio médio estatisticamente significativo (p<0,001) de cerca de 83,4% dos níveis séricos de AVP após o início da terapêutica com meropenem e foram objectivadas crises convulsivas em 50% dos doentes. Discussão: a interacção entre os dois fármacos em questão é potencialmente grave, sendo que o número de doentes com manifestações clínicas desta interacção é maior que em estudos semelhantes. Conclusão: concluiu-se que a utilização concomitante dos dois fármacos deve ser evitada.

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Objectivo: revisão de casos de colesteatoma em idade pediátrica do HFF durante um período de 12 anos. Desenho do estudo: retrospectivo. Material e métodos: análise de 30 casos de cirurgia para colesteatoma em doentes dos 0 - 18 anos de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011. Resultados: o colesteatoma inicial foi extenso na maioria dos casos. Realizou-se mastoidectomia com técnica aberta (66,7%), mastoidectomia com técnica fechada (26,7%), aticomia transmeática (3,3%) e remoção de colesteatoma da membrana timpânica (3,3%). O GAP pós-operatório médio foi de 22,5 dB, com GAP 0-10dB em 16,7%, GAP 11-20dB em 10%, GAP 21-30 dB em 30%, mais de 30dB em 16,7% e desconhecido em 26,7%. A taxa de recorrência de colesteatoma foi de 23,3% Conclusões: Na nossa amostra o colesteatoma foi extenso e agressivo. Realizámos mastoidectomia com técnica aberta na maioria dos casos. Para obter bons resultados a abordagem deverá ser individualizada, atendendo a factores clínicos, anatómicos e capacidade de adesão à terapêutica.

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Introdução: Com este trabalho pretende-se analisar a morfometria das células endoteliais corneanas e espessura central da córnea em doentes com glaucoma pseudoesfoliativo (GPX) e glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo com 40 doentes. Os parâmetros avaliados, através de microscopia especular, foram: densidade de células endoteliais, coeficiente de variação, percentagem de células hexagonais e espessura central da córnea. Resultados e Conclusões: Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito à densidade e coeficiente de variação das células endoteliais corneanas entre o grupo com GPX e GPAA. Contudo, a percentagem de células hexagonais foi significativamente inferior no GPX, o que poderá constituir um indício de alguma disfunção endotelial.Em relação à espessura central da córnea, verificou-se uma diminuição estatisticamente significativa no grupo GPX. Assim, no glaucoma pseudoesfolitaivo a presença de material fibrilhar na câmara anterior pode contribuir para alterações nas células endoteliais mais rápidas do que seria espectável e em alterações estruturais que se reflectem na menor espessura central da córnea.