2 resultados para Rotina de exceção

em Universidade Técnica de Lisboa


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente investigação tem como principal objetivo compreender a relevância de diversos fatores sociodemográficos e psicossociais inerentes ao desenvolvimento do talento em contexto desportivo, numa perspectiva multidimensional. Procedeu-se a uma avaliação quantitativa de jogadores de futebol, integrados num clube de elite, com idades compreendidas entre os 13 e os 19 anos. No sentido de avaliar os construtos psicológicos considerados no presente estudo (motivação, perfecionismo, suporte parental, resiliencia, coping e compromisso) foram utilizados os seguintes questionários: Sport Motivation Scale - SMS (Pelletier et al., 1995); Multidimensional Perfectionism Scale – MPS (Frost, Marten, Lahart, & Rosenblate, 1990); Own Memories of Parental Rearing – EMBU (Perris, Jacobson, Lindstörm, Von Knorring, & Perris, 1980); Resilience Scale – RS (Wagnild & Young, 1993); Athletic Coping Skills – ACSI 28 (Smith, Schutz, Smoll, & Ptacek, 1995); e Elite Athlete Commitment Scale – EACS (Ramadas, Serpa, Rosado, Gouveia & Maroco, 2013). A significância da variável nível de prestação (elite/sub-elite; dispensados/retidos) sobre os diversos constructos psicológicos foi avaliada através da análise da covariância multivariada (MANCOVA), da análise de equações estruturais (CBSEM) e da técnica de míninos quadrados parciais (PLS). Os jogadores mais bem sucedidos (jogadores de elite e jogadores retidos) percecionaram maior suporte parental, demonstraram níveis mais elevados de compromisso, resiliência, autodeterminação, capacidade de adaptação e confronto, assim como um perfeccionismo ajustado. No que concerne às variáveis sociodemográficas, constatou-se que os jogadores retidos jogam predominantemente no segundo ano do respetivo grupo de idade e têm uma idade inferior aos jogadores dispensados. Os resultados obtidos poderão constituir um relevante suporte para futuros programas educacionais que incidam sobre temáticas relacionadas com os compromissos necessários à prossecução e manutenção de níveis de elite, estratégias de coping, gestão da rotina diária, e o papel dos pais no processo de formação do jovem desportista.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The relationship between estimated and real motor competences was analyzed for several tasks. Participants were 303 children (160 boys and 143 girls), which had between 6 and 10 years of age (M=8.63, SD=1.16). None of the children presented developmental difficulties or learning disabilities, and all attended age-appropriate classes. Children were divided into three groups according to their age: group 1 (N= 102; age range: 6.48-8.01 years); group 2 (N= 101; age range: 8.02-9.22 years); and group 3 (N=100; age range: 9.24-10.93 years). Children were asked to predict their maximum distance for a locomotor, a manipulative, and a balance task, prior to performing those tasks. Children’s estimations were compared with their real performance to determine their accuracy. Children had, in general, a tendency to overestimate their performance (standing long jump: 56.11%, kicking: 63.37%, throwing: 73.60%, and Walking Backwards (WB) on a balance beam: 45.21%), and older children tended to be more accurate, except for the manipulative tasks. Furthermore, the relationship between estimation and real performance in children with different levels of motor coordination (Köperkoordinationstest für Kinder, KTK) was analyzed. The 75 children with the highest score comprised the Highest Motor Coordination (HMC) group, and the 78 children with the lowest score were placed in the Lowest Motor Coordination (LMC) group. There was a tendency for LMC and HMC children to overestimate their skills at all tasks, except for the HMC group at the WB task. Children with the HMC level tended to be more accurate when predicting their motor performance; however, differences in absolute percent error were only significant for the throwing and WB tasks. In conclusion, children display a tendency to overestimate their performance independently of their motor coordination level and task. This fact may be determinant to the development of their motor competences, since they are more likely to engage and persist in motor tasks, but it might also increase the occurrence of unintended injuries.