2 resultados para Physical fitness for older people

em Universidade Técnica de Lisboa


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O objetivo deste estudo foi analisar associações entre a qualidade do sono, a atividade física e o funcionamento físico (aptidão física e atividades da vida diária (AVD)) de pessoas idosas independentes. Metodologia: A amostra incluiu 437 pessoas idosas independentes (143 homens e 294 mulheres; 65-103 anos). A qualidade do sono e as AVD foram avaliadas através de questionário, a atividade física através de acelerometria e a aptidão física através do Senior Fitness Test. Resultados: A análise da regressão logística tendo como variável dependente a qualidade do sono e como variáveis independentes a atividade física, a aptidão física e as AVD, revelou que as AVD foi a única variável explicativa da discriminação entre má e boa qualidade do sono. O aumento de um ponto nas AVD correspondeu a uma diminuição de 91,4% na probabilidade de ter uma má qualidade de sono. Os resultados não foram alterados quando se incluiu no modelo o género, a idade ou o escalão etário. Conclusões: Um melhor funcionamento físico parece estar associado a uma melhor qualidade do sono em pessoas idosas. A obtenção de 19 pontos nas AVD revelou ser discriminatória da qualidade do sono de pessoas idosas.

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A presente dissertação pretendeu verificar o efeito de um programa de exercício supervisionado versus domiciliário, de intensidade moderada, com a duração de 16 semanas, na aptidão física de pessoas com fibromialgia. Houve necessidade de ajustamento dos objetivos e analisaram-se os dados obtidos no primeiro momento de avaliação, pretendendo-se analisar a relação entre variáveis de aptidão física, contribuindo para a compreensão da aptidão física de pessoas com fibromialgia. Apresentam-se e analisam-se variáveis de aptidão física e os resultados do efeito do exercício a nível de composição corporal, capacidade cardiorrespiratória e capacidade funcional. Neste âmbito realizaram-se 5 estudos. No estudo I analisou-se a precisão de diferentes equações preditivas de consumo de oxigénio, que utilizam a distância caminhada no teste de marcha de 6 minutos e propõe-se uma atualização para a equação específica para esta população. No estudo II observou-se a relação entre o consumo de oxigénio, composição corporal e força muscular. No estudo III avaliou-se a precisão de equações preditivas de composição corporal utilizando pregas adiposas e a densitometria de raio-X de dupla energia como método de referência. No estudo IV verificou-se qual o índice que melhor reflete a composição corporal destas mulheres. No estudo V analisou-se a associação entre a frequência cardíaca de recuperação, após um teste de esforço máximo e o consumo de oxigénio. Os principais resultados reforçam os resultados anteriores de que a população estudada apresenta diminuição da aptidão física, da capacidade funcional e valores de composição corporal indicativos de excesso de peso. Não apresentaram alterações autonómicas e verificou-se que a distância caminhada durante o teste de marcha de 6 minutos, a idade, percentagem de massa gorda e a massa magra apendicular são preditores do VO2 pico. Após a intervenção as participantes apresentaram alterações positivas a nível da aptidão física.