2 resultados para Clima motivacional

em Universidade Técnica de Lisboa


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O presente relatório foi realizado no âmbito do mestrado em ensino da educação física nos ensinos básico e secundário da Faculdade de Motricidade Humana. Este relatório finaliza assim o processo de formação inicial, sendo o estágio pedagógico realizado na escola secundária de Mem Martins, em Rio de Mouro, concelho de Sintra. O contexto, nos seus diferentes níveis, torna-se essencial para a caracterização de qualquer profissão, introduzindo a reflexão critica nas quatro áreas de intervenção do estágio i.e., organização e gestão do ensino e da aprendizagem, investigação e inovação pedagógica, participação na escola e relação com a comunidade. O acompanhamento de uma turma do 9º ano permitiu o desenvolvimento de trabalhos de acompanhamento da direção de turma, planeamento, condução do ensino e avaliação. Foi ainda desenvolvida uma investigação sobre a motivação dos alunos do ensino secundário nas aulas de educação física. Num contexto de participação na escola, foram realizadas atividades no seio do grupo disciplinar, havendo ainda lugar para tarefas como o acompanhamento do desporto escolar e a integração num projeto de rastreio, acompanhamento e sessões educacionais com vista a melhoria da condição física dos alunos. O contacto com a realidade escolar, numa disciplina prática como a educação física, é fundamental na formação de professores de qualidade, sendo que este se verificou fundamental para o desenvolvimento profissional, que se revelou importante para a evolução do professor.

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O presente estudo tem como objectivo perceber como o clima afectivo (positivo ou negativo) induzido pelo treinador influencia o comportamento táctico e o estado afectivo percepcionado pelos jogadores de futebol Sub-15 do Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Lisboa. Seleccionaram-se três equipas que constituíram os três grupos do estudo: grupo de afectividade positiva (GAP), grupo de afectividade negativa (GAN) e o grupo controlo (GC). Após um pré-teste, à excepção do GC, com manifestação de afectividade neutra pelo treinador, os grupos experimentais foram submetidos a situações de afectividade positiva e negativa, durante três sessões de treino. Após este período de intervenção, realizou-se um pós-teste. Avaliou-se afectos percepcionados pelos jogadores, através da escala PANAS e o comportamento táctico, através da largura de jogo da equipa, com base na recolha de dados posicionais, verificando-se a regularidade da largura de jogo através da entropia amostral (SampEn). Foram encontradas diferenças significativas na regularidade do comportamento no GAN ̅ e ̅ mas não se encontraram diferenças nos afectos percepcionados pelos jogadores em nenhum dos grupos. Encontrou-se igualmente uma tendência positiva na largura da equipa no GAP. Os resultados sugerem que o clima afectivo do treinador apresenta-se como um constrangimento ambiental que influência o comportamento táctico dos jogadores. O clima afectivo positivo estabeleceu um aumento da largura da equipa, mostrando-se viável à procura de comportamentos adaptativos para a consecução de objectivos estabelecidos.