9 resultados para Monologist thinking
em Universidade dos Açores - Portugal
Resumo:
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Resumo:
O nosso objetivo centra-se na problematização de alguns aspetos relacionados com a dimensão ética do projeto de Filosofia para Crianças iniciado por Matthew Lipman e Ann Sharp nas décadas de 70 e 80 do século XX. Lipman começou por preocupar-se em promover um programa que preparasse as crianças para lidarem com discursos ambíguos, como sejam a publicidade e a propaganda, centrando os seus esforços iniciais na razoabilidade (reasonableness), isto é, numa proposta educativa que promovesse seres humanos mais "razoáveis" ou capazes de raciocinar bem. A comunidade de investigação filosófica (community of philosophical inquiry) designa um grupo de pessoas envolvidas num processo de pensamento filosófico enquanto conjunto de processos deliberativos e colaborativos em que os participantes transformam as suas opiniões em juízos fundamentados e as suas discussões em diálogos, articulando-se de forma autocorretiva. Os trabalhos de M. Lipman e A. Sharp encontraram ecos no critical thinking movement a que autores como os psicólogos R. Ennis e R. Paul concederam grande visibilidade na segunda metade do século XX. Aliás, a incidência no pensamento crítico formal materializa-se com a publicação de Harry Stottlemeier's discovery, a primeira história do currículo de Lipman e Sharp para trabalhar filosoficamente com as crianças, texto especificamente orientado para a aquisição de competências lógicas básicas, privilegiando a perspetiva da aquisição e desenvolvimento de capacidades analíticas e cognitivas. Todavia, os trabalhos de Lipman e Sharp não se resumem a uma abordagem formal do pensamento lógico e destacam-se de outras propostas pedagógicas de estrito enriquecimento cognitivo pelas suas dimensões ética, estética, política e, até, existencial. Podendo ser concebido como um programa de largo espectro, às competências críticas juntam-se outras valências do designado pensamento de multidimensional, nomeadamente os pensamentos criativo, valorativo ou de cuidado (caring). Acresce que a prática filosófica com as crianças extrapola os limites da sala de aula: tal como uma pedra atirada ao rio, as comunidades de investigação filosófica assemelham-se a círculos concêntricos que, quando em funcionamento, irradiam para esferas mais largas e integradoras, o que lhes confere uma importante dimensão ética, social, política e, até, civilizacional. O nosso contributo na presente reflexão prende-se com a vertente ética do programa de Filosofia para Crianças, entendida nas suas expressões individual e coletiva, isto é, enquanto ressoa na conduta pessoal de cada membro da comunidade, bem como no plano social do seu compromisso com o grupo. Procuraremos pensar algumas linhas de articulação entre as dimensões ética e cognitiva do programa de Filosofia para Crianças, lançando a questão: o que significa ser eticamente crítico?
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Mestrado (PES II), Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, 3 de Julho de 2014, Universidade dos Açores.
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O presente artigo pretende dar conta dos resultados de uma investigação realizada junto de um grupo de 18 educadoras de infância a trabalhar em escolas da rede pública da Ilha Terceira, Açores, Portugal, cujo objetivo foi o de compreender a sua perspetiva acerca da abordagem à linguagem escrita no âmbito da educação de infância. Foram avaliados aspetos como a posição pedagógica e metodológica que as educadoras afirmam adotar na sua intervenção pedagógica e os processos de aprendizagem que afirmam privilegiar como promotores da literacia nas suas salas. A entrevista realizada durante o segundo trimestre do ano escolar permitiu concluir que a forma de pensar destas educadoras, acerca do desenvolvimento da linguagem escrita, caracteriza-se, basicamente, pelo distanciamento relativamente a uma perspetiva emergente da literacia, centrada nas crianças, pela atribuição de uma acentuada importância às atividades e estratégias de intervenção direta e pelo défice de conhecimentos sobre a forma como se desenvolvem os processos de leitura e escrita em crianças pré-escolares.
Resumo:
Mestrado (PES II), Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico
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Mestrado (PES II) em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Sociologia, 17 de Abril de 2015, Universidade dos Açores.
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Dissertação de Mestrado, Engenharia e Gestão de Sistemas de Água, 26 de Maio de 2015, Universidade dos Açores.
Resumo:
Mestrado, Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 29 de Junho de 2015, Universidade dos Açores.