2 resultados para Hóspede. Sofista. Político e filósofo
em Universidade dos Açores - Portugal
Resumo:
Platón presenta a Sócrates en el Fedón escribiendo poemas. (Cómo puede ser esta posible en el contexto de su pensamiento? Esta es la pregunta que está en el origen del presente artículo. Releemos a Platón, analizando el Fedón con la ayuda de la filosofía de Paul Ricoeur. Procedemos a través de la intersección de los conceptos de metáfora y poiesis, con el objeto de descubrir la génesis del discurso poético y argumentativo. El asunto central que explora este estudio es el problema de la referencia.
Resumo:
No âmbito da temática da República falar de simbologia é uma realidade necessária. A República possui os seus símbolos, como qualquer outro regime político que se afirma pela simbologia capaz de unir os cidadãos e agregar as vontades em torno de um sentimento nacional. Apesar de o nosso título conter a possibilidade de enveredarmos por uma análise dos símbolos da república e por eles tentarmos entender a intencionalidade segunda que os mesmos escondem, entendemos arriscar o desafio de olhar a própria república como um símbolo capaz de abrir o nosso horizonte ideológico à dimensão que lhe é própria, a da imaginação onde, por natureza, mora a ilusão. Como em muitas outras ocasiões utilizamos os termos partindo do princípio de que a inteligibilidade própria do senso comum é suficiente para captarmos a sua significação. Neste caso, falar de república e de símbolo pressupõe que todos entendamos do que estamos a falar. No entanto, pretendemos ir um pouco mais além do senso comum e inteleccionar fenomenologicamente o núcleo eidético da república enquanto símbolo. Paul Ricoeur, filósofo que estudamos desde 1992, dedicou inúmeras páginas à tentativa de expressar esse núcleo de inteligibilidade próprio do símbolo e que faz dele matéria de reflexão filosófica. Tentemos, pois, a apreensão intelectual desse núcleo eidético que apaixonou Ricoeur, colocando o quesito, simples na sua formulação literária e complexo na sua compreensão filosófica: o que é o símbolo?