5 resultados para intervenção em grupo

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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A obesidade é uma doença crónica, reincidente e multifactorial, que apresenta grandes riscos para a saúde e que se torna bastante dispendiosa nas contas do estado. Tem-se verificado uma preocupação crescente sobre a relação de uma alimentação desequilibrada durante a infância e a manifestação de determinadas doenças na idade adulta. Na infância a criança passa por um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento em altura e do peso e é também um período onde se desenvolve psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento e na aquisição das bases da sua personalidade. A população alvo é constituída pelos indivíduos com ≤ 19 anos de idade, inscritos no Centro de Saúde de Mação, a selecção do grupo foi feita tendo em conta a acessibilidade dos dados. Então optou-se pela consulta e recolha dos 98 exames globais de saúde efectuados nos anos 2009 e 2010, tendo sido recolhidos os seguintes dados: género, idade, peso e altura. O presente estudo mostra que o IMC das crianças na sua grande maioria não é o desejado, ou porque se encontra abaixo ou acima do peso desejável. A problemática da obesidade é actual, com repercussões incalculáveis para o futuro, é tempo de agir. Como resultado desta vontade surge o Põe-te na linha, que é um projecto de combate à obesidade dos jovens, onde através de grupos de entre ajuda vão ser utilizadas dinâmicas de grupo.

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A adolescência deve ser considerada como uma etapa do ciclo vital do ser humano, onde ocorrem importantes processos de crescimento e desenvolvimento. É um período de transição da infância para a idade adulta, sendo difícil estabelecer uma delimitação etária do princípio e do seu fim, uma vez que existem «muitas adolescências» conforme cada infância, cada fase de maturação, cada família, cada época, cada cultura. Enquanto se tenta entender a si próprio e aos outros, o adolescente experiência novas sensações, diferentes sentimentos, passando por situações únicas na sua vida. Coabitam nesta fase desejos ambivalentes de crescimento e regressão, de autonomia e dependência, ligado ao passado, vontade de se projetar no futuro. É durante a adolescência que se poderão verificar comportamentos e o estabelecer de hábitos de vida prejudiciais à sua saúde, com implicações no momento e/ou a longo prazo. Políticas de Promoção da Saúde envolvem a implementação estratégica de Programas de Educação para a Saúde, com vista a capacitar os adolescentes para a aquisição e/ou manutenção de hábitos de vida saudáveis, possuindo deste modo um papel fundamental e decisivo na sua saúde. No âmbito do III Mestrado em Enfermagem, com a área de Especialização em Enfermagem Comunitária, o presente relatório ambiciona descrever, analisar e refletir as atividades desenvolvidas durante o estágio. O estágio sucedeu o Diagnóstico da Situação de Saúde, efetuado em grupo (4 mestrandas), tendo decorrido na Escola Secundaria Mouzinho da Silveira em Portalegre, junto dos adolescentes do 8.º e 9.º Anos, no Ano Letivo 2013/2014, durante o período de 16 de setembro de 2013 a 31 de janeiro de 2014. Elegeu-se a comunidade adolescente, dado o elevado interesse desta para a saúde comunitária, com o intuito de se promover a capacitação dos adolescentes na aquisição/manutenção de Hábitos de Vida Saudáveis. Com a efetivação do estágio, tornou-se um desafio para a mestranda a aquisição de competências como enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária.

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O presente Relatório reflete o percurso desenvolvido durante o estágio, realizado na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, visando o desenvolvimento de competências de Enfermeira Especialista em Enfermagem Comunitária e tendo por base o Diagnóstico de Situação da Saúde dos adolescentes das turmas de 7º e 8º ano, no ano letivo de 2012/2013 e a implementação de um Projeto de Intervenção. O projeto desenvolvido insere-se no âmbito da Promoção da Saúde e Prevenção de comportamentos de risco na adolescência. Os adolescentes são considerados pela OMS, como um grupo que vivencia grandes mudanças a nível físico, psicológico, familiar e social sendo suscetíveis ao desenvolvimento de comportamentos de risco que se poderão perpetuar no futuro. É com base neste raciocínio, que se torna essencial uma intervenção multissectorial, planeada entre os profissionais dos vários contextos em que os adolescentes se inserem, especialmente no contexto escolar onde estes passam muito do seu tempo. O estágio, centrou-se nos hábitos de vida dos adolescentes, ou seja, conhecer os comportamentos de risco que os adolescentes praticam diariamente e através desses dados, programar um projeto de intervenção com vista à promoção de hábitos de vida saudáveis. Para isso, foram desenvolvidas várias atividades, nomeadamente reuniões com os docentes dado que, estes são elementos chave neste processo pela convivência e partilha de experiencias diárias com os adolescentes, e sessões de educação para a saúde. Na realização da intervenção foi utilizada a Metodologia do Planeamento em Saúde e as sessões de educação para a saúde sustentaram-se na Teoria da Aprendizagem Social de Bandura. Foram abrangidos 232 adolescentes, num total de 269, (no momento da aplicação do questionário) na Intervenção de Promoção de Hábitos de Vida Saudáveis dos adolescentes. Nesta intervenção obtivemos mais de 95.5% dos questionários respondidos com posicionamento na escala de satisfação na categoria de Satisfeito ou mais. Este relatório retrata o papel do Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária, que através das suas competências específicas, adequa as práticas, aplica um Planeamento em -Saúde eficaz, mobiliza os recursos comunitários e as equipas, na busca da excelência nos cuidados de Enfermagem prestados e de ganhos de Saúde da comunidade.

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O envelhecimento populacional, bem como a longevidade dos indivíduos são fenómenos relativamente novos no entanto, a sociedade não se encontra preparada para cuidar de todos estes indivíduos. Neste sentido, o envelhecimento torna-se um fenómeno mundial irreversível e inevitável em todos os seres vivos, sendo uma temática emergente para a delineação de políticas de saúde que minimizem as consequências que dele advêm. É, deste modo, que surgem os cuidadores informais, familiares que ficam com idosos dependentes a cargo. O cuidador informal enfrenta no seu quotidiano situações imprevisíveis e sofre perdas de controlo pessoal que vão provocar alterações na sua saúde física e emocional. Na ausência de cuidadores informais aptos para o seu papel, a temática do envelhecimento torna-se ainda mais grave e emergente. Com base nestas premissas, o nosso estágio decorreu de Setembro de 2013 a Fevereiro de 2014, na UCC de Elvas (1ª fase) e posteriormente, nos domicílios dos cuidadores informais. O estágio teve apenas uma intervenção na área da capacitação em AVD’s de alimentação, mobilização e eliminação, dos cuidadores informais com idosos dependentes a cargo, que era composta por sessões de educação para a saúde e sessões de treino e reuniões de grupo entre os cuidadores. Ao longo da intervenção foi utilizada a metodologia do planeamento em saúde e as sessões de educação para a saúde suportaram-se no MDAIF. Foram inseridos na intervenção 10 cuidadores informais e relativamente à satisfação manifestada pelos mesmos acerca da intervenção obteve-se um resultado de 100% que se mostraram muito satisfeitos ou extremamente satisfeitos. Este estágio de intervenção comunitária permitiu-nos adquirir a maioria das competências gerais do Enfermeiro Especialista assim como as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública definidas pela Ordem dos Enfermeiros.

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Presentemente, a nossa sociedade sofre alterações diárias para as quais é exigido, aos enfermeiros, um elevado nível de qualificações que permitam dar resposta às necessidades e determinantes de saúde de cada comunidade. Assim, cabe cada vez mais aos enfermeiros enfatizar práticas conducentes a estilos de vida saudáveis, através da Promoção da Saúde, com o objetivo da obtenção de ganhos em saúde. Muitas doenças da idade adulta têm o seu início na adolescência, devido a hábitos de vida e à adoção de comportamentos de risco. É neste grupo etário, de grande vulnerabilidade, que deve incidir o papel da Educação para a Saúde, de forma a capacitar os adolescentes para opções saudáveis. O presente Relatório reflete o desenvolvimento do Estágio na área de Especialização em Enfermagem Comunitária e as competências adquiridas neste percurso. O Estágio decorreu no período de 16 de setembro de 2013 a 31 de janeiro de 2014 (2º Ano – 1º semestre), na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre. Com base na Metodologia do Planeamento em Saúde, toda a intervenção foi dirigida para os problemas identificados através do Diagnóstico de Situação de Saúde. Assim, o Estágio teve como intervenção a Promoção de Hábitos de Vida Saudáveis dos Adolescentes do 8º e 9º Ano, da respetiva Escola. Dada a aplicabilidade da Teoria da Aprendizagem Social de Bandura na Promoção da Saúde, as sessões de Educação para a Saúde sustentaram-se nesta teoria com o intuito de capacitar os jovens para agirem de forma correta e consciente. O Estágio de intervenção comunitária foi enriquecedor do ponto de vista da diversidade de experiências que proporcionou, permitindo a aquisição das competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária definidas pela Ordem dos Enfermeiros