2 resultados para Seguridad nacional -- Europa

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Os recentes movimentos migratórios para a Europa decorrentes da atual crise de refugiados é dos temas mais debatidos na atualidade. A instabilidade em países de África e do Médio Oriente, associada a Estados frágeis, cujas instituições deixaram de exercer o efetivo controlo, desenvolvendo-se sob a forma de conflitos armados, muitas vezes fundamentados em radicalismos de natureza étnica, religiosa e ideológica, estão na base das principais causas que provocaram os recentes movimentos migratórios descontrolados e sem precedentes. Estes massivos fluxos migratórios, terão necessariamente repercussões a vários níveis quer sobre as populações deslocadas, quer sobre as comunidades de acolhimento. As migrações atuais adquirem novos contornos, que nos levam a inserir este tema na agenda de investigação dos estudos de segurança. É neste âmbito que surge a investigação intitulada “Os Movimentos Migratórios para a Europa – Implicações para a Segurança Nacional”, que tal como o tema sugere, tem como objetivo primordial apurar quais as principais implicações para a segurança de Portugal, decorrentes dos atuais movimentos migratórios para a Europa, acabando também por propor algumas medidas de nível estratégico e operacional que permitam minorar os impactos na segurança. Assim sendo, a metodologia utilizada nesta investigação tem por base o método de investigação hipotético-dedutivo, que para a validação ou não das respetivas hipóteses formuladas, recorreu-se à realização de entrevistas a entidades que muito têm a dizer sobre esta temática. Conclui-se com a presente investigação que, apesar de Portugal, não fazer parte dos principais destinos desta recente vaga de imigrantes, e de as consequências destes massivos movimentos migratórios não serem fáceis de prever a médio e longo prazo, o nosso país, como parte integrante da UE e signatário do acordo de Schengen, depara-se com um conjunto de ameaças de natureza global, que podendo ser potenciadas por este fenómeno, também podem colocar em causa a nossa segurança.

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Mário de Sá-Carneiro experimentou o peso da identidade, de parte da cultura que viria, mais tarde, a ser nacional. À sua maneira, sentiu uma grande afinidade, não com os portugueses que trabalhavam um Portugal apático, mas sim com aqueles que procuravam provocar o país, agitá-lo e gerar nele uma força febril, renovadora e revitalizadora. Aceitando e professando novas ideias que se faziam sentir na Europa e, nomeadamente em França – seu país de eleição, soube, não obstante, apreciar aquelas que emergiam discretamente no seu país. A identidade constituiu, pois, uma pequena parte do sentir deste escritor, pelo que fez dele um dos que “(...) desconfiam do adjectivo ‘nacional’; preferem decididamente embrenhar-se no diálogo internacional académico e vêem nos desafios colocados às nações pelo fenómeno da globalização um golpe benéfico no provincianismo retrógado do pensamento aldeão-nacionalista.” , como tão bem enuncia Onésimo Teotónio Almeida.