4 resultados para Prática dos enfermeiros
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Atualmente a melhoria da qualidade nos cuidados de saúde implica a passagem de uma prática baseada na experiência para uma baseada na evidência científica; na melhoria tendo por premissa não só o desempenho profissional, mas também os cidadãos como parceiros; de uma qualidade mono-disciplinar, para cuidados partilhados; de uma educação profissional contínua e avaliações de qualidade, para uma gestão da saúde, num contexto de melhoria contínua da qualidade. À Ordem dos Enfermeiros é imputada a defesa da qualidade dos cuidados de enfermagem à população. Cabe a cada enfermeiro, individualmente e em coletivo no contexto do seu exercício, refletir, analisar e prosseguir diariamente na procura da excelência do exercício. A gestão da qualidade parte do empenhamento dos profissionais que funcionando como um todo dentro de um núcleo específico com o objetivo de atingirem o mesmo fim, estabelecem estratégias que visem alcançar esse fim. Neste contexto surge a elaboração do Manual / Instruções de Trabalho para a integração e prestação de cuidados dos enfermeiros e alunos de enfermagem no Programa de Saúde Infantil e Juvenil na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Baixa da Banheira. Visando a melhoria da articulação, comunicação, continuidade de cuidados, entre a equipa de Enfermagem, pois só em conjunto se poderá desenvolver ações que visem a aquisição dessa qualidade e que contribuam para o desenvolvimento / harmonioso da criança / jovem e sua família.
Resumo:
A Ordem dos Enfermeiros (OE) aprovou em Assembleia Geral de 2007 uma proposta de alteração estatutária em termos de regulação e desenvolvimento profissional. Surge assim o Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) que traz uma nova dimensão à certificação de competências de enfermeiro e enfermeiro especialista. Se até aqui a OE certificava estas competências a partir dos documentos académicos apresentados, a partir desta alteração a certificação passa por uma prática tutelada de exercício profissional e só depois de dará a atribuição do título profissional. O Exercício Profissional Tutelado (EPT) só poderá ocorrer em serviços de saúde com idoneidade formativa acreditada pela OE. Para determinar esta idoneidade formativa dos contextos de prática clínica de enfermagem, é construído um referencial, que parte do documento “Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem”, tendo como eixo organizador o enunciado descritivo sobre “A organização dos cuidados de enfermagem”. Este trabalho reflete o estágio realizado num contexto de prática clínica (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados) onde foi feita uma avaliação em termos de idoneidade formativa. De Abril a Junho de 2011 foi feita observação documental e da prática de enfermagem, aplicada uma grelha de avaliação de idoneidade formativa e entrevistado o enfermeiro chefe. Os resultados apresentados são de não evidência de idoneidade formativa, após o que se tentou estabelecer um Plano de Acção, para cumprimento dos critérios estabelecidos para a certificação. Com base no mesmo enunciado, a organização dos cuidados de enfermagem, foram delineadas algumas intervenções que, a seu tempo, poderão certificar esta unidade para a prática do exercício profissional tutelado. Destacamos o necessário envolvimento de todos os elementos de enfermagem, com uma condução de liderança forte e motivadora, no sentido criar um contexto de prática clínica congruente com as orientações da OE para a certificação e, em simultâneo, melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados.
Resumo:
O Modelo de Desenvolvimento Profissional integra o Sistema de Certificação de Competências e o Sistema de Individualização das Especialidades. Na primeira alteração ao estatuto da Ordem dos Enfermeiros configura-se um novo Sistema de Certificação de Competências que contempla um período de Exercício Profissional Tutelado, para atribuição do título de enfermeiro, e um período de Desenvolvimento Profissional Tutelado, para atribuição do título de Enfermeiro Especialista. O Conselho de Enfermagem entende que esta Prática Tutelada deve acontecer em contexto de prática clínica de Idoneidade Formativa, reconhecida e acreditada pela Ordem dos Enfermeiros, e sob a supervisão de um Enfermeiro com certificação de competências, enquanto Supervisor Clínico. O estágio teve como finalidade verificar se estavam reunidas as condições para a candidatura a Acreditação de Idoneidade Formativa do Contextos de Prática Clínica, na UCSP de Monforte. Neste relatório, apresenta-se o trajeto percorrido, no levantamento das condições necessárias para a candidatura à Acreditação.
Resumo:
Num contexto de mudança dos estatutos da Ordem dos Enfermeiros, reconhece-se a importância de renovar um Sistema de Certificação de Competências, que é contemplado por um período de Exercício Profissional Tutelado, para a obtenção do título de Enfermeiro, e um período de Desenvolvimento Profissional Tutelado, para a atribuição do título de Enfermeiro Especialista. O Conselho de Enfermagem reconhece que para a obtenção destes títulos, esta Prática Tutelada deve acontecer num contexto de prática clinica de Idoneidade Formativa, reconhecida e acreditada pela Ordem dos Enfermeiros, e sob a supervisão de um Enfermeiro com certificação de competências, com a designação de Enfermeiro Supervisor. Serve então o presente relatório para verificar se, se encontram reunidas as condições para um eventual processo de candidatura a Acreditação de Idoneidade Formativa do Contexto de Prática Clinica, no Serviço de Urgência – Unidade de Abrantes – Centro Hospitalar Médio Tejo. Ao longo do relatório são descritas as fases de implementação e feito o levantamento das condições necessárias à candidatura para o processo de Acreditação