5 resultados para Prática como Componente Curricular
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
A comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré ou pós-graduado.
Resumo:
Num contexto de aumento da oferta profissional/vocacional no ensino secundário procuramos discutir a função que tem vindo a ser assumida por esta via de ensino. Os cursos de educação e formação para jovens e os cursos do sistema de aprendizagem, medidas de qualificação inicial implementadas no âmbito do sistema de formação profissional, apresentam-se hoje, no plano das intenções políticas, como instrumentos fundamentais para a redução dos índices de abandono e insucesso escolares. Estas medidas de formação profissional dirigem-se a jovens “em risco de abandono escolar ou que já abandonaram a via regular de ensino” e têm como objectivo recuperar os seus défices de qualificação escolar e profissional através de uma estrutura curricular que integra a formação sociocultural, a formação científica, a formação tecnológica e a formação prática em contexto de trabalho. Destacamos esta última componente de formação que permite aos jovens a realização de actividades inerentes ao exercício profissional e que nos coloca a importância do “aprender a fazer” como o motor da aquisição de outros tipos de saber. Inquirimos jovens que realizaram cursos do Sistema de Aprendizagem, com equivalência ao 12º ano de escolaridade e qualificação profissional de nível IV, e que haviam concluído anteriormente cursos de Educação e Formação, com equivalência ao 9º ano de escolaridade e qualificação profissional de nível III. Focamo-nos em formandos de um centro de formação profissional de gestão directa do Instituto de Emprego e Formação Profissional que actua na região do Alto Tâmega. Pela análise dos dados recolhidos percebe-se que estas medidas de qualificação inscritas no sistema de formação profissional permitem que os jovens dos meios populares que haviam sido excluídos numa primeira etapa da sua trajectória escolar da escola regular, estejam cada vez mais tempo na escola – até, pelo menos, à conclusão do ensino secundário - embora remetidos para as vias de ensino profissionalizantes que não são tão valorizadas e tão reconhecidas socialmente como a designada “via nobre” do ensino. Em termos de modelo de aprendizagem concluímos que estes jovens reagem de forma positiva à estrutura curricular proposta que assenta no “aprender a fazer” e que está dirigida para a inserção profissional.
Resumo:
Este relatório, inserido na unidade curricular de Prática Pedagógica, pretende relatar o trabalho desenvolvido e as experiências adquiridas nos três ciclos do ensino básico, e ainda, investigar uma questão relevante no contexto da Educação Musical. Como a prática instrumental de flauta de bisel contribui para o conhecimento do código musical. Termina com uma análise crítica do processo de trabalho durante a prática de ensino supervisionada.
Resumo:
O presente Relatório Final visa descrever, de forma crítico-reflexiva, as aprendizagens realizadas ao longo dos estágios pedagógicos, no âmbito das unidades curriculares de Prática Educativa Supervisionada I e II, intrínsecas ao Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, efetuado na Escola Superior de Educação de Coimbra. Assim sendo, para além de se apresentarem os contextos de estágios, faz-se ainda referência a todo o percurso efetuado, bem como a algumas práticas consideradas fundamentais para a minha formação enquanto futura profissional de educação. Este documento inclui, também, uma componente investigativa, a Abordagem de Mosaico, realizada em contexto de Educação Pré-Escolar. Para além desta, referente ao mesmo contexto educativo, são abordadas mais duas experiências-chave, sendo elas, o Espaço em Educação Pré-escolar e a Metodologia do Trabalho por Projeto. No que diz respeito ao contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, as experiências-chave abordadas são a Pedagogia Transmissiva versus Pedagogia de Participação e Ser Professor: Princípios e Competências. A última experiência-chave relaciona os dois contextos de estágios e aborda a relevância da articulação curricular entre a Educação Pré-Escolar e a escolaridade obrigatória [1.ºCEB].
Resumo:
O presente Relatório Final foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Prática Educativa, tendo como finalidade a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar. Este documento pretende descrever o meu percurso enquanto estagiária em duas instituições de educação pré-escolar. O primeiro estágio realizado com crianças de berçário e o segundo estágio com crianças, com idades compreendidas entre os três e os seis anos. Ambos foram realizados em instituições de contexto urbano. Este relatório contém uma componente reflexiva bem como, uma componente descritiva. Assim, primeiramente contextualiza-se e caracteriza-se as instituições e o grupo de crianças, bem como as práticas das educadoras cooperantes. E a segunda parte é referente à análise critico-reflexiva de cinco experiências-chave, sendo uma sobre o estudo realizado com as crianças e que nos leva a compreender a perspetiva das mesmas sobre o Jardim-de-Infância.