6 resultados para Know-how

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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Nos dias de hoje, para a realização de qualquer projeto, é necessário fazer uma rigorosa escolha dos materiais que são utilizados, e para tal é preciso saber como é que estes se comportam perante os vários fatores presentes. Muitas das vezes estes comportamentos são estudados através de ensaios destrutivos com taxas de deformação elevadas, tal como é o caso do sistema de uma Barra de Pressão de Hopkinson. Este trabalho tem como objetivo a criação de um projeto de uma Barra de Pressão de Hopkinson para ser construída no laboratório do Departamento de Ciências e Tecnologia da Escola Naval, para que no futuro os Cadetes da Classe de Engenharia Naval do Ramo Mecânica possam realizar ensaios, e estudar os comportamentos dos materiais perante taxas de deformação elevadas. Nesta Dissertação está explicada toda a teoria que está por trás do sistema de uma Barra de Pressão de Hopkinson, e todos os passos que foram tomados para a criação do projeto, para simplificar da melhor forma possível toda a física que está por trás deste sistema, com o intuito de facilitar a leitura.

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Poster presented at the 7th European Academy of Forensic Science Conference. Prague, 6-11 September 2015

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O presente Trabalho de Investigação Aplicada, intitulado de “As Operações Militares e os Media – O Teatro de Operações do Afeganistão”, tem como objetivo geral identificar e descrever as implicações relacionadas com a presença dos jornalistas portugueses no Teatro de Operações do Afeganistão na perspetiva dos militares de infantaria portugueses e dos próprios jornalistas. Fruto de compromissos de Estado ao nível internacional, o Exército Português tem empenhado forças militares no cumprimento de missões em vários Teatros de Operações. Para que os cidadãos e cidadãs tomem conhecimento da missão das Forças Armadas em Portugal e no mundo, os media assumem um papel crucial. É através das instâncias mediáticas que a população adquire noções sobre o trabalho que as suas Forças Armadas desenvolvem nos diversos pontos do globo. Neste sentido, é importante saber como se processa a interação entre militares e jornalistas num Teatro de Operações, sendo esta a problemática em que assenta a presente investigação. A metodologia implementada adotou uma perspetiva descritiva, procedendo-se a um estudo de caso, focado na participação portuguesa no Afeganistão entre 2002 e 2014, com o intuito de analisar a interação que resultou entre os militares e os jornalistas, com particular ênfase para as implicações. No que tange aos métodos e técnicas de recolha de dados, utilizámos a análise documental e consultámos fontes documentais para sustentar e enriquecer a investigação. As entrevistas constituem porém a técnica de recolha de informação fundamental, sendo a partir da sua análise que se discutirão as hipóteses levantadas. Visto que se pretendeu abranger a perspetiva de militares e de jornalistas realizaram-se entrevistas a quatro militares que foram comandantes de forças militares no Afeganistão e a cinco jornalistas que estiveram presentes nesse cenário de guerra durante o período em análise.Os resultados apurados permitem verificar que a incorporação de jornalistas no seio das forças militares e o consequente acompanhamento das operações, resultou na adaptação e aplicação de algumas medidas, algo fundamentável pela presença de elementos que não pertenciam à força e que não eram militares. Conclui-se que a interação entre os militares e os jornalistas no Afeganistão resultou em implicações para ambos. Nomeadamente na segurança, como foi o caso do fornecimento de equipamento de proteção aos jornalistas quando estes não dispunham, a segurança física que os militares garantiram aos jornalistas e a explicação das operações por parte dos militares (briefings). Relativamente ao acesso à informação por parte dos jornalistas, existiu um acordo verbal atinente às condições de acesso e divulgação da informação e existiram também restrições em matérias de importância militar e de natureza sensível, as quais mereceram consenso entre os entrevistados. Na componente logística, existiram implicações como foram o caso da alimentação, o alojamento, os equipamentos de proteção fornecidos e os cuidados médicos prestados aos jornalistas, contudo foi algo que não comprometeu o cumprimento das diversas missões e tarefas militares. Nos aspetos relacionais, assinalaram-se casos pontuais de alguma tensão, justificada pelos próprios como resultantes das circunstâncias e da especificidade das missões e objetivos de uns e outros. Porém, é de realçar que a convivência de jornalistas e militares no TO é reveladora de respeito e compreensão pelo trabalho mútuo. Deste modo, pode-se concluir que no plano relacional as implicações da presença de jornalistas contribuem para uma maior conhecimento e sensibilização a respeito do trabalho e das condicionantes a que estão sujeitos militares e jornalistas.

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No seguimento do Tirocínio para Oficiais formados na Academia Militar, temos como último momento avaliativo o Trabalho de Investigação Aplicada. Neste âmbito e pertencendo à Arma de Cavalaria vimos a necessidade de expor sobre uma das componentes que a Cavalaria tem na sua panóplia de atribuições, a Equitação, mais propriamente na Academia Militar. Como tal, temos por base verificar o que cada Mestre e Instrutor de Equitação, que esteve a exercer funções na Academia Militar pensa que serão os objetivos a atingir com a Equitação Militar, nesta mesma instituição de ensino. Assim, o presente trabalho visa analisar de que forma os vários Mestres e Instrutores de Equitação Militar percecionam o modo de dar instrução na Academia Militar e quais os objetivos que se pretendem atingir. Não obstante, pretende-se também alertar para o facto de apesar de hoje a Equitação não ser uma exigência operacional, tem valor a nível da instrução, a nível histórico, a nível desportivo e um valor a nível militar operacional que atualmente não o é em efetividade, mas que pode voltar a ser num futuro próximo. Deste modo, devemos manter o “Know-how” de uma forma de combate que não está tão desatualizada como se possa pensar. Portanto, de forma geral, vamos refletir sobre quais são os objetivos a atingir com a Equitação Militar na Academia Militar, segundo a perspetiva dos Mestres e Instrutores e respetivas mais-valias deste tipo de instrução tão único, que envolve outro ser vivo nas nossas decisões.

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La “ilha” es un tipo de vivienda clandestina para las clases trabajadoras que surge en la segunda mitad del S.XIX, fruto de la necesidad habitacional de una gran cantidad de población que abandonaba el rural en busca de empleo, en la emergente industria de Oporto. Estas viviendas de bajo coste, fueron declaradas insalubres y elementos a eliminar a partir del s. XX, existiendo numerosos planes para demolerlas. Puede ser la hora de cambiar la forma de pensar, definiendo una política de revitalización de los espacios urbanos, paralela a la búsqueda de nuevas formas de ver las “ilhas” y la ciudad de Oporto. El trabajo comienza con la idea de preguntar si la noción de “ilha” tiene algún significado en la ciudad. Saber qué hacen las “ilhas” - si es que lo hacen - que pueda ser útil a la ciudad de Oporto y cómo lo hacen. En respuesta a la problemática identificada se establecen dos objetivos. El primero se centra en Clasificar matrices morfo-tipológicas de las “ilhas” en la parroquia del Bonfim, para así conocer las diferentes formas y tipologías de las “ilhas”, seleccionando tres casos de estudio. Con los datos extraídos poder abordar el segundo objetivo que propone Definir principios para la valorización del carácter distintivo de las “ilhas” en el contexto urbano portuense. La investigación se estructura en siete capítulos, la fundamentación teórica como reflexión del urbanismo reciente, sobre las diferentes vertientes del urbanismo moderno y como éstas han afectado a las “ilhas” y a la ciudad de Oporto. Destaca la morfología urbana como ciencia que estudia la ciudad y el estado del arte que ha ayudado a poner de relieve las investigaciones realizadas sobre el tema en la actualidad. El siguiente capítulo explica la especificidad del urbanismo portugués y como a partir de éste surgen las “ilhas”, una nueva tipología de Oporto. Posteriormente con base en el análisis documental se escoge la parroquia del Bonfim para delimitar el ámbito, analizando tres casos de estudio con los datos necesarios para la obtención de respuestas y desenvolvimiento de las conclusiones finales. La metodología utilizada está dividida en dos fases: una primera fase corresponde con un marco muestral de las “Ilhas” del Bonfim (estudio mayormente cuantitativo) donde se clasifican todas las comunidades “ilha” que componen la parroquia. Y una segunda fase, estudio cualitativo, donde se analizan de manera individual tres casos de estudio, que se seleccionaran según criterios definidos, para después realizar un análisis comparativo. En conclusión, las “ilhas” se integran en una estructura social que las caracteriza, marcada por la arquitectura y apropiación del espacio que simbolizan estos núcleos habitacionales. Son ejemplo de la utilización del espacio público como espacio de convivencia, frente a multitud de unidades habitacionales con espacios públicos descuidados, sin uso, abandonados, espacios donde las personas no se identifican con el lugar convertidas en sobrantes entre los edificios o territorios vacios. Las “ilhas” muestran unos principios básicos para el diseño y la relevancia de un buen sistema de espacios públicos que permitan vivir mejor.