8 resultados para Cooperação transfronteiriça
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Segundo (Lage; 2005) o cuidador informal sempre existiu ao longo da histria da humanidade, ao sc. XX a famlia tinha um papel muito importante, aps o sec. XX a famlia e o cuidar informal foi substitudo pela medicina e pelo cuidador formal. O aumento do envelhecimento populacional, o aumento da esperana mdia de vida e a desertificao trouxeram um conjunto de preocupaes e responsabilidades, s famlias e s entidades sociais e da sade, devido aos cuidados que so necessrios prestar s pessoas idosas dependentes e com doena mental, devido crise dos sistemas sociais, de sade e financeiro das entidades governamentais, a maioria dos casos de doena mental e idosos foram como que obrigados a recorrer aos cuidos informais para fazer face as despesas. Com o presente estudo, de carter qualitativo, procuramos conhecer os estigmas que existem face a doena mental em dois pases transfronteirios, Portugal e Espanha. A amostra da populao selecionada constituda por quarenta cuidadores formais em instituio de acolhimento e apoio a pessoas idosas, em que quarto instituies distintas, duas em Portugal e duas em Espanha. Os cuidadores inquiridos referiram que h pouca procura por parte dos doentes mentais a estas instituies, uma vez que requerem mais cuidados presenciais e equipas direcionadas aos problemas especficos, embora todos tenham uma formao abrangente, mas mais difcil cuidar deste tipo de clientes.
Resumo:
A presente dissertao pretende analisar a relevncia da confiana e do compromisso na cooperação com a empresa determinante na criao de novos servios e na manuteno de relaes duradouras com os consumidores. Com base no estudo de caso dos CTT Correios de Portugal S.A., analisam-se os principais constructos do marketing relacional e a relao com clientes numa base de trust-based marketing. A escolha do sector dos servios prende-se com a sua importncia para a economia nacional e global e com o papel fundamental das pessoas neste quadro. Nesta investigao prope-se um modelo adaptado de estudos anteriores que integra diversas variveis do marketing relacional, analisando a forma como se relacionam e promovem a construo de relaes fortes e duradouras. A anlise dos dados recolhidos fez-se a partir das respostas a 156 questionrios. Os resultados mostraram que os benefcios da relao, os custos do trmino do relacionamento, os valores compartilhados, a comunicao, o comportamento oportunstico e a cooperação esto relacionados coma formao da satisfao, compromisso, confiana e lealdade de clientes. Esta dissertao mostra ainda que a crescente globalizao dos mercados e a sua competitividade tm resultado numa maior necessidade de as organizaes direccionarem as suas estratgias para a reteno de clientes por oposio conquista de novos, uma vez que estes constituem um pilar importante para a sua sobrevivncia e sucesso no mdio e longo prazo. Finalmente reconhecem-se limitaes do estudo e apresentam-se sugestes para trabalhos futuros.
Resumo:
A Dieta Mediterrnica levada letra um modo de viver, prprio das pessoas que vivem perto do mar, no meio das terras. Do grego - modo de viver e do latim - mar medi terraneum o mar no meio das terras. Para compreender a Dieta Mediterrnica (DM), pois necessrio refletir sobre o facto de durante sculos, Fencios, Gregos, Romanos, rabes e todos os outros povos desta regio, terem tido um mar interior navegvel, capaz de permitir a partilha de saberes, utenslios, genes, plantas e animais. Que infuenciaram decisivamente o nosso modo de pensar e maneira de viver.
Resumo:
Os Estados Membros da UE devem assumir a responsabilidade pela sua defesa e segurana, num novo quadro com menos presena dos EUA e novas ameaas. A perda de capacidades militares desde o incio da crise evidente, tornando-se necessria uma partilha que permita manter a eficincia e a economia de meios. Nesta conjuntura, Portugal e Espanha tm definido no Tratado de Baiona (2015) o mais ambicioso quadro legal da sua histria para uma necessria cooperação bilateral em defesa. Uma iniciativa que pode e deve servir de primeiro passo na integrao da defesa comum europeia. O presente trabalho desenha uma estratgia de cooperação bilateral, materializada num modelo de cooperação construdo sobre o Tratado de Baiona, que resulta de analisar os fins, os meios e os modos de cooperação em europa nos nveis regional (OTAN e UE) e sub-regional (bilaterais e minilaterais). Abstract: The Member States of the UE need to assume the responsibility of their defense and security, in the framework of a reduced presence of the USA and increased threats. The loss of military capabilities from the beginning of the crises appears to be evident, making necessary the establishment of a sharing procedure that ensures efficiency and economy of means. Within this situation, Portugal and Spain have defined in the Treaty of Baiona (2015) the most ambitious legal framework ever in their common history, for an enhanced bilateral defense cooperation. This initiative may and must serve as first step in the integration of an European common defense. The present work designs a strategy for bilateral cooperation, materialized in a cooperation model build upon the Treaty of Baiona, as a result of the analysis of the ends, ways and means of the European cooperation at both regional (NATO & EU) and sub-regional (bilateral & minilateral) levels.
Resumo:
A Fora de Gendarmerie Europeia ergueu-se na esfera dos pases da Unio Europeia com foras de polcia de estatuto militar, tipo gendarmerie, com o propsito de proporcionar uma ferramenta de cooperação internacional que permitira aumentar a capacidade de gesto de crises e contribuir para o desenvolvimento da identidade europeia de segurana e defesa, bem como para o reforo da Poltica Comum de Segurana e Defesa. Depois de dez anos passados aps a plena capacidade operacional, interessa avaliar se a Organizao constitui verdadeiramente um instrumento eficaz, eficiente e proveitoso para os seus Estados-Membros e para as principais organizaes internacionais, bem como ponderar o seu impacto na ao externa da Unio Europeia. Com este objetivo, desenvolveu-se uma investigao qualitativa recorrendo ao raciocnio hipottico-dedutivo. Esquadrinharam-se questes de natureza descritiva e interpretativa, conferindo uma importncia especial aos contributos facilitados pelos entrevistados, dotados de destacada relevncia profissional na esfera da cooperação policial internacional. Constata-se no estudo que a Fora de Gendarmerie Europeia constitui um instrumento til para a cooperação internacional, oferecendo capacidades operacionais bem-sucedidas assentes no treino permanente, na interoperabilidade com os atores participantes e na capacidade de resposta rpida a situaes de crise. Abstract: The European Gendarmerie Force stood up in the background of European Union countries with military status police forces, gendarmerie type, in order to provide a tool for international cooperation increasing crisis management capacities and contributing to the development of the European security and defence identity, in addition to strengthening the Common European Security and Defence Policy. Ten years after achieving full operational capability, it is intended to assess if the Organization actually performs an effective, efficient and profitable instrument for its Member States and the main international organizations, as well as considering its impact on external action of the European Union. With that aim, a qualitative research was developed using the hypothetical-deductive reasoning. Descriptive and interpretative issues were scoured, giving special importance to contributions provided by respondents with outstanding professional background in international police cooperation sphere. The study reveals that the European Gendarmerie Force is a useful tool for international cooperation, providing successful operational capabilities settled in permanent training, interoperability with the participating actors and in a rapid response capability to crisis situations.
Resumo:
A presente investigao, subordinada ao tema Combate ao Terrorismo em Portugal: da estratgia cooperação no quadro das Foras e Servios de Segurana, tem como objetivo geral compreender de que forma a legislao sobre o combate ao terrorismo e a resposta conjunta e cooperada das foras e servios de segurana que dela deriva concorrem, atualmente, para o combate desta ameaa em Portugal. A metodologia empregue segue uma matriz dedutiva, focando-se no estudo de caso da Unidade de Coordenao Antiterrorista, e visando, com recurso anlise documental e a inquritos por entrevista e por questionrio, o desenvolvimento de uma cadeia de raciocnio em ordem descendente, de anlise do geral para o particular, para chegar a uma concluso. O estudo compe-se em trs captulos essenciais, devidamente delineados e interligados pela seguinte sequncia lgica: no primeiro (abordagem conceptual), fazemos um breve estudo do terrorismo e do enquadramento legal sobre a temtica do combate ao terrorismo; no segundo (enquadramento metodolgico), explicamos de forma pormenorizada a metodologia adotada, bem como os mtodos e materiais utilizados; e, por fim, no terceiro captulo (abordagem emprica) procedemos apresentao, anlise e interpretao dos resultados, procurando estabelecer uma ligao entre a vertente legislativa e a vertente operativa do combate ao terrorismo em Portugal. Conclumos que o enquadramento legislativo permite um desenvolvimento eficaz do combate ao terrorismo, ainda que possa ser aprofundado em determinadas reas. Mas mais do que um quadro legislativo completo, deve haver uma preocupao ao nvel da sensibilizao das estruturas e dos prprios profissionais das foras e servios de segurana para a luta contra o fenmeno terrorista, sendo ainda notria alguma precariedade ao nvel da partilha de informaes e do culto das informaes em Portugal, pois s assim conseguiremos que a resposta conjunta e cooperada das foras e servios de segurana se alinhe com os propsitos estabelecidos pela lei.
Resumo:
A presente investigao visa aferir formas de cooperação institucional entre o Destacamento Territorial de Sintra e os atores locais na preveno do consumo/trfico juvenil de estupefacientes. Pretende-se verificar que aes so desenvolvidas para prevenir este comportamento desviante; que vulnerabilidades so identificadas ao nvel da cooperação institucional e melhorias para colmatar essas mesmas vulnerabilidades; e ainda propor possveis aes ou medidas a serem realizadas, no mbito da cooperação institucional, na preveno do consumo/trfico de estupefacientes. Neste sentido, a Guarda Nacional Republicana, enquanto fora de segurana, tem incumbncias na preveno destes comportamentos e na criao de laos cooperativos com outros atores, para que este tipo de aes contribua para a promoo do sentimento de segurana. Alm do patrulhamento que os militares efetuam diariamente, os militares das seces de programas especiais do Destacamento Territorial so os que mais lidam com esta problemtica, essencialmente na preveno desenvolvida junto da comunidade escolar. O presente estudo adota uma metodologia de tipo qualitativo. Combina a anlise documental sobre a atividade policial do Destacamento Territorial de Sintra com as entrevistas realizadas a militares com funes de chefia e a entidades externas que atuam na zona de ao da subunidade. Os resultados decorrentes das entrevistas revelam sintonia no balano da cooperação institucional, que tanto a Guarda Nacional Republicana como os atores locais consideram ser positiva. As aes de sensibilizao junto dos jovens contam-se entre as atividades realizadas conjuntamente, mas a cooperação tambm proporciona a partilha de informao que permite agir mais rapidamente. Entre as potencialidades desta cooperação elencadas pelos entrevistados salientou-se assim a experincia adquirida e a facilitao das relaes entre instituies, que desbloqueia situaes e permite resolver problemas de forma mais clere. No mbito das potencialidades referiu-se ainda o duplo papel da Guarda Nacional Republicana, que por atuar na preveno e na aplicao da lei causa mais impacto junto dos jovens. No que diz respeito s vulnerabilidades da cooperação existente, foram apontadas limitaes quanto aos recursos humanos e materiais e foi salientada a ausncia de uma poltica de preveno nas escolas. Mencionaram-se ainda algumas dificuldades pontuais de articulao entre entidades, o que tambm ocorre por via da falta de interoperabilidade entre sistemas de informao. Por ltimo, no que concerne a recomendaes de aes a desenvolver apurou-se a necessidade de reforar a formao especfica no sentido de qualificar um leque mais abrangente de intervenientes; considerou-se pertinente a celebrao de contratos locais de segurana; e a especializao dos militares da Guarda Nacional Republicana para se dedicarem unicamente a este tipo de temas. Em suma, a preveno do consumo/trfico juvenil de estupefacientes passa, cada vez mais, pela cooperação institucional entre atores, visto que desta forma que se consegue alcanar um maior nmero de indivduos e pelo facto de esta realidade ser um problema socialmente relevante na estruturao social, pelo que reclama esforos e aes conjuntas.