6 resultados para Contraofensiva estratégica

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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As indústrias de defesa são estratégicas, pois fabricam as armas que um Estado usa para coagir. Os Estados reclamam o monopólio da violência legítima e, para o concretizar, é indispensável controlar as armas e as respetivas indústrias e obter superioridade estratégica ou nos mercados das armas. Cada Estado adota o modelo de controlo – por regulação, por propriedade nacional ou pública – que entende servir melhor os seus objetivos, equilibrando os benefícios esperados e os riscos potenciais. Mas existe um dilema entre a economia e a estratégia, pois os requisitos de controlo de custos apontam na direção da concorrência e da atomização das empresas enquanto os fins estratégicos e o tipo de armamento apontam para a concentração. A aquisição de armas pelos governos serve para estimular regiões deprimidas ou combater o desemprego, e só depois, serve a segurança. Ou seja, serve a economia mais do que a estratégia, mas esse enviesamento acaba, a prazo, por prejudicar ambas.

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O que é a cultura estratégica? Será que a viragem cultural nos estudos de segurança a que se pode assistir nas últimas duas décadas faz sentido e pode ser aplicado de forma pertinente ao caso de Portugal? Iremos argumentar que sim. E para o demonstrar começaremos por procurar definir o que é e para que serve esta noção de cultura estratégica. Para depois defender que se a cultura estratégica pode mudar, porém, muda a custo, e é portanto natural para uma primeira avaliação da sua pertinência e desenho de um programa de pesquisa aplicada ao caso de Portugal comece por procurar detetar nos comportamentos, nas opções estratégicas de longo prazo traços definidores de uma cultura estratégica nacional informal, genérica, amplamente partilhada e de grande duração; a qual condicionou as perceções e preferências na prossecução dos interesses do Estado português, em particular quanto ao uso da força.

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A dificuldade de ação do comando central perante as várias medidas associadas à “Guerra Global ao Terrorismo”, levou à simultânea descentralização e desterritorialização estrutural da al-Qaeda. O comando foi perdendo proeminência. Todavia, para uma efetiva consecução da vitória, a aplicação coletiva da força jihadista deverá ser orquestrada. Quando a ação parte do comando central ainda se garante a transmissão certa da mensagem operacional e estratégica. Com a decapitação das cúpulas e o quase ruir da estrutura central, esta dinâmica tornou-se quase impossível. Ainda assim, a al-Qaeda mantém-se operacional e uma ameaça. Se a orquestração operacional depender de uma estrutura de cadeia de comando e controlo aumenta o grau de vulnerabilidade da organização. Mas a descentralização e a liberalização da jihad global dificultam a coordenação com prioridades estratégicas e impedem ações resultantes de boa aplicação de sinergias, como por exemplo, ataques em larga escala. Este artigo procura compreender de que forma é que a al-Qaeda mantem a uniformidade da ação armada jihadista, não obstante a ausência de uma estrutura que conceba uma doutrina militar.

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As organizações em geral procuram alcançar objetivos, adotando estratégias que lhes permitam cumprir aquele desiderato com a máxima eficiência e eficácia. Os ramos das Forças Armadas procuram implementar a estratégia ao longo de um período que, face ao impacto das alterações entretanto verificadas, exige a capacidade para fazer ajustamentos àquela estratégia inicial. Nesse sentido, recorrem a ferramentas para avaliar o desempenho organizacional, que lhes permita saber qual o desempenho real e quais os ajustamentos necessários a fazer para alcançar esses objetivos. O objeto de estudo são as ferramentas de gestão estratégica utilizadas pelos ramos das Forças Armadas com o objetivo de analisar a sua pertinência, a sua eficiência na avaliação do desempenho organizacional e as diferenças relativamente ao Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP). Seguiu-se uma estratégia de investigação qualitativa e um desenho de pesquisa comparativo, verificando-se que as ferramentas de gestão estratégica são pertinentes para a formulação e implementação da estratégia, são eficientes na avaliação do desempenho organizacional e diferenciam-se do SIADAP por integrarem a formulação, a implementação e a avaliação da estratégia segundo quatro perspetivas relevantes para o cumprimento da missão dos ramos das Forças Armadas. Abstract: The general organizations seek to achieve goals, adopting strategies that will enable them to fulfil that desideratum with maximum efficiency and effectiveness. The branches of the armed forces seek to implement the strategy over a period that address the impact of changes however checked, and it requires the ability to make adjustments to that initial strategy. In that sense, they use tools to assess organizational performance, enabling them to know what the actual performance and what adjustments needed to do to achieve those goals. The object of study are the strategic management tools used in the branches of the armed forces, with the aim of analysing their relevance, their effectiveness in assessing organizational performance and the differences from the Integrated Management and Performance Evaluation System in Public Administration (SIADAP). There was a qualitative research strategy and a comparative research design, verifying that the strategic management tools are relevant to the formulation and implementation of strategy, are effective in assessing organizational performance and differentiate SIADAP by integrating the formulation, implementation and evaluation of the strategy in four relevant perspectives to fulfil the mission of the branches of the armed forces.

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Esta dissertação pretende descobrir de que forma a Liderança pode influenciar o desenvolvimento da Estratégia de uma organização ou empresa, através de uma análise do seu desempenho. Abordando as temáticas então enunciadas, o objectivo deste estudo reside na avaliação da importância e contributo da Liderança ao nível da Gestão Estratégica implementada ao nível de uma unidade de saúde. A estrutura deste estudo envolve um enquadramento teórico da Liderança e da Estratégia, culminando na relação entre os dois conceitos. Seguidamente, evidencia uma abordagem à metodologia aplicada, culminando num estudo empírico às unidades de saúde analisadas. Pretende-se com isto que os conceitos estudados sejam adaptados a dois centros hospitalares pertencentes ao Distrito de Setúbal (o Centro Hospitalar de Setúbal - E.P.E., em conjunto com o Centro Hospitalar do Barreiro e Montijo - E.P.E.). Assim sendo, comparando diversos indicadores de actividades, dos recursos humanos e resultados financeiros de cada unidade hospitalar, com os resultados de entrevistas que avaliam na prática os conceitos da liderança e estratégia, as conclusões que se recolhem determinam que qualquer uma das temáticas abordadas é certamente uma parte essencial da gestão e que desta forma se mostram inevitavelmente ligadas e intrínsecas enquanto dotadas de uma correlação e dependência irrefutáveis. O resultado deste estudo, apresenta então um grande desafio para gestor, que reside em saber em que situações seguir ou alterar as suas estratégias permitindo assim gerar mais flexibilidade na conduta da sua actividade, em conjunto com a forma ou estilo mais correcto de liderar os seus seguidores, de forma a tornar os seus recursos humanos numa unidade sólida, harmonizada e orientado para a obtenção de um objectivo comum.