A importância estratégica das indústrias de defesa


Autoria(s): Paulo, Jorge Silva
Data(s)

05/09/2016

05/09/2016

2013

Resumo

As indústrias de defesa são estratégicas, pois fabricam as armas que um Estado usa para coagir. Os Estados reclamam o monopólio da violência legítima e, para o concretizar, é indispensável controlar as armas e as respetivas indústrias e obter superioridade estratégica ou nos mercados das armas. Cada Estado adota o modelo de controlo – por regulação, por propriedade nacional ou pública – que entende servir melhor os seus objetivos, equilibrando os benefícios esperados e os riscos potenciais. Mas existe um dilema entre a economia e a estratégia, pois os requisitos de controlo de custos apontam na direção da concorrência e da atomização das empresas enquanto os fins estratégicos e o tipo de armamento apontam para a concentração. A aquisição de armas pelos governos serve para estimular regiões deprimidas ou combater o desemprego, e só depois, serve a segurança. Ou seja, serve a economia mais do que a estratégia, mas esse enviesamento acaba, a prazo, por prejudicar ambas.

Identificador

0870-757X

http://hdl.handle.net/10400.26/14561

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto da Defesa Nacional

Relação

5ª,;N 135

http://www.idn.gov.pt/publicacoes/nacaodefesa/textointegral/NeD135.pdf

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Indústria militar #Estratégia #Economia
Tipo

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