6 resultados para Competitivitat destinació turística
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
A indústria hoteleira é hoje reconhecida como uma indústria global, com produtores e consumidores espalhados por todo o mundo. Um dos grandes desafios dos nossos dias passa por maximizar a satisfação do seu consumidor e simultaneamente garantir um crescimento exponencial da procura face à concorrência. O EFP (Experience Facilitation Process) tem levantado novos desafios na gestão do turismo e da hotelaria, associado aos novos processos de gestão de negócios turísticos e à emergência de novos produtos e atributos valorizados pelos turistas. O presente estudo visa compreender até que ponto os hotéis facilitam a experiência turística e o usufruto dos seus hóspedes, maximizando a sua satisfação. Pretende-se, neste contexto, perceber se o posicionamento estratégico preconizado pelo sector coloca o enfase no elemento mais importante de uma organização, o cliente. Para o efeito, é proposto um modelo em que a EFP (Experience Facilitation Process) influencia a recomendação do hotel. O EFP é por sua vez explicado pela easiness in performance, pela tecnologia adotada, pela qualidade de F&B e pelas facilidades. O modelo foi empiricamente testado através da aplicação de uma amostra de 299 questionários recolhidos online. Tendo o modelo conceptual sido testado a partir dum modelo de equações estruturais, por recurso ao AMOS 21. Os resultados indicam que a perceção de experiência facilitada se traduz em indicadores tangíveis tais como a easiness in performance e a tecnologia. A facilitação da experiência determina a recomendação, ainda que esta recomendação seja modesta. As implicações teóricas e de gestão foram discutidas mostrando que a facilitação da experiência é um processo determinante para a satisfação dos turistas. Estes resultados empíricos, ainda que não generalizáveis, revelam a complexidade do serviço hoteleiro ao mesmo tempo que emprestam à análise do posicionamento competitivo uma nova perspetiva.
Resumo:
A sazonalidade turística é uma realidade inevitável e permeável à escala global que se traduz num desequilíbrio entre a procura e oferta turística, originando assim flutuações nos padrões de consumo. Apesar de poder assumir diversas causas (naturais, institucionais, por “calendário”, pressões sociais e factores económicos), a sazonalidade pode ser atenuada. No entanto, para poder geri-la, é importante não só conhecer as suas consequências (negativas e também positivas) assim como poder quantificá-la através de métodos de mensuração. O presente estudo pretendeu conhecer o impacto da sazonalidade na empresa Naturimont através da observação participante e do cálculo de duas medidas de concentração: a taxa de sazonalidade e o índice de amplitude sazonal. Sediada na região de Lamego, a Naturimont – Desporto, Aventura e Turismo Lda, foi o local onde decorreu o estágio. Deste modo, foi também possível identificar as ferramentas e estratégias de marketing utilizadas pela empresa para atenuar os desafios inerentes à sazonalidade.
Resumo:
Nos últimos anos o turismo tem sido um instrumento para o desenvolvimento da economia. Eventos tem vindo a crescer se olharmos para nos últimos anos e transformaram-se em algo popular, porque esta é a forma de atrair visitantes para certos destinos. Eventos criam uma oportunidade para a comunidade anfitriã se desenvolver e partilhar a sua cultura perante os seus visitantes. Se olharmos para estes factos, podemos dizer que o Carnaval em Torres Vedras, Portugal é uma forma para eles partilharem a sua identidade, tanto social como cultural. Isto é a forma mais visível e uma componente que envolve a comunidade, da atividade turística de Torres Vedras.
Resumo:
A indústria turística tem-se focado na diversificação, de forma contínua, tornando-se um dos motores fundamentais para o progresso dos setores económicos de um país. Para tal, o desenvolvimento de um Produto Turístico de sucesso que visa oferecer ao público-alvo uma experiência memorável para satisfazer o seu desejo é essencial para que este consumidor venha a visitar um determinado destino. A nova era digital transformou a estratégia de marketing das empresas e esta nova conjuntura tem vindo a contribuir para o crescimento exponencial e para o desenvolvimento das técnicas e ferramentas que permitem promover a comunicação entre a empresa/marca e o consumidor, aspeto em que o marketing digital tem desempenhado um papel importante. Em tempos de valorização da experiência turística, o setor turístico de Cabo Verde pouco tem explorado e não tem tirado grande partido do marketing digital para dar a conhecer as potencialidades e as maravilhas do destino enquanto produto turístico, que ainda tem muito por descobrir por parte dos consumidores nacionais e internacionais. Como objetivos deste plano de comunicação Visit Cabo Verde pretende-se aumentar a notoriedade da marca Cabo Verde e captar novos turistas através da promoção de 4 ilhas: Santiago, São Vicente, Santo Antão e Boavista dividindo-as em 3 (três) subprodutos - cultura, natureza e praia. Com a realização deste projeto prevê-se que Cabo Verde atinja o público-alvo definido através da conceção das campanhas relevantes para os potenciais turistas e aumentar o fluxo dos turistas no arquipélago. As limitações deste plano de comunicação incidem sobre a variável produto que não é controlável, procurando este plano uma linha de orientação para a variável comunicação.
Resumo:
O turismo é uma das principais atividades geradoras de emprego e riqueza em todo o mundo, Portugal não é exceção à regra, este setor de atividade é o que mais contribui para a revitalização do espaço rural, consistindo em oportunidades de empreendedorismo, numa vertente de recuperação de espaços que tradicionalmente eram agrícolas, numa ótica de novo negócio, para um segmento de mercado específico. O Turismo em Espaço Rural em Portugal surge no final da década de 70 do século passado, consistindo no aproveitamento e na adaptação de património construído para fins de alojamento em zonas rurais envolvendo, principalmente, casas rústicas, quintas com atividades agrícolas e hotéis rurais. Na sua essência o Turismo em Espaço Rural satisfaz as necessidades de um grupo crescente de consumidores citadinos que procura romper com o quotidiano e obter uma experiência revigorante, através da procura do "autêntico", a nostalgia pelo passado, em perfeita integração com a natureza, atividades ao ar livre em contextos naturais, relaxamento num ambiente calmo e tranquilo, atributos que não encontram no meio urbano ao mesmo tempo que constituem um fator de valorização do meio rural e de reequilíbrio económico-social.
Resumo:
Tentúgal, sede de uma freguesia do centro de Portugal, por ela passa a estrada nacional que liga as cidades de Coimbra e da Figueira da Foz. Situa-se no concelho de Montemor-o-Velho e é, para muita pessoas, uma paragem obrigatória, circunscrevendo-se, no entanto, essa paragem, normalmente, à degustação do Pastel de Tentúgal. O Pastel de Tentúgal é, sem dúvida alguma, o ex-libris da doçaria local, tendo o mesmo ganho maior visibilidade e popularidade quando da sua candidatura ao Concurso das “Sete Maravilhas da Gastronomia Portuguesa” e ao ficar classificado entre os 21 finalistas do referido concurso, em Setembro de 2011. De salientar, no âmbito da valorização e promoção da gastronomia e dos produtos autóctones de cada região, a ação das confrarias gastronómicas, como é o caso da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal. Com efeito, são objetivos da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal valorizar e reabilitar a doçaria originária do Convento de Nossa Senhora do Carmo, convento indissociável dos doces da vila, entre os quais se destaca o Pastel de Tentúgal. Estudar e compreender de que modo a confeição e degustação do Pastel de Tentúgal se reveste como uma atração turística local e de que forma a Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal contribui para a preservação e defesa do Pastel de Tentúgal, foram objetivos subjacentes à realização deste trabalho.