24 resultados para Ciências da Educação - Inovação Pedagógica


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O presente estudo, de natureza qualitativa, correspondeu à nossa pretensão de descrever e interpretar as interações sociais existentes em doze crianças de um grupo do préescolar e a perceção que essas crianças têm sobre o self. Conhecemos a perspetiva da educadora, sobre o favorecimento de situações promotoras do autoconceito e da autoestima em contexto de pré-escolar. Esta investigação baseou-se em dados empíricos recolhidos através de medidas sociométricas, aplicação da escala pictográfica de perceção de competência e aceitação social para crianças, de Harter e Pike (1980), observação em contexto de sala de aula e na entrevista semiestruturada à educadora responsável de sala. Seguimos, portanto, uma linha metodológica que adotou como estratégia geral o paradigma interpretativo junto de um grupo específico. Da análise dos dados foi possível verificar que as crianças com mais escolhas atribuídas pelos pares evidenciaram uma autoestima mais elevada, as crianças com menos escolhas atribuídas pelos pares evidenciaram uma autoestima mais baixa, com exceção de duas crianças, que nas observações efetuadas interagiram com várias crianças do grupo em diversas situações. Em termos gerais, no desenvolvimento humano existe uma grande variedade de fatores (de ordem social, familiar, pessoal, e escolar) que devem ser vistos de uma forma sistémica e interdependente, no entanto estes dados foram relevantes para as estratégias a utilizar em situações futuras, também destacaram algumas medidas preventivas a implementar no contexto de sala e no contexto institucional. Apesar da existência de investigações focalizadas no autoconceito e na autoestima no pré-escolar, ainda há, algum desconhecimento sobre o seu potencial e como é favorecido nas áreas de atividades, nas salas de educação pré-escolar. Espera-se que esta investigação contribua para uma reflexão sobre as potencialidades das interações sociais, do autoconceito e da autoestima no desenvolvimento da criança, colaborando para a prática profissional dos educadores de infância, abrindo janelas de oportunidade às interações sociais na dimensão pedagógica e à importância que lhes é devida. Na perspetiva de Formosinho (2002) o “desenvolvimento profissional é uma caminhada que envolve crescer, ser, sentir, agir. Envolve crescimento, como o da criança, requer empenho, com a criança, sustenta-se na integração do conhecimento e da paixão” (p. 49).

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O presente estudo tem como título a importância do brincar na construção da identidade em crianças de 4 e 5 anos. A elaboração desta pesquisa tem como objetivo conhecer e compreender quais os contributos das brincadeiras na construção da identidade das crianças. Este trabalho apresenta um caráter qualitativo/ interpretativo, utilizando como instrumentos de recolha de dados a observação direta (notas de campo) e observação indireta (entrevistas semiestruturadas) realizadas às crianças da sala onde efetuei a prática pedagógica. No cruzamento dos dados constatei que as crianças assumem vários papéis enquanto brincam e manipulam diferentes objetos, brincam sozinhas e com os outros, o que significa que a brincadeira como atividade lúdica e espontânea dá prazer e promove o desenvolvimento integral das crianças e que, por via desta atividade em cooperação com os adultos de referência e com os pares, permite-lhes fundar a sua própria singularidade e consequente identidade.

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No âmbito da Área Científica de Prática de Ensino Supervisionada PES, foi-nos proposto realizar um estudo exploratório. Assim, este trabalho consiste no relatório final sobre o referido estudo exploratório e que emergiu de uma situação corrente verificada na minha prática pedagógica e que se prende com a temática do papel do educador na brincadeira das crianças, tendo como principal preocupação analisar e perceber a eventual interação e mediação que este poderá ou deverá adotar nessa situação. Após uma reflexão sobre o tema escolhi o problema que pretendo estudar, e compreender, que é o seguinte: “Qual o papel do educador na brincadeira das crianças em contexto de creche?”. Este trabalho, tem como referencial teórico diferentes autores, entre eles: Catherine Garvey, Jean Piaget, Vigotsky, Erikson, Fein, Gabriela Portugal, Buhler e Lopes da Silva, e a metodologia utilizada foi baseada no paradigma qualitativo-interpretativo, utilizando como o instrumento de recolha de dados – notas de campo. Depois de analisadas as notas de campo estas foram organizadas em quatro categorias: Brincadeira Funcional, Ficcional, Recetiva e Construtiva, tendo como referência o autor Hugs. A partir da análise dos dados observou-se que as crianças de idades compreendidas entre os 18 e os 36 meses nas suas brincadeiras utilizam diferentes tipos de comportamento e utilizam materiais/objetos em função do significado que lhe atribuem e do seu nível de desenvolvimento. Este trabalho termina então, com algumas considerações finais relacionadas com as conclusões do estudo efetuado e, portanto, com as respostas que dou às questões levantadas no início do mesmo, referindo, ainda, constrangimentos sentidos e pistas para futuras investigações.

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O presente Relatório Científico Final revela uma Prática de Ensino Supervisionada em 1º ciclo do Ensino Básico, numa sala de 1º ano, bem como o estudo realizado a partir desse contexto, que teve como objetivo compreender e aprofundar como as vivências do quotidiano utilizadas na sala de aula são contextos potenciadores de aprendizagem curricular com sentido e, portanto, consentida, numa turma do 1º Ciclo do 1º ano. O estudo realizado recorre a uma metodologia qualitativa e interpretativa sobre os dados recolhidos em notas de campo através da observação direta, participante e não participante, e as planificações que dão conta da intencionalidade pedagógica e das estratégias utilizadas. O estudo conclui, reiterando também outros autores considerados, que as vivências do quotidiano utilizadas na sala de aula são potenciadoras da aprendizagem, tornando-a significativa e consentida pelos alunos. Para isso, é imprescindível ter em conta o papel de mediador, facilitador e orientador do professor, o papel ativo do aluno predisposto para que a motivação e aprendizagem ocorram. Para além disso, a relação pedagógica que se estabelece entre aluno e professor é importante na medida em que condiciona a aprendizagem do aluno. Também a contextualização de um conteúdo curricular em experiências vividas motiva o aluno e potencia a aprendizagem, pois trata-se da sua realidade que irá ter significado para a criança, resgatando os conhecimentos prévios e transformando-os/ampliando-os em novos conhecimentos.

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Considerando o relevo que as atividades lúdicas alcançam no dia-a-dia do jardim-de-infância, é importante refletir sobre a intencionalidade que as anima. No presente trabalho, tenta-se mostrar em que medida havia autentica intencionalidade educativa nalgumas atividades lúdicas que apareceram no decorrer da minha prática pedagógica. Suportados na literatura que sustenta as atividades lúdicas como estratégias e oportunidades de aprendizagem das crianças, mais quanto se refere à presença da intencionalidade educativa no próprio processo de aprendizagem, tentou-se avaliar se a intencionalidade do educador era reconhecido na fase do planeamento da atividade, na definição de objetivos, na condução da atividade e na sua avaliação final.

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Vivemos atualmente num inundo globalizado. A diversidade étnica, linguística e social, a religião c os novos costumes de cada família despertaram em mim a procura das melhores formas de educar as crianças e acolher as famílias, respeitando e aceitando a cultura de cada uma. A minha vivência pessoal, as minhas inquietações e a forma como fui acolhida em Portugal também foram motivações, tendo em conta que eu sou de outro país, onde o sistema da educação que recebi e a cultura em geral são bem diferentes em relação com a cultura que estou a viver agora. Sem dúvida a educação em si, em qualquer canto do mundo, tem como objetivo ajudar as crianças a integrarem-se e a fazerem aprendizagens, não ficando limitadas pela sua cultura própria. A diversidade das culturas é fonte de grande riqueza, pois se aprende a dar e a receber, em ampla complementaridade e reciprocidade. Assim, a partir de uma proposta de investigação, utilizando o paradigma qualitativo e interpretativo, usei como metodologia a realização de quatro entrevistas, com duas educadoras de jardim-de-infância da escola AIFSI c com duas famílias distintas, uma romena e a outra chinesa, que têm filhos na escola AIFSI. Pretendo com este estudo concluir que o processo de inclusão de crianças com culturas diferentes depende muito da forma como elas e as suas famílias são acolhidas, compreendidas, acarinhadas e motivadas na escola que frequentam.

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O percurso da crescente integração das ciências da comunicação no ensino das Ciências da Nutrição reflete a importância de dotar os nutricionistas de competências comunicacionais capazes de influenciar os comportamentos dos indivíduos e populações para escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis. O presente texto pretende contextualizar a evolução da integração da área das ciências da comunicação no ensino das Ciências da Nutrição, tendo como caso de estudo as unidades curriculares de Comunicação e de Projeto de Comunicação, do 1º ciclo de estudos em Ciências da Nutrição da FCNAUP. Estas duas unidades curriculares, no âmbito das ciências da comunicação, são complementares, atuando de forma concertada. Face aos atuais desafios da comunicação na área da nutrição, as metodologias de ensino utilizadas nestas unidades curriculares têm procurado promover a realização de atividades pedagógicas muito diversificadas e em contexto real. Pretende-se que os futuros nutricionistas sejam capazes de utilizar formatos de comunicação e modelos de educação alimentar inovadores e, ao mesmo tempo, apelativos, com o objetivo final de tornarem a sua intervenção cada vez mais eficaz do ponto de vista da tomada de consciência para a mudança de comportamentos alimentares por parte da população.

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O presente relatório científico surgiu no âmbito da Prática do Ensino Supervisionada (PES), no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º Ciclo do E. Básico na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich. Este visa refletir o percurso da prática pedagógica e o que foi observado durante a mesma, numa turma de 1º e 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB), mas também descrever o estudo realizado para responder a problemática que emergiu naquele contexto e que consiste em compreender como podem as histórias constituir contextos catalisadores de desenvolvimento e aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico. A metodologia da investigação é qualitativa e os dados foram recolhidos através de observação registada em notas de campo, a partir de atividades de fruição da leitura e da narração mas também do desenvolvimento de aprendizagens curriculares planeadas em roteiro multidisciplinar, a partir do tempo e do espaço, das personagens e das peripécias da narrativa como transitividade para o conhecimento do real. Com o quadro teórico e os dados analisados concluí que as histórias contribuem para o desenvolvimento da criança de forma integral, que contêm potencialidades de desencadear motivação para o processo de aprendizagem e que mobilizam conhecimentos tendo um caracter multidisciplinar e interdisciplinar satisfazendo os objetivos curriculares e as intencionalidades pedagógicas nas diversas áreas, incluindo a área das expressões.

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Com este trabalho pretendemos conhecer qual a perceção dos professores do ensino básico, sobre o contributo da Educação Sexual para o desenvolvimento e inclusão de crianças e jovens com trissomia 21. Numa primeira parte do trabalho é feita uma revisão de literatura sobre o conceito e etiologia da trissomia 21 e quais as caraterísticas físicas e desenvolvimentais associadas a esta anomalia. São ainda apresentadas as perspetivas de diferentes autores quanto ao conceito e objetivos da Educação Sexual e a sua importância no desenvolvimento, em particular, de crianças e jovens com trissomia 21. Segue-se uma abordagem sobre a importância da inclusão dos portadores de trissomia 21 e o papel da Educação Sexual neste processo. Numa segunda parte do trabalho é feita a análise do questionário aplicado a 87 professores do ensino básico, no qual expressam a sua opinião relativamente à temática em estudo. Os resultados indicam que a maioria dos professores consideram importante a Educação Sexual para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e global de crianças e jovens com trissomia 21 bem como para a sua inclusão.