6 resultados para Caprinos - Infecções - Epidemiologia

em Instituto Nacional de Saúde de Portugal


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O Histoplasma capsulatum é o agente etiológico da histoplasmose, apresenta duas variedades com caraterísticas epidemiológicas diferentes var. capsulatum e var. duboisii endémicas no continente americano e no continente africano, respetivamente. Nas últimas décadas têm sido descritos casos de histoplasmose na Europa e em países asiáticos como a China, onde esta infeção não é considerada endémica. A facilidade de movimentação das populações tem contribuído para alterar o padrão epidemiológico desta infeção. Este trabalho tem como objetivo analisar o número de casos registados em Portugal e chamar a atenção para a importância de melhor se conhecer a epidemiologia desta infeção no nosso país. A histoplasmose não é uma doença de declaração obrigatória, os casos de histoplasmose existentes resultam de diagnósticos clínicos observados no âmbito dos internamentos hospitalares. O número médio de episódios de internamento hospitalar referenciados nos Base de dados de Grupos de Diagnóstico Homogéneo durante o período de 2009 a 2014 foi de 23 episódios/ano. No mesmo período foram descritos na literatura dez casos de Histoplasmose em Portugal, tratando-se sobretudo de apresentações clínicas de interesse científico em que algumas se referem a casos com período de latência de 40 anos após exposição. Apesar de ser considerada uma doença rara na Europa, clínicos e microbiologistas devem estar em alerta e aumentar o seu conhecimento sobre a patogenicidade, os métodos de diagnóstico diferencial, o tratamento e a evolução do padrão epidemiológico desta e de outras infeções fúngicas.

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Dando continuidade à monitorização da cobertura da vacina antigripal sazonal (VAGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Departamento de Epidemiologia, estudou a taxa de cobertura da VAGS na época 2015/2016. Este estudo teve como objetivos estimar a taxa de cobertura da vacina antigripal da população portuguesa residente no continente na época gripal de 2015/2016, nos grupos de risco, e por NUTS II, bem como caracterizar a prática da VAGS. O estudo epidemiológico, transversal, consistiu num inquérito realizado por entrevista telefónica e por via web à amostra de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde), realizado entre março e maio de 2016 (1005 Unidades de Alojamento). A cobertura bruta da população pela VAGS foi 16,2% (IC95%: 13,5% a 19,5%) e 50,1% (IC95%: 42,1% a 58,1%) na população com 65 ou mais anos de idade. Comparativamente à época anterior, 2014/2015, os valores obtidos verificam-se semelhantes (17,1% na população geral e 50,9% na população com 65 ou mais anos). A vacinação antigripal sazonal decorreu, principalmente, nos Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (60,4%) seguido pela farmácia (30,6%). A amostra ECOS tem vindo a revelar-se, ao longo dos últimos anos, uma forma adequada de monitorização da cobertura da VAGS na população portuguesa, capaz de detetar alterações nas tendências de vacinação relacionadas com a implementação de medidas de Saúde Pública, entre as quais a gratuitidade da vacina para os idosos.

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Importância da composição de alimentos em Epidemiologia Nutricional, considerando que os dados de composição dos alimentos são a base a partir da qual se avalia a adequação da alimentação: subnutrição ou sobrenutrição, são informação essencial para o estabelecimento e cumprimento das metas de ingestão alimentar/nutricional, são a base a partir da qual são avaliadas as relações entre alimentação e doença/saúde, e sem dados de composição dos alimentos, suficientes e de qualidade, não haveria evidência científica da relação entre a alimentação e a saúde.

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O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ), inserido no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, tem implementado entre outros, o programa de Morfologia parasitária desde 1995. Neste programa são enviadas amostras de sangue e de fezes para identificação de parasitas e conta com o apoio de um grupo de trabalho cuja principal atividade é a seleção de amostras, a análise de resultados e elaboração de relatórios técnico-científicos promovendo a formação bem como a melhoria contínua do desempenho dos participantes. Neste estudo retrospetivo pretendemos avaliar, o desempenho dos participantes no período de 1995 a 2015, relativamente à deteção e identificação de parasitas, em amostras de fezes e sangue.

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Malaria, caused by Plasmodium falciparum (P. falciparum), ranks as one of the most baleful infectious diseases worldwide. New antimalarial treatments are needed to face existing or emerging drug resistant strains. Protein degradation appears to play a significant role during the asexual intraerythrocytic developmental cycle (IDC) of P. falciparum. Inhibition of the ubiquitin proteasome system (UPS), a major intracellular proteolytic pathway, effectively reduces infection and parasite replication. P. falciparum and erythrocyte UPS coexist during IDC but the nature of their relationship is largely unknown. We used an approach based on Tandem Ubiquitin-Binding Entities (TUBEs) and 1D gel electrophoresis followed by mass spectrometry to identify major components of the TUBEs-associated ubiquitin proteome of both host and parasite during ring, trophozoite and schizont stages. Ring-exported protein (REX1), a P. falciparum protein located in Maurer's clefts and important for parasite nutrient import, was found to reach a maximum level of ubiquitylation in trophozoites stage. The Homo sapiens (H. sapiens) TUBEs associated ubiquitin proteome decreased during the infection, whereas the equivalent P. falciparum TUBEs-associated ubiquitin proteome counterpart increased. Major cellular processes such as DNA repair, replication, stress response, vesicular transport and catabolic events appear to be regulated by ubiquitylation along the IDC P. falciparum infection.

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O controlo ambiental deverá garantir a adequada qualidade microbiológica do ar e superfícies nas unidades de saúde possibilitando a redução das infecções associadas, tanto nos utentes como nos colaboradores. A presente comunicação refere as principais fontes de contaminação ambiental a considerar, a metodologia de avaliação de risco e o estabelecimento de valores guia para os controlos do ar e superfícies.