4 resultados para sexual health, adolescents, sex education

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento – Os adolescentes com acesso a conhecimentos, informação e motivação, para adotarem comportamentos sexuais seguros, serão capazes de alterar as suas atitudes e os seus comportamentos. Objetivos – Caraterizar os adolescentes relativamente às variáveis de contexto sexual; identificar os conhecimentos dos adolescentes sobre IST e planeamento familiar; identificar as atitudes dos adolescentes face à sexualidade, pílula e preservativos; identificar a motivação dos adolescentes para terem ou não relações sexuais; determinar a eficácia de uma intervenção formativa no âmbito da sexualidade nos conhecimentos sobre IST, Planeamento Familiar, bem como nas suas atitudes face à sexualidade. Métodos - Investigação experimental de campo. O instrumento de recolha de dados é um questionário, elaborado pela equipa de investigadores do Projeto Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-Juvenil (MISIJ) no domínio temático da “Sexualidade Adolescente”. Este permite caracterizar sociodemograficamente e sexualmente os adolescentes, inclui ainda a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (AFSA) (Nelas et al., 2010), Escala de conhecimentos sobre infeções de transmissão sexual (Nelas et al., 2010), Escala de atitudes face ao preservativo (Ramos et al., 2009), Escala de atitudes face à pílula (Ramos et al., 2009), Escala de conhecimentos sobre planeamento familiar (Nelas et al., 2010), Escala de motivação para fazer e para não fazer sexo (Alferes, 1997). Resultados - A amostra é constituída por 56 estudantes do 9º ano de escolaridade (28 do grupo de controlo e 28 do grupo experimental). A maioria dos adolescentes do grupo de controlo é do sexo feminino (71,4%), contrariamente ao grupo de controlo onde 64,3% é do sexo masculino. As raparigas do grupo de controlo revelaram mais conhecimentos sobre infeções transmissíveis sexualmente, em ambos os momentos da avaliação, os adolescentes do sexo masculino, em ambos os momentos, revelam mais conhecimentos sobre o planeamento familiar, comparativamente às adolescentes do género feminino. Aos índices positivos antes da intervenção formativa corresponderam melhores índices após a intervenção formativa. Conclusão - Os profissionais de saúde devem, através da educação para a saúde, promover atitudes que promovam a saúde sexual e reprodutiva e promover o desenvolvimento de competências indispensáveis para adoção de comportamentos saudáveis. Palavras-chave - Adolescentes; Sexualidade; Educação sexual; Intervenção formativa.

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Enquadramento: O interesse pelo tema Educação Sexual germinou da conscientiza-ção de que a sexualidade está na essência do homem, com o ideal de ser experimentada e vivida; procura-se cada vez mais expandir esses conhecimentos com responsabilidade e naturalidade, principalmente frente à responsabilidade de educadores por participar de uma capacitação oferecida pelo grupo do Instituto Kaplan Programa / PROJETO VALE SONHAR. Objetivo: Proposemo-nos analisar a importancia da metodologia das oficinas formati-vas na Educação Sexual na Escola;Determinar a eficácia das oficinas nos conhecimentos sobre sexualidade nos adolescentes;Construir conhecimento sobre sexualidade, desmitifi- cando conceitos. Método: Foi desenvolvida uma intervenção formativa com aplicação de 03 (três) ofi-cinas, em que foram avaliados os conhecimentos antes e após a intervenção formativa. Du-rante estas oficinas foram aplicados questionários e coleta de depoimentos dos participantes. A amostra foi constituída por adolescentes de ambos os sexos, que frequentavam o 1º ano do ensino médio na Escola Estadual de Educação Básica Costa Rêgo, no ano letivo de 2013 e 2014. Resultados: Os conhecimentos sobre planejamento familiar, infecções sexualmente transmissíveis e reprodução dos adolescentes na maioria aumentaram após a intervenção formativa no âmbito da afetividade/sexualidade na adolescência. Os conhecimentos estão relacionados com a idade no sentido em que são os mais novos que demonstram mais co-nhecimentos. Na separação dos conhecimentos por sexo são as meninas que manifestam mais conhecimentos, assim como os residentes em meio urbano. A existência de irmãos, a idade e escolaridade dos pais não influenciam os conhecimentos dos adolescentes. Obser-vou-se também que os adolescentes que já tinham iniciado relações sexuais são aqueles que detêm menos conhecimentos. Conclusão: Os dados mostram que as oficinas realizadas e os questionários servi-ram para conscientização dos alunos e contribuiu para a redução dos índices de evasão escolar por motivos de gravidez, mostrando assim a importância de se tratar de educação sexual no ambiente escolar. Palavras-chave: Adolescência, Sexualidade, Educação Sexual, Planejamento Famili-ar, Infecções Sexualmente Transmissíveis.

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INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é a terceira causa de morte no mundo e requer diagnóstico precoce. OBJETIVO: Determinar a influência das variáveis sociodemográficas sobre o nível de conhecimento e sentimentos desencadeados nos utentes submetidos ao primeiro exame colonoscópico. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional, primário, aberto em centro único realizado com 100 participantes, entre 1 e 24 de dezembro de 2015, utilizando instrumento de colheita dos dados composto por 22 perguntas para caracterização sociodemográfica dos pacientes, e determinação dos conhecimentos e sentimentos despertados pela colonoscopia. Após organização dos dados, procedeu-se à análise com o pacote estatístico Epi Info 7, na versão 7.1.5.2, empregando parâmetros da Estatística Descritiva. RESULTADOS: A maioria dos utentes (81%) afirmou ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a colonoscopia, obtido junto a diversos agentes, dos quais o médico não era o mais frequente. O nível de conhecimento auto-perceptível não teve relação com a especificação de risco da colonoscopia, idade de rastreio e repetição do exame. As dificuldades mais frequentes foram o preparo do cólon, vergonha, medo de diagnóstico de câncer e da sedação. As variáveis sexo, escolaridade, estado civil e situação profissional mantiveram associação com sentimento de vergonha, angústica, segurança durante a colonoscopia e a percepção de repetir o exame caso necessário. CONCLUSÃO: Aumentar a adesão dos utentes à colonoscopia exige considerar suas características para contribuir com menor sofrimento, cabendo à enfermagem um papel relevante na melhoria dos cuidados. Palavras-chave: Câncer colorretal. Colonoscopia. Conhecimento.

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Introdução: A evolução da ciência e tecnologia, as mudanças no seio das organizações de saúde, as novas e emergentes filosofias de cuidados, exigem dos profissionais de saúde uma participação ativa na formação dos seus pares, tendo o processo de supervisão clínica uma importância relevante. Objetivos: Identificar a perceção dos enfermeiros tutores especialistas sobre as competências do supervisor clínico na área de saúde infantil e pediatria. Métodos: Estudo qualitativo exploratório descritivo, fenomenológico, numa amostra de dez enfermeiros tutores dos serviços da área de pediatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça, SESARAM. Recorremos à entrevista semiestruturada e áudio gravada. Efetuámos análise de conteúdo ao “corpus” de todas as entrevistas, com definição de subcategorias e indicadores. Resultados:. Emergiu a categoria competências do supervisor clínico e as subcategorias mais referenciadas foram as caraterísticas pessoais com 38% de unidade de registo e as competências profissionais (25,7%). Nos aspetos relevantes em saúde infantil e pediatria destacaram-se também as competências pessoais e profissionais com 40,4% cada. O principal fator facilitador da supervisão foi o ser um processo estruturado (21,6%), e o dificultador foi o deficit no relacionamento interpessoal (21,7%). No global houve mais unidades de registo relacionadas com os aspetos dificultadores. Conclusão: Conscientes das perceções dos supervisores numa área tão específica como é a área de saúde infantil e pediatria, pensamos que este estudo poderá contribuir para melhorar a qualidade do processo supervisivo na enfermagem. É necessário o esforço conjunto entre o supervisor e supervisionado, melhorando os processos mediados entre as instituições e os atores, onde proliferam a partilha de saberes, experiências e objetivos profissionais. Palavras-chave: Supervisor, Mentor, Supervisor clínico, Enfermagem, Supervisão.