4 resultados para organizações trabalho saúde
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Introduction: O conceito de Empowerment na Enfermagem tem sido utilizado e analisado na literatura acadmica, conceito digno de explorao e interesse para os enfermeiros, chefes e gestores das organizações de saúde. A perceo dos Enfermeiros acerca do Empowerment determinante nos resultados organizacionais, no aumento da autonomia profissional, no ganho do poder individual e coletivo e nos cuidados ao utente. Objetivos: Avaliar a perceo dos Enfermeiros acerca do Empowerment (Psicolgico e Estrutural), identificar os fatores que influenciam essa perceo e analisar e refletir sobre as consequncias dessa perceo. Mtodos: Estudo quantitativo, numa amostra de 269 enfermeiros predominantemente o sexo feminino (76,6%), faixa etria entre os 21 e os 59 anos, cuja mdia das idades se situa nos 40,36 anos, 68,8% dos participantes licenciados, em exerccio de funes num hospital da regio da Beira Alta, Portugal. Resultados: Nos enfermeiros, a perceo de Empowerment Psicolgico est relacionado com a perceo de empowerment Estrutural. Os enfermeiros com mais idade e maior tempo de exerccio profissional revelaram maior competncia e menor oportunidade. Os enfermeiros com maior tempo no atual servio, apresentam maior competncia, mas menor oportunidade, informao, suporte e globalmente, Empowerment Estrutural. Na categoria profissional h diferenas na informao, recursos e poder informal dos Enfermeiros Especialistas. Concluso: Os Enfermeiros revelaram bons nveis de Empowerment Psicolgico e baixos nveis de Empowerment Estrutural.
Resumo:
Introduo: A evoluo da cincia e tecnologia, as mudanas no seio das organizações de saúde, as novas e emergentes filosofias de cuidados, exigem dos profissionais de saúde uma participao ativa na formao dos seus pares, tendo o processo de superviso clnica uma importncia relevante. Objetivos: Identificar a perceo dos enfermeiros tutores especialistas sobre as competncias do supervisor clnico na rea de saúde infantil e pediatria. Mtodos: Estudo qualitativo exploratrio descritivo, fenomenolgico, numa amostra de dez enfermeiros tutores dos servios da rea de pediatria do Hospital Dr. Nlio Mendona, SESARAM. Recorremos entrevista semiestruturada e udio gravada. Efetumos anlise de contedo ao corpus de todas as entrevistas, com definio de subcategorias e indicadores. Resultados:. Emergiu a categoria competncias do supervisor clnico e as subcategorias mais referenciadas foram as caratersticas pessoais com 38% de unidade de registo e as competncias profissionais (25,7%). Nos aspetos relevantes em saúde infantil e pediatria destacaram-se tambm as competncias pessoais e profissionais com 40,4% cada. O principal fator facilitador da superviso foi o ser um processo estruturado (21,6%), e o dificultador foi o deficit no relacionamento interpessoal (21,7%). No global houve mais unidades de registo relacionadas com os aspetos dificultadores. Concluso: Conscientes das percees dos supervisores numa rea to especfica como a rea de saúde infantil e pediatria, pensamos que este estudo poder contribuir para melhorar a qualidade do processo supervisivo na enfermagem. necessrio o esforo conjunto entre o supervisor e supervisionado, melhorando os processos mediados entre as instituies e os atores, onde proliferam a partilha de saberes, experincias e objetivos profissionais. Palavras-chave: Supervisor, Mentor, Supervisor clnico, Enfermagem, Superviso.
Resumo:
Os surtos de doenas infeciosas esto atualmente no topo das preocupaes relacionadas com riscos de saúde, devido grande capacidade de disseminao e difuso que as caracteriza e, no menos importante, por causa da eventual possibilidade de evoluo dos surtos para o nvel de pandemia. A nvel global, os Governos e as organizações oficiais de saúde esto empenhados em criar planos para lidar com os riscos de saúde, de forma a mitigar e controlar os efeitos nefastos provocados pelas doenas infeciosas na populao. O mundo mudou, devido s novas tecnologias, tornou-se globalmente digital. As pessoas, hoje, tm um novo estatuto, so atores sociais, unidos por laos sociais no seio das redes digitais, dentro das quais, tm acesso a uma vasta panplia de informao - acerca de assuntos de saúde por exemplo, que flui livremente atravs da rede e diminui os limites entre o cidado comum e os profissionais e os peritos acerca dos mais diversos temas. O utilizador atual de internet, um "prosumer". A tecnologia permite-lhe pesquisar a informao que procura e, adicionalmente, compartilhar e comentar o resultado das suas pesquisas e da sua prpria experincia pessoal. No contexto dos riscos de saúde, a comunicao um elemento preponderante em qualquer estratgia de planeamento de risco. Por sua vez, a internet, os novos media digitais e as redes sociais online, so ferramentas postas disposio dos consumidores, que lhes possibilitam a procura a partilha e o armazenamento de informao. Em virtude da importncia que assume a comunicao nos cenrios de crise, no mbito deste trabalho, centraremos o foco da nossa ateno, nos fenmenos de comunicao, conhecidos por passa-palavra e passa-palavra eletrnico (WOM e WOM), revelando a sua influncia na participao dos consumidores na dinmica comportamental de partilha de eWOM, dentro do grupo restrito de cada indivduo (eWOM dentro do grupo). Para produzir o nosso modelo concetual, usaram-se medidas adaptadas de outros construtos retirados da literatura, nomeadamente, Credibilidade da fonte; Credibilidade de informao e eWOM Dentro do Grupo.
Resumo:
Pretende-se com este trabalho, abordar a problemtica associada a uma nova administrao e governao de empresas pertencentes ao sector da saúde. As novas tendncias organizacionais, em termos de qualidade, produtividade e rentabilidade, so essenciais para estruturao de empresas, quer pblicas, quer privadas, gerando novos desafios face a novas necessidades. Administrar, mas administrar bem, significa ter qualidade na administrao, levando-nos prtica de uma gesto de qualidade. A qualidade nas organizações, passa por novas funes da administrao pblica e privada, na ideia de liderana, na relao de confiana e, sobretudo, de trabalho em rede. Uma forma organizativa que surge como forma inovadora na rea da saúde a do franchising, no s pela sua estrutura menos hierarquizada, como uma forma inovadora na estrutura de mercado. Este tipo estrutural permite a interaco em rede e o desenvolvimento de novos mecanismos de governao. Ser competitivo em escala pode ser resultado da actividade gerada por micro sistemas organizacionais. Think smart start small. A forma de aproximar os servios ao cidado passa por uma forma organizativa mais simplificada e mais independente em termos de hierarquias. O franchising vem criar essa interaco e operacionalizao no mercado, para que se torne mais eficiente e eficaz. Desta forma surgem novas formas organizativas no sector da saúde e bem-estar, o que vai gerar novas regras comportamentais e estruturais. Todo este sistema obriga a alteraes na legislao, nos recursos humanos e contratualizao de servios e produtos. Palavras chave: administrao, organizao, qualidade, mecanismo de administrao, governao, franchising, inovao, confiana e redes.