3 resultados para jovem.

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento teórico: A realização deste trabalho surgiu da própria vivência profissional enquanto professor de Educação Física, lidando com alunos sem perspectivas de futuro, desmotivados, de comportamento agressivo, e com alto grau de indisciplina, caracterizando um perfil violento. A escola atualmente aparece como palco de tensões e a preocupação é evidente já que a escola deve ser um local onde as relações do dia-a-dia traduzem respeito, harmonia, socialização e aquisição de normas e valores, onde os alunos constroem a sua personalidade e uma identidade. Objetivos: Analisar os tipos e frequência da violência no contexto escolar de escolas da rede pública e particular de ensino na cidade de Maceió; Analizar os factores geradores da violência e projetos minimizadores da mesma. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório de natureza quantitativa, com 200 professores e 800 alunos de 6 escolas da Rede Pública e Particular de Ensino de Maceió-AL. Resultados: Predomínio de estudantes do sexo feminino, sendo 71,2% na escola pública e 58,% na escola particular, na faixa etária entre os 15-18 anos (65.5%) . Os professores foram de 65% do sexo feminino e 35% do sexo masculino na rede Publica e 45% e 55% na rede Particular, com idades entre os 20 e 60 anos, tendo sido 78% admitidos através de concurso público, com estabilidade vínculo efetivo nesta rede de ensino. Todos os professores da Rede Particular de Ensino atuam sob o regime de contrato com carteira assinada, seguindo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Forte predominância da violência verbal em ambos os tipos de instituições e em ambos os sexos e que se somadas perfazem um total superior a 75%. O sumatório de estudantes que em algum momento sofreu violência, nas duas escolas é de 11.4%. De realçar que 39,2% e 28% dos estudantes da escola pública e particular respectivamente informarem que ninguém o ajudou nestas situações. Na escola Publica os fatores mais relatados como geradores de violência foram: Uso de drogas com 14%, as famílias desestruturadas com 14% e a falta de educação doméstica com 13%. Na rede particular 45 % dos professores referem a desestruturação familiar e 35% a práticas de Bullying. Quando questionados sobre o sentimento de segurança na rede publica apenas 8% se sente seguro. Na rede particular, 65% afirmaram sentir-se seguros. Conclusões: A violência ocorre em ambas as escolas da rede pública ou particular, com menor proporção nas escolas da rede particular, tendo em vista que os projetos desenvolvidos, a estrutura física, e recursos humanos, estão presentes a contento. Ambos os públicos estudantis, convivem e se relacionam nesse mesmo cenário social extraescolar, e que carece ser ocupado em termos de políticas públicas que agreguem valor na formação desse jovem. Palavras-chave: violência, escola, juventude, família, políticas públicas.

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A procura do Curso de Medicina Veterinária pelas classes jovens prende-se essencialmente com o gosto pela área da saúde e o interesse pelos animais. A inexistência de alternativa à Medicina Veterinária, único Curso no nosso país em 2002, para quem gostasse de tratar e cuidar de animais, num âmbito diferente do da produção, fez com que muitos jovens passassem pela frustração de se dedicarem a outras áreas. Com o objetivo de colmatar essa lacuna do panorama Veterinário nacional, proporcionando aos amantes dos animais uma opção alternativa a quem aspirava poder praticar cuidados de saúde veterinários e não tinha possibilidade de aceder à carreira de Medicina Veterinária, fazia sentido preencher este vazio com a criação de uma nova carreira intermédia, de índole técnico, profissionalizante e superior e, enquanto por todo o país se optava pela criação de mais cursos de Medicina Veterinária, os Politécnicos despertaram para este novo nicho de mercado promissor, inspirados pela Europa, que permitiria a formação de quadros bacharéis, integráveis em equipas Médico-veterinárias e às centenas de profissionais que já exerciam essas funções, por todo o país, sem formação adequada, a oportunidade de dignificação da sua profissão. O Curso de Enfermagem Veterinária foi aprovado em Portugal em 2002/03 para funcionar na Escola Superior Agrária de Elvas e reprovado para funcionar na Escola Superior Agrária de Viseu, no mesmo ano, sendo na altura Ministro da Ciência e Ensino Superior o Doutor Pedro Lynce Faria. Em 2003/04 funcionava o seu primeiro ano na Escola Superior Agrária de Elvas, quando finalmente a Escola Superior Agrária de Viseu também obteve a aprovação para a proposta enviada no ano anterior, colocando o curso em funcionamento um ano mais tarde (2004/05). Posteriormente, viria a entrar em funcionamento nas Escolas Superiores Agrárias de Bragança (Tecnologia Veterinária 2005/06; Enfermagem Veterinária 2010/11), Castelo Branco (2006/07) e Ponte de Lima (2006/07). Até então cabia exclusivamente ao Médico Veterinário uma grande diversidade de funções, que incluíam o atendimento ao público, a receção dos animais e seus proprietários, a procura e preenchimento de fichas clínicas, a contenção e pesagem, o cálculo e administração de dosagens terapêuticas, a monitorização anestésica, a preparação e disposição de material cirúrgico, a preparação dos animais para cirurgia e a colheita de amostras. Quando não podia realizar todas estas funções, recorria a pessoal não especializado que o próprio tinha que formar e preparar, despendendo tempo e recursos, em detrimento do atendimento e prestação de serviços Médico-Veterinários mais especializados. A nível Europeu o Curso de Enfermagem Veterinária foi contemplado no tratado de Bolonha e a nível internacional, vários países consideravam, desde há muito, que a Enfermagem Veterinária, a par com os colégios de especialidade, seriam a chave para o desenvolvimento da boa prática dos cuidados veterinários e para a evolução da Medicina Veterinária, permitindo ao Médico Veterinário uma dedicação maior à clínica da especialidade, concentrando-se exclusivamente no diagnóstico, tratamento e na cirurgia em si. A 11 de Outubro de 2012, a Enfermagem Veterinária no Reino Unido fazia 50 anos, celebrados com pompa e circunstância na Casa dos Comuns, enquanto em Portugal, esta jovem profissão, a dar os seus primeiros passos, era vista como uma ameaça por muitos, incluindo Médicos Veterinários, Ordem dos Enfermeiros, entre outros, e nem sequer era ainda reconhecida nos Centros de Emprego. Contudo, foi o advento desta nova profissão que levou ao surgimento da equipa Médico-veterinária que pressupõe a existência de vários profissionais, com competências distintas mas que devem interagir em prol do objetivo comum da prestação de cuidados especializados de saúde e de bem-estar ao paciente animal. Em 2014, o curso de Enfermagem Veterinária da Escola Superior Agrária de Viseu obteve a acreditação europeia pela ACOVENE e Portugal junta-se assim à Bélgica, Holanda, Itália, Noruega e Reino Unido, os países onde são atualmente acreditados cursos de Enfermagem Veterinária pela ACOVENE.

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Introdução: A gravidez na adolescência constitui uma situação de risco com impacto em toda a família, podendo gerar crises não apenas na jovem que engravida - em virtude da inexperiência e consequente dificuldade que surge para cuidar de um filho - , como do ponto de vista transgeracional. Objetivos: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) Figueiredo (2009) e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família em contexto clínico. Métodos: Estudo de caso qualitativo realizado com base no MDAIF em contexto clínico nos Cuidados de Saúde Primários. Este estudo focou-se no processo de intervenção familiar desenvolvido com uma família de uma adolescente de 16 anos que engravida, fruto de uma relação fugaz com um rapaz 9 anos mais velho que conheceu através das redes sociais (Facebook). Instrumentos: Genograma, Ecomapa, Apgar familiar e Escala de Graffar. Resultados: Família extensa, com diferentes subsistemas e limites rígidos. A família encontra-se na etapa do ciclo vital – família com filhos adolescentes, segundo Duvall (1977). Família de classe média. Com a gravidez não desejada da adoelscente, e apesar da relação conflituosa com a sua mãe, esta torna-se um apoio importante no percurso da vida da adolescente e no desenvolvimento do recém-nascido. Conclusões: A utilização do MDAIF permitiu o desenvolvimento das habilidades dos enfermeiros para uma abordagem familiar, contribuindo assim para dar resposta às necessidades da família, enquanto unidade alvo de cuidados. Além disto, permitiu à adolescente prosseguir com a realização do seu projeto de vida, com o apoio familiar e social. Sugere-se a continuidade da utilização do MDAIF.