8 resultados para Sistema cardiovascular Doenças Fatores de risco - Teses
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
CONTEXTO: A nossa investigao estuda o stress no trabalho e a sua relao com a sade mental. Descrevemos fatores especficos e de risco psicossocial no trabalho, particularmente no trabalho dos enfermeiros, e as suas implicaes para a sade mental e para o bem-estar biopsicossocial, tais como: Tipo de trabalho; Contedo do trabalho; Desempenho de papel; Relaes interpessoais e grupais; Desenvolvimento da carreira; Novas tecnologias e Aspetos organizacionais. OBJETIVO(S): O objetivo fundamental foi estudar a influncia de algumas variveis pessoais e situacionais de risco biopsicossocial na sade mental e no bem-estar dos profissionais de sade, em contexto hospitalar METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, do tipo correlacional. A recolha de informao obedeceu a um protocolo constitudo por dados pessoais e as escalas: Satisfao geral do trabalho, Questionrio geral de sade, Questionrio de sade, Escala de fadiga crnica, Escala de ansiedade cognitiva-somtica, Inventrio de personalidade de Eysenck, Inventrio clnico de autoconceito, Inventrio de resoluo de problemas, Questionrio de vulnerabilidade ao stress e Questionrio de stress ao trabalho. A amostra foi no probabilstica intencional, constituda por 570 enfermeiros, a laborarem por turnos e em regime normal, no contexto hospitalar, perfazendo, no final, 360 enfermeiros. RESULTADOS: Os principais resultados apontam o seguinte: Os enfermeiros manifestam algum descontentamento com o ambiente de trabalho; A globalidade da amostra demonstra ndices de sade baixos; Regra geral, todos os enfermeiros esto vulnerveis ao stress; Em relao ao stress produzido pelas circunstncias organizacionais, a totalidade da amostra revela elevados ndices de stress e o seu bem-estar biopsicossocial, manifestamente afetado. CONCLUSES: Destes resultados fomos levados a concluir que quanto maior for a fadiga crnica, o neuroticssimo e a ansiedade cognitiva, maior ser a tendncia dos enfermeiros para diminurem a autorresponsabilizao e o medo. Esta relao pode tornar-se circular e levar a comportamentos desajustados como, por exemplo, indiferena, desinteresse, relaes interpessoais conflituosas, entre outros aspetos. As consequncias de tais comportamentos podero traduzir-se em absentismo, erros de desempenho ou vontade de abandonar a instituio.
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Enquadramento: As doenças cardiovasculares so a principal causa de morte, cuja etiologia surge da conjugao de fatores de risco, causando uma patogenia complexa. Objetivos: identificar quais os fatores de risco, em presena, nos profissionais de sade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu; analisar a relao das variveis sociodemogrficas (sexo e idade) com o risco cardiovascular. Mtodos: Estudo quantitativo e no experimental, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao Questionrio de Nvel de Risco Cardiovascular (QNRC) (Cunha & Macrio, 2012). A amostragem no probabilstica por convenincia, constituda por 1000 profissionais de sade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Resultados: Amostra maioritariamente feminina (71.3%), na faixa etria dos 36-45 anos (35.8%), a exercerem em servios mdicos (40.1%), destacando-se os enfermeiros (42.7%). Quanto presena de fatores de risco cardiovascular, 5.2% so hipertensos; 3.5% so obesos; 1.6% sofrem de doena cardaca; 1.6% sofrem de diabetes mellitus; verificou-se a presena de histria familiar de hipertenso arterial (40.6%), obesidade (7.8%), doena cardaca (15.9%), diabetes mellitus (23.4%); 69.9% apresentavam presso arterial normal; 37.3% relataram hbitos tabgicos; 80.7% no apresentavam situao sem riso em relao aos triglicerdeos, mas em 19.3% esse estava presente; 61.9% no revelaram risco no parmetro colesterol total, contudo, 38.1% patenteavam; 88.8% no apresentam risco quanto ao colesterol HDL, porm, 11.2% enquadravam-se no grupo de risco face ao colesterol HDL; 64.0% no apresentam valores de colesterol LDL considerados de risco, todavia, 36.0% revelaram valores de colesterol LDL considerados de risco. Concluso: Os resultados apontam para a realizao de sesses de esclarecimento na promoo da sade e preveno das doenças cardiovasculares para profissionais de sade. Palavras-chave: Fatores de Risco Cardiovascular; Profissionais de Sade.
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A doena cardiovascular constitui a causa de morte mais relevante em toda a Europa, incluindo Portugal, e atualmente considerada como uma juno de doena arterial coronria nas suas diversas apresentaes clnicas, eventos cerebrovasculares, doena arterial perifrica e insuficincia cardaca. De modo a contribuir para o estudo da importncia de uma interveno baseada numa estratgia populacional integrada na promoo de estilos de vida saudveis, a principal finalidade deste estudo consistiu em definir o perfil de risco cardiovascular tendo por base os dados de prevalncia de alguns fatores de risco, numa amostra de adultos (792 de ambos os sexos), em vrias regies de Portugal Continental. Para tal foram: caraterizados os hbitos alimentares, o contexto sociodemogrfico dos adultos; analisadas as correlaes entre o peso, permetro da cintura, ndice de massa corporal e a presso arterial para ambos os sexos. Os resultados revelaram uma prevalncia do excesso de peso, de obesidade e das respetivas caratersticas, como o aumento do permetro abdominal, e do IMC, sugerindo um contnuo de risco de doena cardiovascular. Verificou-se tambm uma elevada prevalncia de hipertenso nos sujeitos com excesso de peso, sugerindo a existncia de um risco cardiovascular acrescido. Os resultados obtidos neste estudo sustentam a necessidade de serem desenvolvidos planos de interveno que contribuam para a reduo do risco cardiovascular nos adultos. Palavras-chave: Estilos de vida; Hipertenso arterial; ndice de Massa Corporal; Obesidade; Risco Cardiovascular.
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Introduo A frequncia de dislipidemia em crianas e adolescentes tem vindo a aumentar rapidamente nos ltimos anos, estando o seu aparecimento associado a fatores genticos e ambientais. Este indicador, associado a outras doenças como a obesidade, constituem a sndrome metablica e so considerados fatores de risco para doena cardiovascular e diabetes, que quando presentes na infncia podem conduzir precocemente ao aparecimento destas doenças. Objetivos Avaliar o perfil de indicadores de sade de crianas no incio de um Programa de Educao Contnua; Verificar os efeitos do Programa de Educao Contnua aplicado durante 36 meses (ginstica funcional, brincadeiras de rua e das aulas de natao), sobre os resultados dos exames iniciais de colesterol, triglicerdeos e do IMC. Mtodos - Estudo quantitativo, exploratrio e descritivo de corte transversal, realizado entre 2012 e 2015 numa amostra no probabilstica por convenincia de 165 crianas, 70,0% da populao-alvo. As crianas tinham entre 7 a 12 anos de idade, 40,59% entre 11 e 12 anos e 54% eram do sexo feminino. Eram beneficirias de um plano de sade que integrava um programa de interveno (educao contnua e atividade fsica), designado Crescendo com Sade e foram selecionadas atravs de critrios, como: dislipidemia (colesterol total e/ou triglicerdeos elevados), sobrepeso e/ou obesidade, e histria familiar de HAS e DM. Os dados clnicos foram obtidos na consulta de enfermagem, utilizando-se a recolha de sangue para dosemanento do perfil lipdico no incio do programa e a cada 6 meses e avaliao do IMC na fase inicial do programa e semanalmente. Para classificao do estado nutricional foram utilizados os pontos de corte da OMS (2007). Resultados no incio do programa 69% das crianas apresentavam hipercolesterolmia, 32% aumento do colesterol, 45% tinham excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 12% risco de sobrepeso. Aps o programa de interveno, das 53% crianas que participaram de forma regular, 29% apresentaram reduo do colesterol, 16% dos triglicerdeos e o excesso de peso reduziu em 9%, aumentando contudo o risco de sobrepeso para 22%. Das que participaram de forma irregular, apenas 3% reduziram o perfil lipdico e 1% o estado nutricional. Concluses O programa de interveno permitiu uma reduo dos fatores de risco de doena metablica e permitiu melhorar os hbitos das crianas estudadas e suas famlias. Estes resultados comprovam a eficcia a curto e mdio prazo dos programas de interveno na comunidade, e realam o papel das intervenes preventivas de educao contnua e de atividade fsica regular, para o processo de reduo dos indicadores de risco metablico desde a infncia. Palavra-chave: Crianas; Perfil lipdico; Obesidade; Programa de interveno .
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Introduo: A doena cardiovascular uma das principais causas de incapacidade e diminuio da qualidade de vida. O grande investimento na atuao preventiva ou de reabilitao impe um apelo especial conjugao de esforos por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitao na qualidade de vida e outros indicadores de sade em indivduos que possuam doena cardaca, analisando a influncia das variveis sociodemogrficas, antropomtricas, clnicas, de qualidade de vida e de atividade fsica. Mtodo: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com caractersticas pr-experimentais, inquirimos 48 indivduos portadores de patologia cardaca, na sua maioria do gnero masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitao fsica para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, alm de uma ficha sociodemogrfica e clnica, instrumentos de medida aferidos e validados para a populao portuguesa (Qualidade de Vida e ndice de Atividade Fsica), os quais foram aplicados antes e aps a Fase II do Programa de Reabilitao Cardaca, Resultados: Aps implementao do Programa de Reabilitao Cardaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropomtricos (peso, IMC e PA), nas caractersticas analticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforo (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domnios emocional, fsico, social e global) e no ndice de atividade fsica (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Concluso: A evidncia dos resultados obtidos d corpo importncia duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitao cardaca, realando a necessidade de aumentar a taxa de referenciao para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperao ps-evento agudo e na preveno da doena cardiovascular e cardaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitao Cardaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.
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Enquadramento: As caractersticas do ensino contriburam para o desenvolvimento de sintomas que desencadeiam a desistncia do professor da sala de aula, no sendo Girau do Ponciano exceo. Eles so um problema de gesto pblica que requer esforos conjuntos para aliviar esta situao. As causas que aumentam esse fato tem as suas repercusses sobre a sade dos professores e dizem tambm respeito s condies de trabalho. Objetivos: Determinar a existncia de fatores que mostram a desistncia e o afastamento da sala de aula dos professores das escolas municipais da cidade de Girau do Ponciano. Mtodos: O perfil sociodemogrfico revelou tratar-se de indivduos maioritariamente do sexo feminino 88,8%, com cerca de 40 anos e possuindo o ensino superior 75,9%,sendo que 68,5% so os mais velhos em tempo de servio. O instrumento de colheita de dados sob a forma de Questionrios permitiu colher informaes relativas caracterizao sociodemogrfica, ao trabalho e sade dos professores. Resultados: Constatou-se que os participantes tinham problemas de sade psicoemocionais (50,0%); Osteoarticulares (16,6%); relacionados voz (7,4%); auditivos (1,8%); respiratrios (1,8%) e circulatrios (3,7%). A presena de problemas relacionados com a sade foi identificada em (77,7%) como fator determinante para a desistncia da sala de aula, sendo que (85,1%) revelaram que no possuam motivao para o trabalho da docncia. No praticam atividade fsica (48,8%) e a maioria detinha experincia de sala de aula de 10 a 13 anos, totalizando (68,5%). Concluso: As evidncias encontradas sustentam a necessidade de investimento na preveno de doenças e cuidados especiais com a sade do docente que deve ser orientado numa abordagem global dos fatores de risco irrompidos na profisso, encarando a preveno como uma tarefa de todos; governo, sociedades cientficas, profissionais de sade. A investigao e a anlise dos dados empricos essencial, contribuindo para dar suporte s decises da gesto e administrao escolar e poltica da escola contempornea. Palavras-chave: Trabalho Docente; Sade do Trabalhador; Professor.
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Enquadramento: As leses msculo-esquelticas relacionadas com o trabalho apresentam-se atualmente como um crescente flagelo e a profisso de msico uma atividade predisponente para a ocorrncia dessas leses, exigindo uma ateno especial dos profissionais de sade para identificar e controlar os fatores de risco. Objetivos: O presente estudo pretende identificar a prevalncia das perturbaes msculo-esquelticas nos msicos profissionais praticantes de Cordofones beliscados e analisar a sua relao com as variveis sociodemogrficas, estado de sade e caractersticas da prtica instrumental. Mtodos: Trata-se de um estudo no experimental, transversal, descritivo-correlacional e de carter quantitativo, que envolveu 70 msicos portugueses praticantes de cordofones beliscados, residentes em Viseu, Porto e Lisboa, com idades compreendidas entre 18 e 55 anos. Foi realizado com recurso ao uso de um questionrio que avalia as variveis sociodemogrficas, as clnicas e as relacionadas com a prtica musical e para avaliao das perturbaes musculoesquelticas utilizmos o Questionrio Nrdico Msculo-Esqueltico. Resultados: Dos msicos estudados 70,0% referem sentir perturbaes msculo-esquelticas como dor/formigueiro/dormncia nos ltimos 12 meses, tendo estes ocorrido sobretudo nos punhos/mos (68.6%), ombros (54.3%), pescoo e regio lombar (44.3%). Observmos que so vrios os fatores risco das perturbaes musculoesquelticas como a idade avanada, um ndice de Massa Corporal mais elevado, o consumo de bebidas alcolicas, no praticar atividade fsica, o excesso de espetculos, a postura adotada, instrumentos mais pesados e tocar sem pausas. Concluses: O nosso estudo refora a ideia de que as perturbaes msculo-esquelticas esto presentes nos msicos portugueses e que a sua origem est relacionada com caractersticas individuais, estado de sade e exigncias da prtica instrumental. Cabe ento ao Enfermeiro de Reabilitao criar estratgias preventivas, para evitar que os fatores de risco acrescidos causem ou aumentem as j instaladas leses msculo-esquelticas nos msicos, promovendo uma carreira longa e saudvel. Palavras-chave: Msicos; Leses musculoesquelticas; Fatores de risco; Enfermagem de Reabilitao.
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O sector avcola enfrenta atualmente dois desafios muito estimulantes. O primeiro decorre do aumento, que se prev continuar a crescer, nos nveis de procura de carne de aves no mercado interno e internacional; o segundo decorre do facto da criao avcola ter adotado mtodos de produo mais intensivos (kg peso vivo/m2/ano) e em maior escala, i.e. com maior concentrao animal na mesma explorao. Este carcter vincadamente industrial tem merecido uma natural ateno das sociedades e das autoridades pecurias no sentido desta economia de escala passar a ter num conjunto de instrumentos legais e tcnicos o devido contrapeso para a salvaguarda das aves enquanto ser vivo. O presente trabalho tem como ponto de partida a Directiva 2007/43/CE do Conselho de 28 de Junho, relativa ao estabelecimento de regras mnimas para a proteo de frangos de carne. Em virtude de no existir ainda informao suficiente sobre a forma como a qualidade do maneio animal pode ser monitorizada, ao nvel do abate, por mdicos veterinrios e auxiliares oficiais, em frangos de criao especial segundo os modelos definidos no Regulamento (CE) n. 543/2008, urge realizar estudos neste domnio. O principal objetivo da realizao do presente trabalho de campo foi o estudo da ocorrncia das dermatites de contacto plantar (pododermatites) e da bolsa sinovial presternal em frangos produzidos em sistemas de produo considerados protetores do bem-estar animal, designadamente os seguintes: i) ar livre; e, ii) extensivo de interior. O estudo foi efetuado num centro de abate de frangos do campo, em Oliveira de Frades, entre Maio de 20012 e Maro de 2013. Os animais abatidos foram criados em exploraes com contratos de integrao situadas no Distrito de Viseu. Os dados foram recolhidos em 39 bandos diferentes da espcie Gallus domesticus, dos quais 1021 carcaas foram avaliadas aps eviscerao, o que correspondeu ao exame de uma a cada quinze aves da linha de abate. Para a avaliao da pododermatite foi utilizado o mtodo adaptado pela DGAV, enquanto para a avaliao da bursite esternal foi efetuada tendo em conta o modelo aplicado em perus por Berk em 2002. Apesar do modelo estatstico desenvolvido para a anlise dos resultados obtidos no presente trabalho exigir um maior nmero de observaes, foi possvel identificar com grande preciso alguns fatores de risco que devem ser realados pela sua relevncia no contexto dos sistemas produtivos escrutinados ou no mecanismo fisiopatolgico da dermatite de contacto, nomeadamente os seguintes: (i) a idade das aves que, apesar de no ter sido identificada uma relao directa com os scores de pododermatite e bursite, verificou-se que a idade elevada que os animais tipicamente atingem nos sistemas de produo extensivos est associada a uma taxa superior de rejeies pela inspeco sanitria; (ii) o peso pr-abate que, independentemente da inconsistncia defendida por diversos autores em relao influncia do peso vivo do frango industrial sobre a dermatite de contacto, nos animais produzidos em regime extensivo, esta varivel pode desempenhar um fator chave para a ocorrncia desta leso. De facto, h que realar que o peso destes animais tem uma importncia fulcral na modelao da biomecnica da ave, incluindo na presso exercida sobre a superfcie plantar; (iii) o tipo de sistema de abeberamento, tendo ficado demonstrado que a seleco do tipo de bebedouro tem uma importncia peculiar sobre a ocorrncia de pododermatite em frango de campo, algo que est provavelmente relacionado com a influncia exercida sobre o teor de humidade da cama. Globalmente, as frequncias de pododermatite e bursite apuradas neste trabalho devem ser consideradas inquietantes. Esta preocupao eleva-se quando se toma conscincia que as aves provieram de regimes considerados amigveis e sustentveis, pelo que urge monitorizar adequadamente aqueles sistemas produtivos, melhorar as suas condies e reanalisar os benefcios ao nvel do bem-estar animal.