7 resultados para Reformas do Ensino em Portugal

em Instituto Politécnico de Viseu


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O nosso olhar para o futuro da formação de educadores de infância e professores foca três eixos de tensão: o primeiro entre as mudanças no contexto do ensino superior, associados à alteração na habilitação profissional, que revelam uma aposta na internacionalização e a lógica e tónica maioritariamente nacional da formação de professores; o segundo entre a organização do ensino superior e a especificidade do saber dos profissionais a formar; e o terceiro entre a formação de professores no ensino superior como conduzindo a autonomia profissional e produção de conhecimento e a influência de agendas políticas e económicas, externas à arena da educação. Os três eixos implicam olhar a formação de professores como realizando-se no contexto do ensino superior mas em interface com o sistema educativo não superior, ligando-se a diferentes interlocutores e decisores. Tanto potenciais espaços de afirmação como zonas de pressão serão delimitados, num esforço de identificação das tensões que enformam quer decisões quotidianas quer reformas estruturais.

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A concretização de um Espaço Europeu de Ensino Superior está intrinsecamente relacionada com o desenvolvimento de uma competência plurilingue e intercultural por parte dos cidadãos europeus. Como consequência, a necessidade de uma língua que possa ser utilizada e compreendida por todos é um dos aspetos mais importantes que os profe ssores e estudiosos têm de enfrentar. Esta língua é uma língua franca, ou seja, uma linguagem utilizada para permitir a comunicação de rotina entre as pessoas que falam línguas diferentes. Nos tempos atuais, a escolha de uma língua franca, que possa ser us ada universalmente caiu sobre o Inglês, definida como a língua mais ensinada, lida e falada que o mundo já c onheceu (Kachru & Nelson, 2001). Desta forma, é de suma importância sensibilizar os estudantes para as atuais mudanças na natureza do Inglês, utilizado como língua franca internacional, quer na comunicação face - a - face ou interações mediadas por computador entre um número potencialmente ilimitado de oradores que não compartilham a mesma língua materna. Essa sensibilização deverá estar associada a uma pedagogia ativa, levando os estudantes a descobrir por si próprios, vinculando - os a um tipo de aprendizagem mais eficiente e eficaz, que se baseia fortemente no conceito de autonomia, considerada uma característica definidora primordial para a aprendi zagem ao longo da vida. A presente contribuição pretende dar a conhecer um projeto desenvolvido entre quatro instituições de ensino superior europeias de quatro países - França, Alemanha, It ália e Portugal com o principal intuito de fomentar nos estudante s a capacidade para a solução de desafios derivados de situações de contacto entre culturas através da língua inglesa. Pretende - se, igualmente a sensibilização para o estado atual de Inglês como língua franca. Os alunos trabalharam em 10 equipas internacio nais de 8 elementos cada, utilizando várias ferramentas online para comunicarem entre si. Cada equipa esteve responsável pela conceção e realização de uma investigação relacionada com a temática “Valores na Europa”. Numa fase inicial, cada equipa internaci onal teve de criar um questionário que foi aplicado localmente. Depois de apurados e analisados os dados relativos a cada país, os estudantes procederam a comparações, destacando semelhanças e diferenças entre as diferentes culturas e as conclusões foram d ivulgadas num compêndio final redigido de forma colaborativa.

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Este Simpósio é dedicado ao tema “Género e TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) ”, visando analisar e discutir as questões de género, no âmbito da utilização das TIC. Para desencadear a discussão, as/os participantes no Simpósio enquadrarão teoricamente o tema e apresentarão uma síntese dos resultados de diferentes estudos académicos, contribuindo, assim, para o retrato da relação entre género e utilização das TIC por crianças e jovens em Portugal. O enquadramento teórico apresentará as diferentes abordagens internacionais ao tema. Será referido o capítulo dedicado às TIC, do Guião Educação, Género e Cidadania para o 3º ciclo, e o programa de formação contínua de docentes que tem vindo a usar o referido capítulo na formação contínua de docentes, resultando na aplicação do mesmo pelos/as formandos/as em agrupamentos de escolas de todo o país. Serão também apresentados os resultados de uma investigação sobre a dimensão de género na utilização das TIC por jovens no ensino superior em Portugal. A análise das questões de género na utilização da internet pelas crianças será apresentada por pessoas da coordenação portuguesa de dois projetos europeus.

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Introdução Atualmente, existem variadíssimos estudos concernentes ao que é o perfil de desempenho para um bom professor de Educação Física, permitindo desta forma ser com alguma facilidade um bom profissional. Por sua vez, não existe tanta informação relativa ao que é ser um bom treinador. Tanto um professor como um treinador têm um papel fundamental na formação de jovens, podendo, no entanto, utilizar diferentes estratégias e métodos. Neste sentido, o presente estudo debruça-se em compreender qual o melhor perfil para um professor e para um treinador e compará-los de forma a verificar se existe ou não diferenças estatisticamente significativas entre eles. Metodologia Para a consecução do presente estudo recorreu-se aos métodos quantitativos de observação de dados (questionários aplicados diretamente aos participantes escolhidos de uma forma de amostragem por conveniência e de estratificação intencional a 1007 alunos do ensino regular público de Portugal Continental, pertencentes desporto federado), tendo os mesmos sido tratados através do software IBM® SPSS®, versão 22.00. Resultados Considerando os dados obtidos através de 1007 alunos, é possível observar as divergências estatisticamente significativas entre os perfis nas três dimensões, a dimensão humana, a dimensão técnica e a dimensão ideológica. Conclusões Em conclusão, no que diz respeito a um bom professor, este deve enraizar qualidades como a compreensão e a valorização dos alunos e, como tal, deve utilizar estratégias criativas, lúdicas e eficazes de forma a criar um clima agradável e de trabalho na sala de aula. Quanto ao treinador, este deve optar por uma postura muito mais rigorosa/exigente e menos compreensiva, focando-se na criação de atletas. Ambos devem dominar os conteúdos, ser líderes, devem estar presentes na formação do aluno/atleta e devem ter em atenção à forma como os tratam.

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O presente artigo pretende evidenciar a importância da mudança de paradigma que temos assistido em relação ao perfil do secretariado e das funções que lhes são inerentes e exigidas pelo mercado de trabalho, em organizações que se pretendem competitivas e eficientes. Pretende-se ainda demonstrar de que forma a transferência de conhecimento e os critérios de formação de nível 6 (segundo o referencial europeu de qualificação, que corresponde ao grau de licenciatura em Portugal) exigidos no Espaço Europeu de Ensino Superior contribuem para a preparação de profissionais qualificados e diferenciados para o desempenho do apoio de secretariado nas mais diversas áreas de atuação.

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“O segundo capítulo – “Fatores preditores do sucesso escolar no ensino secundário” – de Manuela Ferreira, Ana Paula Cardoso e José Luís Abrantes, continua de certa forma esta discussão, ao identificar variáveis influentes no êxito académico dos estudantes no ensino secundário. Este tema é tanto mais importante se tivermos presente que este ciclo de ensino tem registado taxas de abandono e de insucesso massivas, tendo recentemente atravessado uma profunda mudança em Portugal, com a expansão da escolaridade obrigatória e do ensino profissional. A partir de um inquérito a estudantes do ensino secundário, os autores mostram como alguns fatores são importantes para a perceção da aprendizagem e o rendimento académico, tais como o sentimento de pertença à escola, a motivação intrínseca para o curso, a “conscienciosidade” e a autoestima, a interação dos discentes e com os docentes. Trata-se, pois, de um estudo que identifica fatores promotores do sucesso escolar que não têm sido abordados no debate público e nas orientações governamentais, mas que são certamente relevantes para o desenho de políticas educativas mais eficazes e equitativas” (Veloso e Abrantes, 2013, p. 3).

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Esta investigação visa perceber se o trabalho de grupo poderá ser uma estratégia potenciadora de integração curricular o 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). Para isso, efetuou-se uma investigação de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, a uma amostra de 43 professores do 1.º CEB a lecionarem em turmas de um agrupamento de escolas do concelho de Viseu (Portugal). Os dados revelam que os docentes atribuem grande importância à metodologia de trabalho de grupo, mas utilizam-na com uma frequência variável, na sua prática letiva, em sala de aula. Indicam também o trabalho de grupo como estratégia bastante utilizada para proceder à integração curricular. Todavia, são identificados alguns obstáculos a esta prática, sugerindo mudanças na organização escolar e nas atividades letivas dos professores.