2 resultados para Rede de comunicação

em Instituto Politécnico de Viseu


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Os surtos de doenças infeciosas estão atualmente no topo das preocupações relacionadas com riscos de saúde, devido à grande capacidade de disseminação e difusão que as caracteriza e, não menos importante, por causa da eventual possibilidade de evolução dos surtos para o nível de pandemia. A nível global, os Governos e as organizações oficiais de saúde estão empenhados em criar planos para lidar com os riscos de saúde, de forma a mitigar e controlar os efeitos nefastos provocados pelas doenças infeciosas na população. O mundo mudou, devido às novas tecnologias, tornou-se globalmente digital. As pessoas, hoje, têm um novo estatuto, são atores sociais, unidos por laços sociais no seio das redes digitais, dentro das quais, têm acesso a uma vasta panóplia de informação - acerca de assuntos de saúde por exemplo, que flui livremente através da rede e diminui os limites entre o cidadão comum e os profissionais e os peritos acerca dos mais diversos temas. O utilizador atual de internet, é um "prosumer". A tecnologia permite-lhe pesquisar a informação que procura e, adicionalmente, compartilhar e comentar o resultado das suas pesquisas e da sua própria experiência pessoal. No contexto dos riscos de saúde, a comunicação é um elemento preponderante em qualquer estratégia de planeamento de risco. Por sua vez, a internet, os novos media digitais e as redes sociais online, são ferramentas postas à disposição dos consumidores, que lhes possibilitam a procura a partilha e o armazenamento de informação. Em virtude da importância que assume a comunicação nos cenários de crise, no âmbito deste trabalho, centraremos o foco da nossa atenção, nos fenómenos de comunicação, conhecidos por “passa-palavra” e “passa-palavra eletrónico” (WOM e WOM), revelando a sua influência na participação dos consumidores na dinâmica comportamental de partilha de eWOM, dentro do grupo restrito de cada indivíduo (eWOM dentro do grupo). Para produzir o nosso modelo concetual, usaram-se medidas adaptadas de outros construtos retirados da literatura, nomeadamente, “Credibilidade da fonte”; “Credibilidade de informação” e “eWOM Dentro do Grupo”.

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É consensualmente reconhecida na atualidade a relevância da leitura na sociedade, abrindo-se, de forma crescente, a uma multiplicidade de dimensões alimentadas pela comunicação em rede. No ensino superior, tais dimensões merecem particular atenção, não só pelos desafios lançados pelo seu caráter cada vez mais diversificado, como pelas possíveis consequências que daí podem advir para o futuro profissional dos estudantes. Assim, nesta comunicação temos como objetivo indagar a importância do livro na era digital enquanto possível suporte configurador de práticas de leitura literária de estudantes do ensino superior a frequentar um 1.º Ciclo de estudos de Bolonha. No que se refere à metodologia adotada, face aos objetivos do estudo, considerámos adequada uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso. Os participantes foram 27 estudantes inscritos na unidade curricular de Iniciação à Leitura e à Escrita que integra o plano de estudos da licenciatura em Educação Básica, na Escola Superior de Educação de Viseu (3.º ano, 1.º semestre, ano letivo 2015-2016). Os instrumentos utilizados foram 27 reflexões escritas individuais realizadas no âmbito do trabalho autónomo dos estudantes. A técnica privilegiada foi a análise de conteúdo. Apesar dos amplos itinerários de leitura proporcionados pela era digital, conclui-se que os estudantes atribuem grande importância ao livro impresso enquanto potenciador da motivação para a leitura literária, relegando para segundo plano possíveis vantagens do livro em suporte digital. Embora a tecnologia seja omnipresente no seu quotidiano, é o livro que resguarda os lugares das memórias que se entretecem nos seus percursos de leitura.