2 resultados para Recife(PE)
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Enquadramento: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) contribui de forma significativa para a qualidade da assistência prestada ao cliente e, as ações de enfermagem, são delineadas e individualizadas, transmitindo maior segurança, estabilidade e veracidade para o cliente e toda a equipe envolvida neste processo. Objetivo: O estudo teve como objetivo identificar os conhecimentos da equipe de enfermagem sobre a SAE e a sua participação nesse processo, revestindo-se em benefícios por sensibilizar a equipe de enfermagem da UTI Geral para a implementação de um modelo de SAE composto pelas etapas do PE: Histórico, Diagnóstico, Prescrição e Evolução de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Para a colheita de dados utilizamos um questionário elaborado para o efeito. O estudo decorreu entre o período setembro a dezembro de 2014, no Hospital Agamenon Magalhães, Recife, Brasil, numa amostra de 650 profissionais de enfermagem. Resultados: Pelos resultados do estudo verificamos que 84,4% (190) dos profissionais inquiridos demonstram ter conhecimentos sobre a SAE, 97,8% (220) concordam sobre a sua importância no planeamento da assistência e, consequentemente, com a implementação do processo, embora 41,8% (94) não manifestem motivação para trabalhar com a mesma. Conclusão: O estudo da SAE e sua implementação é de suma importância desenvolvendo competências, treinamentos e motivações para que o cuidado possa ser de qualidade. Também há necessidade de estimular e preparar os profissionais de enfermagem para atuarem de forma sistematizada junto do paciente, através do processo de enfermagem, numa relação interpessoal e marcada pela competência científica, técnica e ética. Palavras-chave: unidade de terapia intensiva; teorias de enfermagem; sistematização da assistência de enfermagem; processo de enfermagem.
Resumo:
Enquadramento: O acesso à saúde ocular em escolares dirige primariamente a prevenção de problemas visuais que dificultem o aprendizado, impossibilitando o desenvolvimento das atividades intelectuais e sociais. Os projetos de promoção da saúde oftalmológica são, para a grande maioria dos alunos, a primeira e rara oportunidade de avaliar a visão. Objetivos: Identificar os tipos de déficit visuais mais comuns nas crianças da região metropolitana do Recife; Identificar as queixas mais frequentes relacionadas a baixa de visão; Realizar campanha preventiva para identificação dos déficits, tendo como referência a Guarnição de Aeronáutica de Recife (GAR). Métodos: Estudo descritivo, transversal, intervencionista e quantitativo. A pesquisa ocorreu nos anos de 2013 e 2014, em uma população de 1500 crianças residentes na cidade de Recife, estado de Pernambuco, Brasil, com idades variando entre 7 e 9 anos, onde obtivemos uma amostra de 490 inscrições para participação no programa. Resultados: No primeiro período, atingimos 98,5% de objetividade, aumentando para 99,3% no segundo período. Os estudantes realizaram as consultas maioritariamente pela manhã (58,7%), em escola particular (81,6%) e na sua maioria (57,1%), eram do sexo feminino. A presença de queixas atingiu 78,6% e os sinais e sintomas mais referidos foram: cefaleia (20,8%), prurido ocular (17,6%) e dificuldade de enxergar o quadro (16,8%). Foram identificados e corrigidos 53 casos de erros de refração sendo o astigmatismo (4,74%), o mais diagnosticado, 7 casos de estrabismo e tratados 12 de conjuntivite. Conclusões: Em 2013, 15,1% e em 2014, 14,2% das crianças apresentaram baixa acuidade visual. Astigmatismo e miopia representam 10% dos problemas mais comuns seguidos de hipermetropia e conjuntivite. 84% do total de nossa amostra refere dificuldade de visualização no quadro negro, 68% manifestam cefaleias, 85% dor ocular, 75,5% vermelhidão ocular e 80,3% prurido ocular. Resumindo, os distúrbios visuais são comuns nas crianças, justificando programas de saúde preventiva nas unidades de saúde da FAB. Palavras-chave: Acuidade visual; Criança; Preventiva.