2 resultados para Programas de educação

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento: Apesar de o leite materno ser globalmente aceite como o alimento mais completo e efetivo para assegurar a saúde do bebé, além dos claros benefícios para a mãe, continua-se a verificar que a taxa de amamentação está ainda longe da pretendida. Objetivos: Identificar a evidência científica dos determinantes da interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre as dificuldades que levam à interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académic de estudos publicados entre janeiro de 2010 a outubro de 2015, partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir, utilizando a grelha para a avaliação crítica de um estudo. Após a avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus de estudo 4 artigos com scores entre 87.5% e 95.0%. Resultados: Como metasíntese e seleção da análise dos artigos, inferiu-se que os fatores que levam à interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé são: as preocupações com a lactação, perda de peso do bebé, doença da mãe ou a necessidade de tomar medicação, bloqueio dos ductos mamários, problemas relacionados com a gestão psicossocial, conflitos no seu estilo de vida, o posicionamento e pega inadequados, queixa de leite insuficiente ou fraco, dor à amamentação, fissuras, ingurgitamento mamário, a ansiedade materna e o choro da criança. Conclusões: Perante a evidência científica, as causas de abandono do aleitamento materno são multifatoriais e estão associadas à mãe, ao bebé e à saúde. A promoção do aleitamento materno exige programas de educação baseados na evidência, contribuindo para melhoria dos índices nacionais de prevalência da amamentação até, pelo menos aos 6 meses de vida do bebé, que se deseja cada vez mais consentânea com as melhores práticas internacionais. Palavras-Chave: Aleitamento materno; Dificuldades; Interrupção.

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Introdução O treino da força, numa perspetiva de melhoria da aptidão física, deve ser uma abordagem essencial dos programas de educação física (EF). Isto porque sem o seu desenvolvimento, assim como o incremento do desempenho das habilidades motoras, muito dificilmente se pode assegurar uma participação gratificante na atividade física e desportiva futura, com o prejuízo que daí advém para a saúde, bem-estar, confiança e vigor, da nossa juventude. Parece-nos, por outro lado, que a escola é o espaço ideal de desenvolvimento deste objetivo, pelas duas principais razões: (i) é o local universal por onde passam todas as nossas crianças e jovens; (ii) reúne condições excecionais, porque possui instalações razoáveis e materiais para a sua prática e porque dispõe de especialistas que podem assegurar a elevada qualidade de conceção e supervisão dos programas de treino (PT). Metodologia Participaram neste estudo 123 alunos do 12º ano, divididos em grupo controlo (n=31) e experimental (n= 92). Foram realizados os seguintes testes: push-up 60”, curl-up 30”, lançamento da bola medicinal (BM) com 2kg, sêxtuplo, impulsão e 30 m sprint. Os PT eram constituído por elevação gémeos, afundos, semi-agachamento, supino, butterfly, remo vertical, burpees, kettlebell, abdominais e lombares (2x15 repetições ca.60% 1 RM, durante 30” e 60” descanso). Os PT tiveram a duração de 9 semanas com 2 unidades de treino. Resultados Ambos os grupos melhoraram os seus valores médios em relação ao segundo momento da avaliação, no entanto, somente o grupo experimental apresentou ganhos estatisticamente significativos em 4 dos 6 testes aplicados, concretamente: push-up, lançamento BM, impulsão vertical e sêxtuplo. Conclusões Este estudo evidencia que as aulas de EF com um enfoque na organização e aplicação de PT de força, induzem a ganhos superiores, daí se dever realçar a importância da implementação do treino da força no contexto escolar.