6 resultados para Physical-chemical characteristics

em Instituto Politécnico de Viseu


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The objective of this study was to evaluate the chemical, color, textural, and sensorial characteristics of Serra da Estrela cheese and also to identity the factors affecting these properties, namely thistle ecotype, place of production, dairy and maturation. The results demon- strated that the cheeses lost weight mostly during the first stage of maturation, which was negatively correlated with moisture content, being this also observed for fat and protein contents. During maturation the cheeses became darker and with a yellowish coloration. A strong corre- lation was found between ash and chlorides contents, being the last directly related to the added salt in the manufacturing process. The flesh firmness showed a strong positive correlation with the rind harness and the firmness of inner paste. Stickiness was strongly related with all the other textural properties being indicative of the creamy nature of the paste. Adhesiveness was posi- tively correlated with moisture content and negatively correlated with maturation time. The trained panelists liked the cheeses, giving high overall assessment scores, but these were not significantly correlated with the physicochemical properties. The salt differences between cheeses were not evident for the panelists, which was corroborated by the absence of correlation between the perception of saltiness and the analyzed chlorides con- tents. The Factorial Analysis of the chemical and physical properties evidenced that they could be explained by two factors, one associated to the texture and the color and the other associated with the chemical properties. Finally, there was a clear influence of the thistle ecotype, place of production and dairy factors in the analyzed properties.

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Kiwi fruit is a highly nutritional fruit due to the high level of vitamin C and its strong antioxidant capacity due to a wide number of phytonutrients including carotenoids, lutein, phenolics, flavonoids and chlorophyll [1]. Drying consists of a complex process in which simultaneous heat and mass transfer occur. Several alterations occur during the drying of foods at many levels (physical, chemical, nutritional or sensorial) which are influenced by a number of factors, including processing conditions [2]. Temperature is particularly important because of the effects it produces at the chemical and also at the physical level, particularly colour and texture [3]. In the present work were evaluated the changes in sliced kiwi when exposed to air drying at different temperatures (50, 60, 70, 80 ºC), namely in terms of some chemical properties like ascorbic acid or phenolic compounds, physical characteristics like colour and texture and also at the sensorial level. All experiments followed standard established procedures and several replicates were done to assess each property. The results obtained indicated that moisture was reduced with drying by 74 to 87%, depending on the temperature. Also ascorbic acid decreased with drying, being 7% for 50 ºC and increasing up to 28% for the highest temperature (80 ºC). The phenolic compounds and antioxidant activity were also very much affected by the drying temperature. The water activity of the dried samples varied from 0.658 to 0.753, being compatible with a good preservation. Regarding colour, the total colour difference between the dried samples and the fresh sample was found to vary in the range 9.45 – 17.17. The textural parameters were also much affected by drying, namely hardness which decreased by 45 to 72 %, and all other parameters increased: cohesiveness (approximately doubled), springiness (increased 2 to 3 times) and chewiness which increased up to 2.5 times that off the fresh sample. Adhesiveness, which was observed for the fresh samples (-4.02 N.s) disappeared in all the dried samples. The sensorial analysis made to the dried samples allowed establishing the sensorial profiles as shown in Figure 1.

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The aim of the present study was to investigate the effect of different production and conservation factors on some properties of blueberries. Among the production factors considered were cultivar (Duke, Bluecrop and Ozarkblue) and production mode (organic or conventional). Regarding the conservation factors were evaluated temperature (ambient or refrigeration) and storage time (0, 7 and 14 days). The properties under study belong to three categories: physical properties (color and texture); chemical properties (moisture content, sugars and acidity) and phenolic and antioxidant properties (total phenols, anthocyanins, tannins, ABTS antioxidant activity, DPPH antioxidant activity). The results revealed that moisture content was only influenced by cultivar and that both acidity and sugar contents varied according to the production mode used. Also it was evidenced that the antioxidant activity was not statistically different between cultivars, production modes or conservation conditions. Regarding the phenolic compounds, the tannins were significantly higher for the blueberries produced in organic agriculture. Regarding color significant differences were also encountered and the most intense blue was found in blueberries from cv. Duke, produced in organic farming and stored under refrigeration. Textural attributes were also very significantly influenced by all factors at study: cultivar, production mode and conservation, and the berries from cv. Duke stored under refrigeration showed the highest firmness.

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Os antioxidantes na dieta podem ter um papel importante na prevenção de algumas doenças crónicas em seres humanos resultantes da oxidação de lípidos e outros componentes celulares por radicais livres. Os mirtilos (Vaccinium sp.) são considerados, de entre os frutos frescos, uma das melhores fontes de antioxidantes. Neste trabalho foram estudados mirtilos Nothern Highbush, da cultivar Bluecrop colhidos no estado de maturação comercial em 5 localizações diferentes: Bouças -Sever do Vouga, Estarreja, Queirã – Vouzela, Oliveira do Hospital e Vila Verde. Foram avaliadas as características físico-químicas (ºbrix, acidez, humidade, calibre, firmeza, elasticidade e parâmetros colorimétricos) dos frutos. Para a determinação da composição fenólica e a atividade antioxidante os mirtilos foram submetidos a extrações sucessivas, com metanol (2x) e depois 2 vezes com uma solução aquosa de acetona (40% v/v), durante 1 h, com o auxílio de um banho de ultrassons. Os extratos obtidos foram utilizados para a determinação da composição fenólica (compostos fenólicos totais, antocianinas e taninos) e da capacidade antioxidante (utilizando os métodos ABTS, DPPH e FRAP). Foi ainda avaliada a influência da conservação durante 6 meses a -20ºC no teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante dos frutos. Pelos resultados obtidos, nos parâmetros de textura avaliados a amostra BBO revelou maior firmeza e elasticidade, e na avaliação da cor a amostra BES apresentou uma tonalidade azul mais acentuada. Os mirtilos provenientes de Estarreja eram os mais ricos em compostos fenólicos totais, em antocianinas e taninos, e que também apresentavam maior atividade antioxidante. O armazenamento durante 6 meses a -20ºC, originou diferenças significativas nas antocianinas e na atividade antioxidante. Em geral as amostras apresentavam diferenças significativas tanto nas suas propriedades físico-químicas, como na composição fenólica e na atividade antioxidante.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características físicas e químicas de queijo Serra da Estrela de pasta semi mole e correlacionar estes resultados com os resultados da análise sensorial. Foram alvo de estudo 29 amostras de queijo Serra da Estrela produzidas com 6 ecótipos de cardo diferentes. Os queijos foram produzidos em várias queijarias da região demarcada para a produção do queijo Serra da Estrela, mais propriamente dos concelhos de Penalva do Castelo, Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres. Procedeu-se à avaliação das propriedades químicas como a humidade, o pH, cloretos, cinzas e proteínas, de propriedades físicas, como a textura e a cor e uma avaliação sensorial. Dos resultados obtidos foi possível verificar que os valores da humidade variaram entre 34, 9% e 49,8%. As cinzas e a proteína encontram-se abaixo dos valores na literatura (3,4%–5,5% e 13,0%–21,9%, respetivamente). Os cloretos variaram entre 1,1% e 3,0% e o pH entre 4,8 e 5,7. Verificou-se que com mais dias de maturação, e portanto menor humidade, as amostras apresentam, maior firmeza, menos adesividade e menos pegamento da pasta. Os valores da dureza da casca e da pasta variam entre 1,56N e 9,40N e 0,4 N e 3,4 N, respetivamente. A adesividade é bastante elevada (de -26,29 N.sec a -2,21 N.sec), o que traduz o caráter amanteigado destes queijos. Nas coordenadas de cor os valores de L* variaram entre 53,57 a 64,34, os de a* entre -4,53 e 1,29 e os de b* entre 15,56 e 29,03, revelando uma cor amarelada. Os resultados da análise sensorial não apresentam grande variabilidade entre os diferentes ecótipos e verificou-se que, em geral, as análises instrumentais realizadas acabaram por confirmar a percepção dos provadores.

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A apicultura é uma atividade em crescimento em Portugal, e por isso é cada vez mais importante caracterizar os produtos que dela derivam, e em particular o mel que é, em geral, o mais conhecido pelos consumidores. A designação DOP (Denominação de Origem Protegida) pode representar uma valorização em termos comerciais, podendo ser uma forma de diferenciação do mel português em contexto nacional e internacional. Deste modo é importante o conhecimento das suas características físico-químicas e polínicas, como fonte de demonstração dessa mesma diferenciação. O presente trabalho faz parte de um projeto de caraterização físico-química e polínica de méis, como contributo para a certificação do mel da Beira Alta como produto DOP. Recolheram-se amostras de méis produzidos pelos associados da Associação dos Apicultores da Beira Alta (AABA), no ano de 2014, afetos a 10 concelhos da área de intervenção da AABA. Os respetivos apiários localizam-se nos concelhos de Viseu, Tondela, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo, Satão, Aguiar da Beira, Mangualde, Sernancelhe e Fornos de Algodres. Foram estudadas 27 amostras de méis representativas da região da Beira Alta de acordo com o número de unidades epidemiológicas dentro de cada concelho. Os resultados para cada parâmetro analisado foram obtidos em triplicado. O pH variou entre 3,4 e 4,3; o teor de água entre 17,5 e 19,7%; o teor de sólidos solúveis totais entre 80,3 e 82,5%; a condutividade elétrica entre 0,29 e 0,82 mS/cm; cinzas totais entre 0,2 e 0,6%; e ácidos livres entre 15 e 57 meq/kg. Para a determinação da cor, recorreu-se à análise colorimétrica, tendo-se efetuado 20 determinações por amostra, obtendo-se um intervalo de variação para L entre 23,08 e 75,51, a entre -0,30 e 16,76 e b entre -1,31 e 58,36. Para a caraterização polínica dos méis construiu-se uma palinoteca de referência da flora da região, sendo as preparações de pólen elaboradas de acordo com o método acetolítico. A análise polínica quantitativa revelou que 4 amostras de méis enquadraram-se na Classe I (<20 000 grãos de pólen por 10g de mel) e as restantes 23 na Classe III (100 000 a 500 000 grãos de pólen por 10g de mel). Na análise polínica qualitativa verificou-se que 11 dos méis analisados eram multiflorais (41%), 15 monoflorais de tília (56%) e 1 monofloral de urze (4%). O pólen de Eucalyptus sp. e de Castanea sativa esteve presente em 100% das amostras.Com estes primeiros resultados pretende-se contribuir para uma caracterização mais vasta da apicultura da Beira Alta e dos méis produzidos nesta região.