3 resultados para Participação ativa dos consumidores
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Introdução: A evolução da ciência e tecnologia, as mudanças no seio das organizações de saúde, as novas e emergentes filosofias de cuidados, exigem dos profissionais de saúde uma participação ativa na formação dos seus pares, tendo o processo de supervisão clínica uma importância relevante. Objetivos: Identificar a perceção dos enfermeiros tutores especialistas sobre as competências do supervisor clínico na área de saúde infantil e pediatria. Métodos: Estudo qualitativo exploratório descritivo, fenomenológico, numa amostra de dez enfermeiros tutores dos serviços da área de pediatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça, SESARAM. Recorremos à entrevista semiestruturada e áudio gravada. Efetuámos análise de conteúdo ao “corpus” de todas as entrevistas, com definição de subcategorias e indicadores. Resultados:. Emergiu a categoria competências do supervisor clínico e as subcategorias mais referenciadas foram as caraterísticas pessoais com 38% de unidade de registo e as competências profissionais (25,7%). Nos aspetos relevantes em saúde infantil e pediatria destacaram-se também as competências pessoais e profissionais com 40,4% cada. O principal fator facilitador da supervisão foi o ser um processo estruturado (21,6%), e o dificultador foi o deficit no relacionamento interpessoal (21,7%). No global houve mais unidades de registo relacionadas com os aspetos dificultadores. Conclusão: Conscientes das perceções dos supervisores numa área tão específica como é a área de saúde infantil e pediatria, pensamos que este estudo poderá contribuir para melhorar a qualidade do processo supervisivo na enfermagem. É necessário o esforço conjunto entre o supervisor e supervisionado, melhorando os processos mediados entre as instituições e os atores, onde proliferam a partilha de saberes, experiências e objetivos profissionais. Palavras-chave: Supervisor, Mentor, Supervisor clínico, Enfermagem, Supervisão.
Resumo:
A barreira de comunicação existente entre as pessoas surdas e ouvintes prejudicam a participação ativa da pessoa surda na sociedade, uma vez que dificultam a manifestação de suas opiniões e sua interferência direta no processo de construção do conhecimento. Como forma de amenizar as desigualdades, foi promulgada em 2005 uma lei, conhecida como Lei de Libras, que dentre outras coisas, garantem o acesso bilíngue, nas línguas portuguesa e de sinais, aos serviços essenciais de saúde e educação. Este trabalho de pesquisa teve o objetivo de avaliar a percepção da pessoa surda quanto à qualidade das ações e serviços oferecidos nas unidades de saúde públicas, tendo em vista o cumprimento das leis vigentes voltadas para a inclusão da pessoa surda no acesso à saúde pública. Trata-se de um estudo de natureza exploratório-descritiva e enfoque transversal, realizado numa amostra de 15 pessoas surdas portadoras de perda auditiva severa ou profunda, de ambos os sexos (10 homens e 5 mulheres), que se comunicam através da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com idade entre 20 a 38 anos, usuárias dos serviços públicos de saúde, que buscaram atendimento em 2014. Foi utilizado um questionário estruturado. Os resultados apresentados evidenciam uma comunicação inadequada entre pacientes e profissionais da saúde, além da falta de intérpretes e de precariedade na estrutura física. Estes fatos, aliados à necessidade de contratação de intérpretes por parte dos usuários, refletem um desvio da responsabilidade do Estado, no que tange ao acesso pleno aos bens e serviços de saúde conforme as leis vigentes. Palavras-chaves: Acessibilidade; Saúde Pública; Surdez; Língua Brasileira de Sinais; Identidade surda.
Resumo:
O cinema, desde o seu início, teve uma constante necessidade de se promover. Os filmes, para além de serem um produto cultural, são também um produto que necessita de rentabilidade, tornando fulcral uma receita adequada de bilhetes vendidos para garantir retorno no dinheiro gasto à produção dos mesmos. Sendo assim, os filmes exibidos em salas de cinema são anunciados semanas ou até meses antes da sua estreia, criando, desta forma, complexas campanhas de marketing e publicidade de forma a garantir que o maior número de pessoas tome conhecimento da sua existência. No presente projeto procura-se conhecer e compreender os fatores determinantes na frequência de ida às salas de cinema, tendo como objetivo principal analisar a promoção de cinema, cada um dos meios de divulgação cinematográficos e o seu respetivo papel comunicativo, na tentativa de se perceber de que forma estes se destacam em modos promocionais, incentivando o consumidor a visionar um filme numa sala de cinema. O estudo desenvolveu-se através de uma análise conceptual teórica da promoção e consumo de cinema, dos seus respetivos meios de divulgação, e da utilização de uma abordagem quantitativa que consistiu na análise e interpretação dos resultados de um questionário que contou com a participação de 380 sujeitos. O questionário procurou compreender os hábitos de obtenção de informação cinematográfica dos inquiridos, bem como os fatores que os influenciam a ver filmes nas salas de cinema e os meios de divulgação que mais impacto causam nas suas preferências. A análise dos dados recolhidos revela que existe uma ligação entre a ida às salas de cinema e a ideia da crescente falta de tempo das pessoas, associada ao reduzido poder de compra. Já no que se refere aos fatores e meios de divulgação determinantes na escolha de filmes, os participantes destacaram a Internet e o “bocaa- boca” como principais influenciadores. Os resultados alcançados sugerem assim tendências que devem ser consideradas na implementação de uma estratégia cuja intenção seja a do aumento da frequência da ida às salas de cinema.