3 resultados para Estimulação precoce

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento – O contacto pele-a-pele na primeira hora de vida tem benefícios para a mãe e para o recém-nascido, bem como um papel importante no estabelecimento da amamentação. Objetivos – Analisar a evidência científica dos benefícios do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida; determinar a prevalência do contacto pele-a-pele e da amamentação na primeira hora de vida; verificar quais são os fatores (variáveis sociodemográficas, contextuais da gravidez e do parto, e variáveis relativas ao recémnascido) que interferem nas práticas do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida. Método – Revisão sistemática da literatura no estudo empírico I. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico, estudos publicados entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. Destes foram selecionados 4 estudos, posteriormente analisados, que tiveram em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatório e controlado de Carneiro (2008). No estudo empírico II seguiu-se um tipo de estudo quantitativo e descritivo simples, de coorte transversal, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos, entre janeiro e dezembro de 2014, das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados – Evidência de que o contacto precoce pele-a-pele, imediatamente após o parto, é um potencial estímulo sensorial, que abrange o aquecimento do recém-nascido e a estimulação tátil e olfativa, maior estabilização da temperatura, frequência respiratória e nível de glicémia, com diminuição do choro. Está associado à promoção espontânea da amamentação. Na amostra constituída por 382 mulheres, dos 18 aos 46 anos, verificou-se que o contacto pele-a-pele ocorreu em apenas 26,6% da amostra. Cerca de 92,6% da amostragem deu de mamar na primeira hora de vida. No grupo de mulheres em que houve contacto pele-a-pele e amamentação, prevalecem as que têm idade igual ou inferior a 34 anos (66,3%) e predomínio das mulheres que tiveram 5 ou mais consultas (95,9%) de vigilância da gravidez. Conclusão – Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda o contacto pele-a-pele imediatamente após o parto e promoção da amamentação na primeira hora de vida, assume-se como indispensável que os profissionais invistam na sua formação e assumam um papel importante para a realização deste contacto, estimulando e facilitando esta prática, assim como a realização de mais estudos científicos com contributos para o estabelecimento e manutenção desta prática. Palavras-chave: Contacto pele-a-pele; amamentação; primeira hora de vida.

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Este estudo analisa uma experiência de formação, na qual um grupo de 11 estudantes foi acompanhado durante o processo de planeamento, desenvolvimento e avaliação de um programa de estimulação multissensorial e reminiscências para pessoas idosas. O programa foi constituído por 12 sessões, desenvolvidas uma vez por semana (n=8) e duas vezes por semana (n=2x8). Após o desenvolvimento do programa, os alunos foram convidados a participar num focus group, cujas principais contribuições apontaram para a importância de existir um programa estruturado, com todas as sessões previamente preparadas pelos próprios estudantes e ainda para alguns aspetos relacionados com a operacionalização do programa.

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Este estudo procura examinar os benefícios de um programa de estimulação cognitiva na redução do isolamento, comportamentos de afastamento e irritabilidade e na melhoria da capacidade cognitiva e estado emocional. O programa constituído por 14 sessões foi aplicado num grupo de pessoas a residir na comunidade (n=6) e num grupo de idosos a viver em estrutura residencial (n=6). Ambos os grupos foram avaliados antes e após a intervenção com recurso ao instrumento Multidimensional Observation Scale for Elderly Subjects (MOSES). Complementarmente, foi desenvolvido um focus-group com os dinamizadores do programa, que incluiu questões acerca das suas experiências e opiniões sobre as sessões. Resultados estatisticamente significativos apontam para benefícios nos domínios das relações interpessoais e estado emocional, ambos no grupo que recebeu a intervenção no domicílio. Assim, a implementação de programas de estimulação cognitiva deve ser alargada a serviços de apoio domiciliário e projetos mais direcionados para as pessoas que vivem sozinhas.