2 resultados para Educação de crianças - Legislação - Brasil
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Enquadramento: O interesse pelo tema Educação Sexual germinou da conscientiza-ção de que a sexualidade está na essência do homem, com o ideal de ser experimentada e vivida; procura-se cada vez mais expandir esses conhecimentos com responsabilidade e naturalidade, principalmente frente à responsabilidade de educadores por participar de uma capacitação oferecida pelo grupo do Instituto Kaplan Programa / PROJETO VALE SONHAR. Objetivo: Proposemo-nos analisar a importancia da metodologia das oficinas formati-vas na Educação Sexual na Escola;Determinar a eficácia das oficinas nos conhecimentos sobre sexualidade nos adolescentes;Construir conhecimento sobre sexualidade, desmitifi- cando conceitos. Método: Foi desenvolvida uma intervenção formativa com aplicação de 03 (três) ofi-cinas, em que foram avaliados os conhecimentos antes e após a intervenção formativa. Du-rante estas oficinas foram aplicados questionários e coleta de depoimentos dos participantes. A amostra foi constituída por adolescentes de ambos os sexos, que frequentavam o 1º ano do ensino médio na Escola Estadual de Educação Básica Costa Rêgo, no ano letivo de 2013 e 2014. Resultados: Os conhecimentos sobre planejamento familiar, infecções sexualmente transmissíveis e reprodução dos adolescentes na maioria aumentaram após a intervenção formativa no âmbito da afetividade/sexualidade na adolescência. Os conhecimentos estão relacionados com a idade no sentido em que são os mais novos que demonstram mais co-nhecimentos. Na separação dos conhecimentos por sexo são as meninas que manifestam mais conhecimentos, assim como os residentes em meio urbano. A existência de irmãos, a idade e escolaridade dos pais não influenciam os conhecimentos dos adolescentes. Obser-vou-se também que os adolescentes que já tinham iniciado relações sexuais são aqueles que detêm menos conhecimentos. Conclusão: Os dados mostram que as oficinas realizadas e os questionários servi-ram para conscientização dos alunos e contribuiu para a redução dos índices de evasão escolar por motivos de gravidez, mostrando assim a importância de se tratar de educação sexual no ambiente escolar. Palavras-chave: Adolescência, Sexualidade, Educação Sexual, Planejamento Famili-ar, Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Resumo:
O estudo remete para uma experiência realizada com crianças em contexto educativo, em estreita colaboração com os seus familiares, abrangendo como eixo temático a Literatura para a infância e espaços educativos. A participação e envolvimento da família na educação das crianças, em contexto de educação pré-escolar, é um dos principais objetivos das instituições de educação ao longo de toda a escolaridade. Salientamos, nesta comunicação, a formação de leitores a partir da participação e envolvimento familiar, visando compreender que importância a leitura de histórias tem no desenvolvimento infantil. Apresenta-se como objetivo geral averiguar de que forma, a participação da família, em atividades de promoção da literatura para a infância, promove um maior envolvimento das crianças. Para tal, descreve-se, a partir de uma grelha de observação retirada do manual Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias, o envolvimento das crianças. A partir deste registo, analisa-se a repercussão da participação da família nas práticas de literatura para a infância. A investigação durou três meses e foi estruturada em cinco sessões, durante as quais a investigadora observou um grupo de 20 crianças, analisando os seus comportamentos, tendo em consideração a concentração, energia, complexidade e criatividade, expressão facial e postura, persistência, precisão, tempo de reação, linguagem e satisfação, indicadores indispensáveis para a compreensão dos resultados obtidos em cada sessão. Como resultados salientamos que, ao longo das sessões realizadas, os níveis de envolvimento do grupo mostraram-se mais significativos quando os familiares salientavam as ilustrações das histórias lidas às crianças. As ilustrações frequentemente atraentes, com cores vivas e desenhos elucidativos sobre a história narrada, suscitavam no grupo momentos de grande concentração e questionamento, relacionando a leitura ouvida com as ilustrações observadas em simultâneo. Contudo, crianças de três anos demonstravam níveis de envolvimento mais baixos que as de cinco anos. As ilustrações garantiam ao grupo poder ler as histórias sem saberem ler. Através da investigação, concluiu-se que as crianças se sentiam mais motivadas, interessadas e participativas perante uma atividade associada à literatura infantil, nomeadamente quando os familiares eram solicitados a intervir em contexto escolar.