5 resultados para CRIATIVIDADE

em Instituto Politécnico de Viseu


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente relatório final de estágio do mestrado em educação pré-escolar e ensino do 1.º ciclo do ensino básico é composto por duas partes. A primeira consiste numa reflexão crítica sobre as Práticas de Ensino Supervisionadas (PES) desenvolvidas no estágio, tanto a nível da Educação Pré-Escolar (PES II) como do 1.º Ciclo do Ensino Básico (PES III), onde se analisam aspetos pedagógicos e didáticos e as competências essenciais aos profissionais, para a promoção de um ensino de qualidade, a partir das práticas realizadas. A segunda parte deste relatório incide sobre o trabalho de investigação desenvolvido. A questão abordada reflete acerca do potencial de uma mala pedagógica concebida para a promoção de situações de exploração da expressão dramática no âmbito da Educação Pré-Escolar. Este estudo enquadra-se numa investigação de natureza qualitativa de caráter exploratório. Utilizamos diversos instrumentos para auxiliar a recolha de dados, nomeadamente, a escala de envolvimento da criança de Laevers (1994), a grelha de observação da exploração dos objetos da mala pedagógica e entrevistas semiestruturadas às crianças e à educadora. A apresentação do estudo inclui enquadramento teórico e os resultados obtidos, dando-se a conhecer as conclusões. Tais resultados permitem entender que as sessões de exploração livre da mala pedagógica e dos objetos contribuíram eficazmente para promover interações entre crianças (sem influência de idade ou sexo) e desenvolver a criatividade e imaginação das mesmas. Ao longo deste trabalho é evidenciada a importância da expressão dramática na Educação Pré-Escolar. Ela coloca, desenvolve e desafia as capacidades de transformação e de imaginação das crianças mediante diversas situações. As malas são objetos simbólicos que potenciam oportunidades para essas capacidades se desenvolverem, criando diversas situações de exploração de jogos dramáticos, num espaço pedagógico, proporcionando momentos de aprendizagens significativas, bem como momentos prazerosos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente projeto de intervenção artística com o nome “Era Uma Vez” tem como objetivo transformar Contos Tradicionais numa Performance interativa, recorrendo à tecnologia multimédia, no sentido de proporcionar ao público visitante uma viagem pelo mundo da fantasia, num ambiente multissensorial. Neste sentido, pretendeu-se implementar um espaço de lazer, de relaxamento e um convite ao mundo da fantasia, fazendo sonhar e maravilhando todos os públicos envolvidos. O local de realização da Performance foi um espaço não convencional, um prédio antigo, atualmente desabituado, na cidade de Viseu. Quanto à Performance pretendeu-se que os intérpretes e todo o espaço envolvente provocasse no público múltiplas sensações. Estas provocações poderiam libertar memórias, não fossem as histórias ou os contos muitas vezes responsáveis por incutir determinados sentimentos, valores morais e princípios ideológicos. O uso das tecnologias multimédia nas artes tem tido um crescimento exponencial. Atualmente são muitas as formas de arte que adotam a multimédia no seu processo criativo, este fator provém da necessidade de criar novas ideias, procurar ser original, tornar o produto mais atrativo. A afirmação de espaços multissensoriais ou MSE (Multi Sensory Environment - ambiente multissensorial) tem sido notável. A exploração desta metodologia de trabalho destina-se para além do desenvolvimento e aprendizagem, o querer proporcionar, bem-estar, prazer, exploração, relaxamento e encontrar equilíbrio. A metodologia aplicada para a criação deste projeto é a Metodologia Projetual de Bruno Munari. Tratando-se de um projeto artístico tem uma organização simples e minimalista que resulta de um esquema cujo a ordem é definida pelo autor do projeto mediante as suas necessidades. A Estreia teve como resultado um balanço muito positivo por parte dos participantes, a adesão e a participação do público interagindo com todo o ambiente criado superou as expectativas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O comportamento pedagógico vai sendo contruído ao longo da atividade profissional do Professor. As bases dessa construção surge na prática de ensino supervisionada, altura em que o Estagiário torna a sua ação docente mais clara, precisa, eficiente e direcionada. O ato de ensinar exige consciência, liberdade, comprometimento e criatividade, sugerindo abertura, oportunidade, intencionalidade e responsabilidade frente aos saberes adquiridos. No fundo, estamos a falar do conhecimento do professor para a prática de ensino (Sousa, 2011). Esta realidade aplica-se a todos os níveis de ensino, mas importa indagar sobre a importância do comportamento pedagógico do Estagiário no 1o ciclo de ensino básico, assim como as estratégias a utilizar para que o comportamento seja o mais adequado às diferentes faixas etárias dos alunos. Desta forma, através de uma grelha de observação adaptada de Sarmento (2012), pretendemos analisar o comportamento do Estagiário em relação às diferentes técnicas de intervenção pedagógica durante as sessões de Educação Físico-Motora no 1o ciclo do ensino básico. Foram observadas 10 sessões de 10 Estagiários, sendo 8 do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Os resultados demonstram que o Estagiário orienta cerca de 75% da sessão para a Organização, Instrução e Observação dos exercícios. A restante percentagem é atribuída ao feedback pedagógico, à afetividade do Estagiário para com os alunos e a outros comportamentos não identificados como sendo pedagógicos. É portanto necessário que os Estagiários desenvolvam e compreendam a melhor forma de controlar e gerir a turma para estimular e desenvolver a autonomia e responsabilidade dos alunos através das tarefas promovidas por este. Para isso, tal como refere Cunha (2010), é necessário que todo o professor atualize métodos, técnicas e conteúdos, seja criativo, bem como efetue uma permanente autoavaliação, pois a simples prática do ensino não garante o seu melhoramento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

De tradição oral e de origem remota, os provérbios circunscrevem a realidade cultural dos seus criadores e utilizadores. A sua riqueza reside, por um lado, na mensagem sintética e por isso, também, pragmática, ao ser utilizada como âncora em contextos específicos; reside, por outro lado, na construção de metáforas conceptuais, tradutoras de verdades e generalizações sedimentadas na observação empírica. É nestas que a língua portuguesa (LP) germina a dimensão cultural e permite a exploração de mundividências partilhadas, transparentes, translúcidas ou opacas. O trabalho que propomos apresentar descreve um conjunto de atividades realizadas com alunos do 5.o ao 8.o ano de escolaridade, no âmbito de um programa desenvolvido por um agrupamento de escolas da região de Viseu e uma instituição de ensino superior durante o ano letivo de 2013-2014. As atividades que propusemos implicaram considerar a LP a partir de diferentes prismas, perspetivando-a não só como código verbal, como herança cultural, mas também como espaço de criação e criatividade. Assim, a sedimentação de significados que foram construindo a LP é apresentada aos alunos como enigma a desvelar. Neste sentido, propomos a) analisar a representação gráfica de provérbios feita por alunos do ensino básico; b) refletir sobre a influência da LP na formação de provérbios em países de expressão portuguesa. A sua interpretação é padronizada, mas permeável a ambiguidades. Neste caso, e a partir da comparação de um exercício de equivalência entre provérbios representados pela variedade do português, revelamos a seleção dos alunos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo remete para uma experiência realizada com crianças em contexto educativo, em estreita colaboração com os seus familiares, abrangendo como eixo temático a Literatura para a infância e espaços educativos. A participação e envolvimento da família na educação das crianças, em contexto de educação pré-escolar, é um dos principais objetivos das instituições de educação ao longo de toda a escolaridade. Salientamos, nesta comunicação, a formação de leitores a partir da participação e envolvimento familiar, visando compreender que importância a leitura de histórias tem no desenvolvimento infantil. Apresenta-se como objetivo geral averiguar de que forma, a participação da família, em atividades de promoção da literatura para a infância, promove um maior envolvimento das crianças. Para tal, descreve-se, a partir de uma grelha de observação retirada do manual Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias, o envolvimento das crianças. A partir deste registo, analisa-se a repercussão da participação da família nas práticas de literatura para a infância. A investigação durou três meses e foi estruturada em cinco sessões, durante as quais a investigadora observou um grupo de 20 crianças, analisando os seus comportamentos, tendo em consideração a concentração, energia, complexidade e criatividade, expressão facial e postura, persistência, precisão, tempo de reação, linguagem e satisfação, indicadores indispensáveis para a compreensão dos resultados obtidos em cada sessão. Como resultados salientamos que, ao longo das sessões realizadas, os níveis de envolvimento do grupo mostraram-se mais significativos quando os familiares salientavam as ilustrações das histórias lidas às crianças. As ilustrações frequentemente atraentes, com cores vivas e desenhos elucidativos sobre a história narrada, suscitavam no grupo momentos de grande concentração e questionamento, relacionando a leitura ouvida com as ilustrações observadas em simultâneo. Contudo, crianças de três anos demonstravam níveis de envolvimento mais baixos que as de cinco anos. As ilustrações garantiam ao grupo poder ler as histórias sem saberem ler. Através da investigação, concluiu-se que as crianças se sentiam mais motivadas, interessadas e participativas perante uma atividade associada à literatura infantil, nomeadamente quando os familiares eram solicitados a intervir em contexto escolar.