2 resultados para Bathing Beaches

em Instituto Politécnico de Viseu


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Os idosos institucionalizados apresentam risco de queda aumentado, quando comparado com os idosos não institucionalizados. A questão das quedas deve ser encarada como um grave problema de saúde pública, dadas as suas consequências e os custos irreversíveis. Assim, o estudo pretende avaliar o risco de queda em idosos institucionalizados e determinar os fatores que lhe estão associados. Trata-se de um estudo transversal descritivo-correlacional e de natureza quantitativa, que utilizou uma amostra não probabilística por conveniência composta por 136 idosos, com idades que variam entre os 65 anos e os 99 anos de idade, com uma média de idades de 85,98 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário, que procurava obter uma caracterização sociodemográfica, e clínica dos idosos e conhecer a história e circunstâncias das quedas. Foram utilizadas as escalas de Funcionalidade Familiar, Escala de Avaliação da Dependência nos Autocuidados e por último a POMA I (Índice de Tinetti). Os resultados revelam risco de queda bastante considerável, uma vez que se verificou que cerca de 45,6% dos idosos apresenta elevado risco de queda, 16,2% médio risco e 38,2% baixo risco. Verificamos ainda que, ser do sexo feminino e ter um baixo grau de escolaridade são fatores relacionados com o aumento do risco de queda. O mesmo apuramos relativamente ao défice cognitivo, á presença de doenças neurológicas, osteoarticulares, diminuição da acuidade visual e auditiva. Contrariamente, os idosos mais autónomos na deambulação, tomar banho e na toma da medicação são aqueles que apresentam menor risco de queda. Palavras-chave: idosos, risco de queda, institucionalização, capacidade funcional e equilíbrio.

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Background: The number of centenarians is rapidly increasing in Europe. In Portugal, it has almost tripled over the last 10 years and constitutes one of the fastest-growing segments of the population. This paper aims to describe the health and sociodemographic characteristics of Portuguese centenarians as given in the 2011 census and to identify sex differences. Methods: All persons living in Portugal mainland and Madeira and Azores islands aged 100 years old at the time of the 2011 census (N = 1,526) were considered. Measures include sociodemographic characteristics and perceived difficulties in six functional domains of basic actions (seeing, hearing, walking, cognition, self-care, and communication) as assessed by the Portuguese census official questionnaires. Results: Most centenarians are women (82.1 %), widowed (82 %), never attended school (51 %), and live in private households (71 %). The majority show major constraints in seeing (67.4 %), hearing (72.3 %), and particularly in their mobility (83.7 % cannot/have great difficulties in walking/climbing stairs and 80.7 % in bathing/dressing). In general, a better outcome was found for reported memory/concentration and understanding, with 39.1 % and 42.5 % presenting no or mild difficulty, respectively. Top-level functioning (no/mild difficulties in all dimensions concurrently) was observed in a minority of cases (5.96 %). Women outnumber men by a ratio of 4.6, and statistically significant differences were found between men and women for all health-related variables, with women presenting a higher percentage of difficulties. Conclusion: Portuguese centenarians experience great difficulties in sensory domains and basic daily living activities, and to a lesser extent in cognition and communication. The obtained profile, though self-reported, is important in considering the potential of social and family participation of this population regardless of their functional and sensory limitations. Based on the observed differences between men and women, gender-specific and gender-sensitive interventions are recommended in order to acknowledge women’s worse overall condition.