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em Instituto Politécnico de Santarém


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Este estudo pretendeu analisar as determinantes (demográficas, indicadores/ perceção de saúde, socioeconómicas e motivacionais) da adesão e desistência de programas de treino personalizado. Fizeram parte da amostra de conveniência adultos de ambos os géneros, oriundos de academias da cidade de Pelotas-Brasil, que ofereciam programas de treinos personalizados, sendo100 praticantes e 42 desistentes. Foram medidas as variáveis género, idade, cor da pele, índice de massa corporal, tabagismo, autoperceção de saúde, situação conjugal e nível socioeconómico. Para avaliar a motivação, foi utilizado o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física, constatando-se que a maioria dos praticantes e desistentes de treino personalizado foram mulheres jovens, de nível socioeconómico elevado. As dimensões consideradas como mais motivadoras para a prática do treino personalizado foram: “Controle de Estresse”, “Saúde”, “Estética” e “Prazer”. Por outro lado, os motivos mais prevalentes para desistência foram a “Falta de Tempo” e a “Falta de Motivação” para a prática.

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Este estudo teve como objetivos verificar a validade fatorial e a validade interna da versão brasileira do Exercise Motivation Inventory-2 (EMI-2) e comparar os principais motivos para prática de exercício tendo em conta os contextos de academia e personal training. Um total de 588 praticantes de exercício da cidade de Pelotas/RS/Brasil (405 de academia e 183 de personal training) preencheram o EMI-2, o qual é constituído por 51 itens, agrupados em 14 motivos (fatores) para prática de exercício físico. A validade fatorial do EMI-2 foi testada através da realização de análises fatoriais confirmatórias e a validade interna através do alfa de Cronbach. Para a verificar o efeito do contexto nos motivos foi utilizada a MANOVA e calculado o tamanho do efeito. Os resultados obtidos dão suporte à estrutura original do EMI-2 com 14 fatores, nesta amostra. Verificou-se um efeito multivariado significativo do contexto sobre os motivos de prática [Wilks’ λ = 0.912, F (14, 573.000) = 3.9, p < 0.001, η² = 0.088]. Os motivos de “Prazer”, “Força e resistência”, “Desafio”, “Socialização”, “Competição” e “Reconhecimento Social” foram significativamente superiores no contexto de academia e os motivos de “Agilidade” e “Prevenção de Doenças” foram significativamente superiores no contexto de personal training.