5 resultados para Escolas técnicas - Qualidade de ensino

em Instituto Politécnico de Leiria


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As transformações ocorridas nos últimos anos no sistema educativo despertaram a necessidade de melhorar os níveis de aprendizagem e sucesso escolar dos alunos, orientando as políticas para reformas que abrangessem a qualidade dos professores e do ensino. O sistema de avaliação do desempenho desenvolvido nos últimos anos tem como objetivos principais a melhoria da qualidade do ensino bem como a valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes. O nosso estudo tem como finalidade averiguar se a avaliação do desempenho docente tem influência na satisfação profissional dos professores do ensino público. Para a sua concretização realizou-se um estudo numa abordagem quantitativa, junto de 80 professores contratados e do quadro, posicionados em diferentes escalões da carreira docente e a exercerem funções em diferentes níveis de ensino e em diferentes grupos de recrutamento em 10 agrupamentos de escolas. O estudo permitiu concluir que para a maior parte dos docentes inquiridos a avaliação do desempenho docente não teve influência na sua satisfação profissional.

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A escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenças, pela igualdade de oportunidades e por uma educação de qualidade para todos, inclusive para crianças que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequação de currículos, de estratégias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupõe novas perspetivas sobre o currículo nas quais a flexibilização, os modelos pedagógicos de diferenciação e a adequação possibilitam o acesso e igualdade de condições para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as perceções dos professores do Ensino Secundário acerca das adequações curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido através de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do décimo ano, em que está integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizámos os diários, entrevistas e análise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construção. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a inclusão de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos teóricos e pedagógicos da escola inclusiva. Concluímos que as escolas necessitam de se envolver na criação de currículos flexíveis e adequados às NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gestão curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaboração de adequações curriculares e de diferenciação na sala de aula.

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Quando a criança chega à sala de aula, já traz consigo uma «bagagem» de comportamentos aprendidos no contexto familiar, nas interações com professores anteriores, com pares, ou noutros contextos em que se encontra inserida. Essa diversidade de comportamentos espelha-se no conjunto de alunos que constituem uma turma, os quais assumem características específicas que, por vezes, determinam a sua sinalização para intervenção psicoterapêutica, e que se encontram num mesmo contexto de sala de aula, em que outros alunos, não sinalizados para a referida intervenção, também estão. Por outro lado, os fatores afetivos e o estilo de liderança adotados pelo professor exercem um papel determinante na motivação, no desempenho académico e na forma como os alunos encaram a aprendizagem. Este estudo remete-nos para as principais perspetivas teóricas em torno do desenvolvimento e da aprendizagem, para o conceito de vinculação e socialização e para os diferentes estilos educativos. Abordamos também a importância da gestão de sala de aula e de adotar práticas pedagógicas baseadas no reforço positivo, promotoras do desenvolvimento de perceções positivas por parte dos alunos, relativamente ao professor. Estas são uma mais-valia neste processo, constituindo uma alavanca para a aprendizagem, fazendo a diferença na perceção entre um professor «facilitador», exímio na arte de promover as capacidades de um aluno e um professor considerado «obstáculo», capaz de o demover das suas realizações e expetativas. A presente investigação é do tipo quantitativo, não-experimental, na qual participaram 48 alunos, distribuídos por duas categorias (13 alunos sinalizados para avaliação psicoterapêutica e 35 alunos não sinalizados para avaliação psicoterapêutica). vi Na recolha de dados foram utilizados instrumentos qualitativos (análise documental dos relatórios técnico pedagógicos, programas educativos individuais e relatórios psicológicos dos alunos) e quantitativos (inquéritos por questionário), utilizando-se, portanto, a triangulação de métodos, a qual permitiu um descrição mais completa do fenómeno em estudo. Os resultados obtidos permitem concluir que, se tivermos em consideração as dimensões ou subescalas do questionário da interação do professor, existem diferenças na perceção da relação interpessoal com o professor entre alunos sinalizados e não sinalizados para intervenção psicoterapêutica.